O combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas nos portos nacionais se faz cada vez mais necessário no cenário atual. A Interpol e a Polícia Federal pretendem realizar operações integradas para garantir mais segurança na movimentação portuária brasileira.
O setor portuário nacional ainda é a base de diversas operações de crime organizado e tráfico de materiais ao redor do mundo. Dessa forma, os chefes da Interpol no Brasil, Rodrigo Carnevale, e do Serviço de Segurança Portuária da Polícia Federal, Marcelo João da Silva, anunciaram na terça-feira, (11/10), uma parceria entre as organizações. A iniciativa de união pretende trazer operações de segurança integrada nos portos brasileiros para combater esse tipo de ação no país.
Segurança nos portos brasileiros é o principal foco da iniciativa de integração da Interpol e da Polícia Federal no combate ao crime organizado no país
A busca por segurança e o combate ao crime são iniciativas que nunca saem de pauta no mercado portuário nacional, em razão dos altos índices de criminalidade nos portos brasileiros.
Dessa forma, a Interpol e a Polícia Federal se uniram para desenvolverem iniciativas integradas para garantir a diminuição dessas operações no mercado portuário nacional.
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Os chefes da Interpol no Brasil, Rodrigo Carnevale, e do Serviço de Segurança Portuária da PF, Marcelo João da Silva, participaram da live da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) sobre cooperação interagências na proteção portuária.
Eles comentaram que as organizações estão se unindo para desenvolverem operações integradas de combate ao crime nos portos brasileiros nos próximos meses.
Isso, pois eles acreditam que a união entre os setores privado e público é indispensável na luta contra a criminalidade no setor, uma vez que ele é essencial para o desenvolvimento econômico nacional.
Também estiveram presentes na live Alice Casanova, mestre em estudos marítimos pela Escola de Guerra Naval; o diretor-presidente da ATP, Murillo Barbosa; e o coordenador do comitê de Segurança da entidade, Roberto Almeida, que é representante da Vale.
Murillo Barbosa afirmou que a ação da Interpol e da Polícia Federal reforça o compromisso do Brasil no combate às operações de crime organizado e na garantia de segurança nos portos nacionais.
Já Alice Casanova relembrou que o tráfico internacional tem utilizado o setor portuário brasileiro como um verdadeiro portão de saída e entrada de drogas e outros produtos ilícitos, retirando dos complexos o seu propósito no mercado nacional.
Interpol e Polícia Federal destacam estratégias de segurança a serem adotadas nas operações realizadas nos complexos portuários
O chefe da Interpol no Brasil, Rodrigo Carnevale, comentou sobre as principais iniciativas que devem ser tomadas nas operações junto à Polícia Federal para trazer mais segurança aos portos brasileiros.
Ele afirmou que, para aumentar a segurança, é necessária a “criação de canais seguros de comunicação, rede de confiança e ferramenta de tráfego de informações, entre todos os cooperados, para fortalecer a comunicação”.
Já o chefe do Serviço de Segurança Portuária da Polícia Federal relembrou que o tráfico de drogas é o crime mais comum e o principal a ser combatido.
“Para que a droga chegue ao porto, em vários momentos o aparato da segurança falhou antes. O porto é a última linha de defesa em relação à questão criminal. Os números provam que cada vez é crescente a apreensão de drogas”, afirmou.
Dessa forma, o desenvolvimento de canais transparentes de comunicação e fiscalização adequada das operações portuárias poderá trazer mais segurança e qualidade operacional aos portos brasileiros.
A Interpol e a Polícia Federal esperam então desenvolver boas iniciativas no combate ao crime durante os próximos meses.