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Período difícil com o setor de construção civil em crise – PIB em queda.

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 14/07/2018 às 16:13

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Construção Civil em crise.

Período difícil com o setor de construção civil em crise. Recuo do PIB do setor representa a 16ª queda seguida. Empresas não conseguem enxergar melhora.

Com o setor de construção civil em crise, o PIB nesta área teve sua 16ª queda consecutiva nos primeiros três meses de 2018. Isso representa o pior desempenho da economia este ano. O PIB (deste setor) engloba o total faturado pelas empresas de construção civil e os salários dos seus empregados.

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Em comparativo de 2018 com o ano de 2017, ambos no mesmo período, registrou-se a queda de 2,2%, colocando em cheque assim a esperança de melhora no cenário atual diante da visão das empresas.

A Construção Civil iniciou 2018 com redução em suas atividades e vale a pena informar que a mesma representa mais de 50% dos investimentos do Brasil, mantendo como característica a enorme geração de mão de obra. Nos últimos quatro anos registrou uma queda de 20. Em qualquer base de comparação os resultados do PIB do setor demonstram que as suas atividades continuam deprimidas.

O ritmo tímido das atividades da Construção Civil se justifica pelo lento processo da recuperação da economia. Para o segundo trimestre a situação tende a não dar grandes passos. Afetados também pela grande crise provocada pela greve/paralização dos caminhoneiros, o setor de Construção Civil também apresenta perdas em suas atividades assim como em outros setores da economia no país.

O lado bom da dessa história é que a onda de demissões na construção civil deu uma trégua, mas, no entanto, não podemos dizer quando as empresas irão começar a contratar em massa.

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Insegurança no mercado

O dono da construtora MBigucci, Milton Bigucci, ressalta que a insegurança do mercado é muito grande e isso dificulta a tomada de decisão do consumidor e a geração de novos empregos. O ritmo de investimentos permanece em stand by.

Somente quando sentir que o consumidor está mais a vontade e disposto a investir em um imóvel é que ele irá lançar seus novos projetos (embora já tenha pelo menos 6 engavetas e aprovados pela Prefeitura de São Paulo), diz Milton.

“As incertezas na economia e na política estão muito fortes e o setor sente que o cliente está mais inseguro do que no começo do ano”, diz Bigucci,

Distratos

Muitos compradores devolveram seus imóveis adquiridos na planta diante da grande crise e isso se tornou um grande pesadelo para as construtoras.  O setor de Construção Civil reivindica uma forma regulamentada para minimizar as perdas quando ocorrer uma devolução. A Câmara aprovou projeto de lei que regulamenta os distratos.

  • Com a expectativa e palpite de melhora de vendas após as eleições de outubro, o empresário Alexandre Frankel (construtora Vitacon), justifica que o consumidor está assustado. Sua empresa possui 9 empreendimentos prontos para serem lançados ainda este ano.

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Falta de Investimento

Afetada pelo momento da economia, a situação da construção civil em crise sofre com a falta de investimento. A quantidade/volume de investimento atual não dá nem para fazer manutenção da infraestrutura, imagine novas construções. De qualquer forma, mesmo com todo desânimo em virtude da atual situação econômica no país, acredita-se que este setor volte a tomar fôlego até o final do ano, pós eleições.

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Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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