Em podcast, comentarista afirmou que o país poderia ser separado com muros e vistos, mas gerou críticas e debate sobre separatismo.
Durante participação em um podcast, o comentarista Paulo Bilinski lançou uma ideia que rapidamente se tornou polêmica: ele sugere dividir o Brasil em dois países, o Brasil do Norte e o Brasil do Sul, separados por muros e vistos. A declaração, feita em tom de conversa e aparentemente como provocação, foi suficiente para abrir um debate acalorado sobre separatismo, identidade nacional e desigualdade regional.
Segundo o ANCAPSU, Bilinski chegou a brincar com a ideia de que, em um cenário dividido, o Brasil do Sul teria a predominância de eleitores de direita, enquanto o Brasil do Norte ficaria com maioria de esquerda. A fala, mesmo não sendo apresentada como proposta formal, levantou questionamentos sobre as consequências políticas e econômicas de uma divisão desse porte.
O contexto da fala no podcast
A declaração surgiu durante uma conversa descontraída, sem caráter oficial. No entanto, a sugestão de erguer muros e exigir vistos entre brasileiros ganhou repercussão justamente pelo momento político polarizado do país.
-
Mega mansão de família bilionária em SP é maior que a Casa Branca, tem 11 mil m², 130 cômodos, 9 elevadores e é a 11ª maior residência do mundo
-
Casa onde viveu Machado de Assis, em ruínas, virou ação judicial — Justiça ordena restauração em 120 dias sob multa de R$ 10 mil diários
-
Irmãos fundaram fábrica de tênis, se separaram e criaram Adidas e Puma, dividindo uma cidade alemã e só fazendo as pazes décadas depois
-
Ratinho choca ao revelar conselho que evita falência, critica Faustão, defende Silvio Santos e diz que comprar o SBT custaria bilhões impossíveis
Bilinski destacou diferenças históricas e econômicas entre regiões, mas também reconheceu que separar não seria solução para os problemas nacionais.
Ainda assim, a fala gerou reações imediatas nas redes sociais e em veículos de imprensa. Para críticos, a sugestão reforça divisões internas e alimenta tensões desnecessárias. Já defensores enxergaram a fala como uma crítica irônica à dificuldade de convivência entre projetos políticos antagônicos.
Separatismo e Constituição
Um dos pontos levantados por Bilinski foi a questão constitucional. A Constituição brasileira proíbe o separatismo, mas, como destacou no podcast, essa proibição não impede que a ideia seja discutida em tese.
Ele comparou com outros casos históricos, como a independência do Brasil em relação a Portugal e a separação do Uruguai, que também ocorreram em contextos nos quais a divisão não era prevista legalmente.
Mesmo assim, especialistas lembram que a defesa de ruptura territorial pode ser interpretada como afronta à unidade nacional e dificilmente encontraria espaço político ou jurídico no Brasil atual.
Críticas à viabilidade da proposta
Embora a fala tenha sido apresentada como provocação, a ideia de dividir o país em dois blocos levanta questões econômicas sérias. O Norte e o Nordeste concentram vastos recursos naturais, como energia hídrica e minerais estratégicos, além de grande relevância turística.
O Sul e o Sudeste, por sua vez, respondem por maior parte da produção industrial e arrecadação tributária.
Separar as regiões poderia significar a criação de fronteiras artificiais, redução das trocas comerciais internas e agravamento da desigualdade social. Para muitos analistas, a medida seria inviável e traria mais prejuízos do que benefícios.
Polêmica e repercussão
Bilinski também ironizou possíveis regras de imigração entre os “dois Brasis”, sugerindo vistos de 90 dias e exigências como passagem de volta e estadia paga. A proposta, vista como uma sátira, acabou alimentando memes e discussões acaloradas online.
Críticos apontaram xenofobia velada contra nordestinos, enquanto apoiadores defenderam a fala como mera provocação política.
Ainda que sem pretensão prática, a declaração evidencia como a polarização política se reflete em narrativas de divisão territorial, transformando desigualdades históricas em instrumentos de retórica.
A frase de Paulo Bilinski no podcast expôs mais uma vez a fragilidade da coesão nacional diante de diferenças regionais e políticas. Embora não passe de uma ideia provocativa, a repercussão mostra que a noção de “dois Brasis” está cada vez mais presente no imaginário coletivo.
E você, acredita que esse tipo de provocação apenas reforça divisões ou pode servir como alerta para que o país enfrente suas desigualdades de frente? Deixe sua opinião nos comentários queremos ouvir diferentes perspectivas sobre o tema.
Separar o Brasil em 2 só na cabeça de girico o Brasil tem que continuar gigante pela própria natureza, separar nos tornaremos mais fracos, temos que nos unirmos para continuarmos cada vez mais fortes. Não admito dividir meu amado pais Brasil.
No meu entender, isso vem a tona , apenas por questão políticas, mas entendo que se hj o sul e mais desenvolvido, não porquê e melhor, mas por mais investimentos , coisa que em uma virtual separação, Brasil do Norte tá poderia diminuir essa tal diferença visto que o BN e muito superior em recursos que o do Sul e pode ter certeza, a maioria das nações pretenderia investir aqui no BN, pois temos mais recursos naturais, sobre o Agro , certamente TB creceriamos e certamente passaríamos o sul, a Índia, comércio…, depende muito também se investimento estrangeiros, pode ter certeza que viriam , claro o Brasil abrind o mercado, enfim tenho certeza que alongo prazo o Sul ficaria para trás, mas e com eles
Uma casa dividida não sobrevive de pé. Pátria tem que representar comunicação, segurança e fartura entre a população. Pra isso a fé e o respeito tem que ser o oxigênio. A fé, a saúde, a educação e o trabalho tem q estar presente em cada lar. Construam a família e o reflexo será uma nação abençoada.