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Parque eólico no Rio Grande do Norte em fase final de comissionamento

Escrito por Renato Oliveira
Publicado em 24/04/2019 às 17:39

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Rio Grande do Norte
Parque eólico no Rio Grande do Norte

Complexo eólico de Cutia pertence a Paranaense Copel, tem capacidade de 312 MW e comissiona últimos aerogeradores em sua fase final de testes

As últimas turbinas do complexo eólico de Cutia, no estado do Rio Grande do Norte, teve as últimas turbinas comissionadas.
O Parque Eólico fica localizado no litoral Norte potiguar e conta com 180,6 MW de potência instalada com 71,4 MW de garantia vendidos em leilão de energia de reserva.

O complexo eólico envolve sete parques eólicos e pertence à estatal paranaense Copel, teve as últimas turbinas comissionadas e az parte de um complexo composto por 13 parques com 312,9 MW de potência instalada, energia suficiente para abastecer 883 mil pessoas.

Ao todo foram investidos R$ 2,1 bilhões no complexo eólico de Cutia que faz parte de um conjunto de 5 complexos construídos pela Copel no Rio Grande do Norte. Já foram entregues os parques Brisa Potiguar, São Bento, São Miguel do Gostoso e São Bento do Norte.

A empresa K2 consultoria foi responsável pelos serviços de engenharia, incluindo auxiliar na garantia da qualidade dos equipamentos entregues no local, e também de supervisionar a instalação e comissionamento das turbinas eólicas.
O prazo do contrato foi de 12 meses e abrangeu 86 turbinas de 2,1 MW, que operam a 90%, com a energia sendo comercializada no mercado de curto prazo.

A Copel adquiriu a concessão do empreendimento no 6º Leilão de Reserva que ocorreu em 31 de outubro de 2014 e o preço médio fixado em agosto de 2017 foi de R$ 174,36/MWh.

Porque o Rio Grande do Norte ?

Segundo a própria empresa, a escolha do Rio Grande do Norte para sede dos complexos da Copel, levou em consideração o potencial de geração de energia do estado, aferido por análise de dados como frequência, intensidade e direção dos ventos, além do perfil do terreno (quanto mais plano e aberto, melhor).
A regularidade dos ventos no Nordeste permite ao Brasil exibir o melhor fator de capacidade para geração com esta fonte no planeta.

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Renato Oliveira

Engenheiro de Produção com pós-graduação em Fabricação e montagem de tubulações com 30 anos de experiência em inspeção/fabricacão/montagem de tubulações/testes/Planejamento e PCP e comissionamento na construção naval/offshore (conversão de cascos FPSO's e módulos de topsides) nos maiores estaleiros nacionais e 2 anos em estaleiro japonês (Kawasaki) inspecionando e acompanhando técnicas de fabricação e montagem de estruturas/tubulações/outfittings(acabamento avançado) para casco de Drillships.

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