A energia solar tem sido um investimento cada vez mais comum na economia brasileira, mas alguns cidadãos falam que há falta de incentivo para investir e não ter que pagar tributos de ICMS. O prazo dado pelo governo federal para a isenção de impostos sobre a energia que for produzida vai até dezembro de 2022. Depois disso, é estimado que a cobrança será de 25% sobre as áreas rurais e de ao menos 29% sobre as áreas urbanas.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) realizou uma pesquisa que afirma que a troca do carvão pela energia solar poderá movimentar uma economia de R$ 73 trilhões. O relatório foi publicado durante a última quarta-feira (08) e o valor que iria movimentar a economia em trilhões seria respectivo ao final deste século A energia renovável vem sendo uma alternativa para manter a segurança energética a longo prazo, ainda mais em um contexto em que as indústrias estão tendo dificuldades, por causa da falta de chuvas, em produzir energia através de hidrelétricas.
A tentativa de abandonar o carvão vem sendo um debate presente também em outros países. Para se ter uma ideia, Petro, que é um dos candidatos de esquerda para as eleições da Colômbia, afirmou que pretende abandonar “de uma vez por todas” o uso de petróleo e de carvão no país se for eleito. Ele é a favor do uso de fontes renováveis e a sua ideia pode impactar a economia brasileira, que também é fortemente baseada em combustíveis fósseis. Enquanto isso, o Fundo destacou que deixar de fazer o uso de carvão, que foi comparado a “cocaína” pelo candidato da presidência da Colômbia, poderia trazer uma série de benefícios para a economia, como é o caso da diminuição de mudanças climáticas e aquecimento global.
Gases de efeito estufa, carvão e a energia solar
Mas, como houve o cálculo para saber qual seria a economia gerada? Para isso, o Fundo levou em conta qual é a quantidade diária de emissões e o valor que elas geram no mercado. Depois, realizou a comparação até o final do século para descobrir qual a economia gerada se elas parassem de existir.
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O FMI argumenta, além disso, que o fim do uso de carvão não deve ser visto como algo caro, porque a longo prazo, consegue-se oferecer uma série de vantagens para a fauna e flora. Há também uma redução expressiva das emissões de carbono, o que pode ajudar com que muitos países consigam chegar até o ano de 2030 com todas as suas obrigações climáticas em dia. O investimento em energias renováveis também tem a vantagens de contar com a geração de mais empregos, tanto de , de obra técnica quanto intelectual.
Apesar das vantagens, o valor inicial para começar a investir em escala mundial pode ser elevado – apesar de se pagar a longo tempo. Sem contar que muitos países ainda insistem no uso de petróleo e carvão visto que a economia é baseada nestes dois produtos, como acontece com o caso do Brasil e da Colômbia. Esse é um dos motivos que fazem com que muitos governos “empurrem com a barriga” a possibilidade de mudança de espaço e de estratégia para alcançar as metas climáticas. Para se ter uma ideia, analistas afirmam que o corte do uso de carvão pelos colombianos poderia ocasionar em uma queda do PIB, produto Interno Bruto, de ao menos 8%.