Peixes da Amazônia, projeto criado no governo do PT e inaugurado por Lula, vai à falência, com prejuízo de R$ 70 milhões. O colapso afeta 2,5 mil famílias e gera impacto na economia do Acre. Falhas na gestão e dívidas contribuíram para o desfecho dramático. O futuro da piscicultura na região segue incerto.
Um dos maiores empreendimentos de piscicultura do Acre, a Peixes da Amazônia S.A., teve sua falência decretada pela Justiça.
A decisão, assinada pelo juiz Romário Faria da Vara Cível de Senador Guiomard, foi divulgada na terça-feira (11). O caso marca mais um capítulo nos problemas financeiros e estruturais que a empresa vinha enfrentando desde 2018.
Segundo o portal G1 (confira a matéria aqui), a empresa público-privada entrou em processo de recuperação judicial, mas não cumpriu o plano aprovado pela Justiça, deixando de pagar credores e os honorários do administrador judicial.
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O complexo industrial também foi alvo de furtos devido ao abandono das instalações físicas, um dos fatores que inviabilizaram sua recuperação.
A Justiça determinou que o registro da empresa seja atualizado com a anotação de falência e proibiu seus representantes de exercerem atividades empresariais.
Um projeto de grande porte e sua trajetória
Fundada em 2011 como uma parceria público-privada, a Peixes da Amazônia S.A. tinha como sócios o governo do Acre, por meio da Agência de Negócios do Acre (Anac), e a Central de Cooperativas dos Piscicultores do Acre (Acrepeixe), que representava cerca de 2.500 pequenos piscicultores.
O complexo de piscicultura, inaugurado em 2013, ocupava uma área de mais de 60 hectares e incluía um laboratório de alevinagem, uma fábrica de ração para peixes e 122 tanques, dos quais 80 eram destinados à reprodução de pirarucus.
O local tinha capacidade para produzir 12 milhões de alevinos por ano, além de abrigar um frigorífico. Na época de seu auge, processava até 70 toneladas de pescado por dia e gerava 450 empregos diretos.
Entre os eventos de destaque, a empresa recebeu, em 2015, a visita de Evo Morales, então presidente da Bolívia, e do ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger. No entanto, as dificuldades começaram a surgir alguns anos depois.
Crise financeira e recuperação judicial
Em 2018, a Peixes da Amazônia S.A. entrou em recuperação judicial devido a dívidas estimadas em R$ 12 milhões, incluindo empréstimos bancários e débitos trabalhistas.
Um estudo divulgado pela Associação Brasileira de Piscicultura em 2020 revelou que a produção de pescado no Acre caiu de 8,5 mil toneladas em 2018 para 4,4 mil toneladas em 2019, uma redução de 48%, atribuída à paralisação das atividades da empresa.
Embora o governo do estado tenha buscado soluções, como reuniões com investidores para reestruturar a empresa, as tentativas de recuperação não avançaram.
Em 2019, empresários propuseram um modelo de gestão sem interferência estatal, mas o projeto não foi concretizado.
Peixes da Amazônia: impacto social e econômico
Com a falência da empresa, as 2.500 famílias de pequenos piscicultores representadas pela Acrepeixe perderam uma importante fonte de renda.
Além disso, a paralisação das atividades gerou desemprego e redução na cadeia produtiva de piscicultura no estado.
A falência também representa um rombo financeiro significativo, estimado em R$ 70 milhões, somando os investimentos feitos e as dívidas acumuladas.
O abandono das instalações, alvo de furtos, simboliza o fim de um projeto que, no início, prometia transformar a piscicultura no Acre.
O futuro da piscicultura no Acre
Com o encerramento das atividades da Peixes da Amazônia S.A., a piscicultura no Acre enfrenta desafios para retomar os níveis de produção anteriores.
Especialistas apontam que investimentos privados e parcerias sustentáveis serão fundamentais para reverter o impacto e garantir a continuidade do setor.
Será que projetos de grande porte como este podem ser viáveis no futuro? O que precisa mudar para que iniciativas similares prosperem no Brasil?
Grama que a esquerda pisa, nunca mais brota.
Faltou incentivos por parte dos governos nefastos que sucederam Lula, principalmente do inelegível, que quase acabou com a biodiversidade e a natureza do país, uma verdadeira ilação culpar o governo atual.
Matéria muito tendenciosa e não faz jus a um jornalismo imparcial e, consequentemente, a um jornalismo sério.