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Pesquisa mostra que você precisa DESTE salário para ser feliz

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 02/11/2024 às 20:27
A pesquisa revela que R$ 35 mil mensais é a quantia que transforma a satisfação em felicidade; além disso, o valor não garante mais alegrias.
A pesquisa revela que R$ 35 mil mensais é a quantia que transforma a satisfação em felicidade; além disso, o valor não garante mais alegrias.

Um estudo revela que quantia limite de dinheiro melhora a satisfação, mas, além disso, não garante mais alegria. Mergulhe na complexa relação entre renda e felicidade e saiba por que o verdadeiro valor pode estar em momentos simples da vida.

Você já parou para pensar se a felicidade pode realmente ser comprada?

Ou melhor: será que existe um valor exato que transforma a vida em um conto de fadas?

As respostas a essas perguntas intrigantes podem ser mais complexas do que se imagina.

Um estudo revolucionário sugere que existe uma quantia mágica que parece marcar a linha entre a satisfação plena e a estagnação emocional.

Mas afinal, quanto dinheiro é necessário para alcançar esse estado de felicidade?

Essa é uma questão que desafia mentes e corações, e as respostas podem surpreender.

De acordo com uma pesquisa realizada por Daniel Kahneman e Angus Deaton, esse número gira em torno de R$ 35 mil mensais.

Até esse valor, cada aumento salarial parece trazer um frescor à vida, como se cada novo Real fosse uma faísca de alegria.

Porém, ao ultrapassar essa quantia, a sensação de bem-estar parece estacionar.

Em suma, mais dinheiro não necessariamente significa mais felicidade.

O estudo de Kahneman e Deaton, intitulado “High income improves evaluation of life but not emotional well-being”, foi publicado em 2010 e provocou uma verdadeira revolução ao desmistificar a relação entre renda e felicidade.

Os pesquisadores descobriram que, embora a renda melhore a avaliação geral da vida, o impacto no bem-estar emocional diário possui um limite.

Ganhar mais pode elevar a satisfação geral, mas não garante momentos felizes a cada dia.

Uma nova pesquisa divulgada no ano passado trouxe mais nuances a esse debate.

Em 2023, Matthew Killingsworth, em colaboração com Kahneman e Barbara Mellers, explorou a conexão entre renda e felicidade no artigo “Income and emotional well-being: A conflict resolved”.

Essa nova abordagem revelou que, para os integrantes do grupo dos “mais felizes”, a renda ainda pode aumentar a felicidade mesmo além da linha dos R$ 35 mil mensais.

Por outro lado, aqueles que se encontram na “área sombria”, ou seja, no grupo que enfrenta mais infelicidade, perceberam que o dinheiro tem um impacto positivo apenas até certo ponto.

Após isso, as emoções tendem a se estabilizar.

Killingsworth ressaltou que o dinheiro não afeta todos da mesma maneira.

Para muitos, uma renda mais alta continua a melhorar a qualidade de vida, mas não elimina problemas emocionais.

O dinheiro pode aliviar preocupações, mas não é a solução para tudo.

Diante disso, surge uma pergunta intrigante: se o dinheiro não é a resposta para todas as nossas questões, por que continuamos a correr atrás dele?

Talvez o motivo resida no fato de que, mesmo que não aumente a felicidade diretamente, o dinheiro pode nos oferecer uma proteção contra os desafios da vida.

Essa ideia é comumente referida como “compra de segurança”.

Kahneman e Deaton deixaram claro que, até certo ponto, o dinheiro proporciona mais satisfação com a vida.

Entretanto, é crucial não se iludir achando que apenas aumentar a renda trará a felicidade.

O segredo está em encontrar um equilíbrio.

Buscar uma vida financeira estável é importante, mas é igualmente essencial valorizar as pequenas conquistas e os momentos que realmente enriquecem a nossa vida.

A pesquisa deixa claro: depois de um certo limite, o dinheiro não será capaz de adicionar mais felicidade ao cotidiano.

Enquanto nos esforçamos para construir uma base financeira sólida, devemos também nos dedicar ao que realmente importa: os momentos simples, muitas vezes intangíveis, que fazem a vida valer a pena.

Como você avalia a relação entre dinheiro e felicidade? Acredita que há um valor ideal para alcançar a satisfação plena?

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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