1. Início
  2. / Petróleo e Gás
  3. / Petrobras adia entrada em operação de plataformas, mas mantém metas de produção
Tempo de leitura 2 min de leitura

Petrobras adia entrada em operação de plataformas, mas mantém metas de produção

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 24/04/2023 às 14:58
adiamento da entrada em operação de três sistemas de produção - Petrobras
adiamento da entrada em operação de três sistemas de produção – Petrobras (foto/divulgação)

A Petrobras anunciou recentemente o adiamento da entrada em operação de três sistemas de produção (FPSOs), em relação às previsões divulgadas em seu Plano Estratégico 2023-27.

No entanto, a estatal ressaltou que não espera impacto em suas metas de produção de petróleo e gás. Os FPSOs em questão são a plataforma Búzios 7, com capacidade de 225.000 barris de óleo/dia, o Integrado Parque das Baleias (IPB), com 100.000 barris de óleo/dia, e a Búzios 10, com 225.000 barris de óleo/dia. A previsão de entrada em operação foi adiada em um ano para cada plataforma, com Búzios 7 e IPB agora com previsão de entrada em 2025 e Búzios 10 em 2027.

A Petrobras destacou que, considerando o portfólio consolidado de ativos e projetos da companhia, não são esperados impactos nas metas de produção de óleo e gás natural divulgadas. No Plano Estratégico 2023-27, a empresa estabeleceu a meta de atingir 3,1 milhões de barris equivalentes de óleo e gás por dia em 2027, ante 2,6 milhões estimados para 2023.

É importante ressaltar que as metas da Petrobras consideram uma variação de 4% para mais ou para menos. Com os adiamentos das plataformas, a empresa ainda tem um tempo razoável para alcançar suas metas estabelecidas anteriormente.

Ministério de Minas e Energia solicita informações sobre projetos

No mesmo comunicado, a Petrobras informou que o Ministério de Minas e Energia solicitou informações sobre projetos da companhia para subsidiar a elaboração do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A estatal encaminhou informações da carteira vigente de projetos de investimentos em fase de implantação, das áreas de Exploração e Produção (E&P), Refino, Transporte e Comercialização (RTC), Gás e Energia (G&E) e Renováveis.

Segundo a Petrobras, todos esses projetos estão previstos em seu Plano Estratégico 2023-27, incluindo projetos exploratórios da Margem Equatorial ou de biorrefino, mesmo que em fase de planejamento.

Adiamento em meio a planos de expansão

O adiamento da entrada em operação das plataformas ocorre em meio aos planos de expansão da Petrobras. No final de 2021, a empresa divulgou seu Plano Estratégico 2023-27, que prevê investimentos de US$ 55 bilhões, em sua maioria para a exploração e produção de petróleo e gás.

O plano também inclui a venda de algumas empresas controladas pela Petrobras, como a BR Distribuidora e a Liquigás. A venda desses ativos faz parte da estratégia da empresa para reduzir seu endividamento e focar em áreas consideradas mais estratégicas, como a exploração e produção de petróleo e gás.

Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 2.300 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

Compartilhar em aplicativos