Petro-Victory quer ser a maior produtora de petróleo onshore do Brasil

A produção de petróleo no onshore brasileiro pode ter um novo líder em alguns anos. A Petro-Victory mira alto depois de adquirir 15 concessões no último leilão

O leilão da oferta permanente de petróleo da ANP alçou a americana Petro-Victory ao papel de destaque na exploração onshore do país. A companhia arrematou 15 blocos e uma uma área com acumulação marginal, todas na Bacia de Potiguar. A Eneva também está investindo no Brasil, veja aqui !
Com planos de investir, nos próximos 5 anos, US$ 20 milhões o CEO da empresa, Richard Gonzalez, falou que a empresa não vai parar por ai, já que os investimentos não ficaram restritos ao feito no último leilão.

“As conhecidas condições geológicas, e os custos de perfuração e desenvolvimento tornam a bacia Potiguar atraente para o desenvolvimento comercial de petróleo”, disse ele.
Gonzalez disse ainda que: O nosso objetivo é nos tornarmos no principal produtor de petróleo e gás onshore no Brasil. Nosso foco é o setor onshore, e nossa prioridade é crescer por aquisições (leilões da ANP, desinvestimentos da Petrobrás, aquisições do setor privado), além de um ativo programa de trabalho para as nossas 25 concessões”.

Portfólio da empresa no Brasil

Embora a compra recente no leilão do petróleo da oferta permanente ainda esteja sujeito a aprovação da ANP, ao se confirmar o negócio, a
Petro-Victory passará a ter 25 concessões no onshore Brasileiro.
18 delas estão na Bacia Potiguar, no estado do Rio Grande do Norte; cinco na Bacia do Espírito Santo, uma na Bacia de Barreirinhas, no Maranhão; e uma na Bacia de Sergipe-Alagoas, em Sergipe.

O investimento na bacia potiguar veio depois de um estudo feito pela empresa que verificou que os custos perfuração e desenvolvimento eram atraentes em relação a comercialidade do petróleo lá existente.
Segundo a petroleira serão realizados na área novos poços de desenvolvimento, avaliação e exploração, revisões de poços existentes e reprocessamento sísmico.

A Petro-Victory já está presente em 4 bacias geológicas brasileiras e futuras aquisições em outras bacias costeiras, estarão sujeitas aos rígidos critérios de investimento da companhia.
O CEO da empresa falou também sobre a expectativa de novos negócios no Brasil e se mostrou otimista em relação ao apoio e incentivos fiscais que a ANP vem dando aos pequenos e médios produtores independentes de petróleo e gás, pois isto segundo ele, aumentará toda a atividade do setor onshore no país.

Leia também ! Refinaria de Paulínia volta a produzir como antes da explosão do ano passado !

Comentários fechados para esse artigo.

Mensagem exibida apenas para administradores.