A Pátria Investimentos está querendo dobrar a sua captação de fundos para um novo patamar, através do PIER11 (Pátria Infraestrutura Energia Core Renda FIP-IE).
A princípio, a Pátria Investimentos, que é gestora de ativos alternativos, conseguiu levantar R $191 milhões em agosto de 2022 e busca agora mais de R$ 400 milhões. Os recursos serão destinados para ampliar os investimentos em nove pequenas centrais hidrelétricas que somam 168 MW (megawatts).
Uma das áreas consideradas essenciais na estratégia da Pátria Investimentos são as energias renováveis. Para Daniel Sorrentino, sócio e country manager para o Brasil da gestora, esses setores são “a China dentro do Brasil”, pois crescem acima do PIB e superam as tendências macroeconômicas. Contudo, inclui-se nessa estratégia as áreas de saúde, alimentação, logística, distribuição e real estate.
Em 2020, a Pátria Investimentos foi capaz de captar US $3,1 bilhões por meio de técnicas orgânicas, e com aquisições esse volume sobe para US $4,5 bilhões. A meta é chegar a US $50 bilhões em 2025. A intenção é potencializar o papel dessas fontes de energia renovável no cenário brasileiro.
- Internet de Elon Musk (Starlink) chega ao Brasil com desconto de MAIS DE 50% visando acabar com a concorrência e inovar na conectividade brasileira, chegando em QUALQUER parte do país
- Crise sem fim! Volkswagen enfrenta demissões em massa e crise tecnológica: será o próximo caso Kodak e Nokia?
- Umas das maiores BR do Brasil será transformada! Rodovia terá duplicação de 221km e R$ 7 bi em investimentos, podendo gerar até 100 MIL empregos
- Noruega investe R$ 350 milhões em energia solar no norte de Minas Gerais
Élis Energia – empresa recebe aporte da Patria Investimentos, de US$ 120 Milhões para construir 40 usinas solares de pequeno porte até 2024
Desse modo, a Pátria Investimentos acaba de anunciar um investimento de US $120 milhões para a criação da Élis Energia, uma nova empresa focada em projetos solares de geração distribuída. Apontando para uma era de transição energética e buscando baratear contas de luz, a gestora pretende construir 35 a 40 usinas solares com capacidade instalada de 200 megawatts-pico até 2024.
A proposta da Élis é oferecer a infraestrutura necessária para o funcionamento das usinas, enquanto sua responsabilidade na venda e compensação da energia gerada será delegada às comercializadoras. “Nossa área de especialização é ter projetos, implantar usinas, operá-las e financiá-las”, disse Pierre-Yves Mourgue, presidente da Élis Energia.
A nova plataforma já fechou seu primeiro contrato de longo prazo para arrendamento de usinas solares com a Evolua Energia, além de negociações com outros agentes para cobrir sua capacidade prevista. Os empreendimentos estão programados para abranger sete Estados brasileiros: Minas Gerais, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Goiás e Mato Grosso.
Com 17 gigawatts (GW) de potência instalada no Brasil inteiro, a geração distribuída solar inclui desde telhados solares residenciais até pequenas usinas capazes de abastecer empresas. A Élis Energia chega ao mercado com benefícios tarifários concedidos à geração distribuída antes da entrada em vigor das novas regras da lei 14.300.
Fonte: Forbes