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Petrobras alcança maior processamento de gás do pré-sal na Unidade de Caraguatatuba (UTGCA)

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 25/08/2023 às 06:21
Recorde de processamento de gás do pré-sal em Caraguatatuba reforça o potencial de adaptação da UTGCA. A Petrobras destaca os investimentos no ativo como motivadores para o resultado.
Fonte: Comunica Bacia de Santos

Recorde de processamento de gás do pré-sal em Caraguatatuba reforça o potencial de adaptação da UTGCA. A Petrobras destaca os investimentos no ativo como motivadores para o resultado.

Conforme divulgado na última quinta-feira, (24/08), pela estatal, A Unidade de Processamento de Gás de Caraguatatuba (UTGCA), operada pela Petrobras, alcançou um marco histórico ao atingir 73% de processamento na camada do pré-sal em julho. Inicialmente destinada ao processamento de gás pós-sal, a UTGCA adaptou-se para acomodar a crescente produção de gás do pré-sal, resultando em uma mistura de 50% de gás rico e 50% de gás pobre. Graças à flexibilização das especificações de gás natural e melhorias operacionais, essa conquista demonstra o potencial da inovação na indústria energética.

UTGCA bate recorde de 73% de processamento de gás do pré-sal em julho 

No mês de julho, a UTGCA, pertencente à Petrobras, conquistou um marco impressionante no setor de energia.

Essa unidade alcançou a mais alta proporção diária de processamento na camada do pré-sal, atingindo um índice de 73%.

A UTGCA demonstrou sua excelência operacional ao receber e processar 13,3 milhões de m3/d de gás não processado, fornecendo ao mercado uma quantidade considerável de 12,7 milhões m3/d de gás natural especificado.

Essa realização é um testemunho dos avanços significativos no processamento de gás na região, frutos dos investimentos constantes da Petrobras em qualidade operacional.

As unidades de processamento desempenham um papel crucial na transformação do gás não comercializável originado das plataformas marítimas em produtos de grande valor.

Esses produtos incluem o Gás Natural, a porção mais leve da mistura; o GLP (gás de botijão), amplamente utilizado; e o C5+, porção mais pesada que passa por processamento adicional na Refinaria REVAP da Petrobras, localizada em São José do Campos (SP).

Dessa forma, a petroleira estatal conseguiu alcançar grandes feitos no ramo dos combustíveis apenas durante o mês de julho.

Petrobras reforça qualidade de adaptação do processamento da UTGCA em Caraguatatuba

A UTGCA, inicialmente planejada para processar gás proveniente de poços do pós-sal, passou por uma adaptação notável para acomodar a crescente exportação de gás das plataformas do pré-sal.

Isso resultou em uma mistura eficaz de aproximadamente 50% de gás rico (pré-sal) e 50% de gás pobre (pós-sal), demonstrando sua versatilidade e importância estratégica.

A autorização especial 836/2020 concedida pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), juntamente com melhorias operacionais, permitiu que a unidade elevasse a proporção de metano no gás natural, impulsionando o processamento de gás rico.

Esse esforço conjunto resultou não apenas em um marco histórico, mas também em um exemplo concreto de como a inovação e a flexibilidade podem levar a conquistas notáveis na indústria do gás.

Willian França, Diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, expressou sua satisfação com os resultados.

Ele ressaltou que o aumento na proporção de gás do pré-sal no processamento da unidade trouxe vantagens significativas para a produção.

Desde a autorização especial da ANP até julho de 2023, as melhorias implementadas na Unidade de Caraguatatuba resultaram em um aumento substancial de cerca de 2,4 bilhões de m³ de gás natural e 617 mil m³ de GLP, demonstrando o impacto positivo dessas iniciativas para o mercado e a economia como um todo.

O especialista finalizou a sua fala destacando os investimentos da Petrobras em melhorias operacionais na fábrica.

Sobre a UTGCA

A UTGCA é uma instalação essencial na indústria energética. Com uma capacidade diária de processamento de até 20 milhões de m³ de gás natural, a UTGCA recebe gás de várias plataformas. A transferência do produto é realizada por meio de um gasoduto, destacando a importância dessa unidade no tratamento de recursos naturais para atender às demandas energéticas.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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