Projeto do Bonde Urbano Digital recebeu R$ 6 milhões em testes e estreia em novembro de 2025 com tecnologia de indução magnética e operação 100% elétrica
O estado do Paraná anunciou em setembro de 2025 a chegada do primeiro bonde urbano sem trilhos da América do Sul, conhecido como Bonde Urbano Digital (BUD). Com início de operação previsto para novembro, o veículo ligará os municípios de Pinhais e Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, oferecendo uma alternativa inédita ao transporte público tradicional.
O projeto já recebeu R$ 6 milhões em investimentos apenas na fase de testes e promete combinar inovação, sustentabilidade e redução de custos em comparação com sistemas ferroviários convencionais.
Como funciona o novo sistema
Em vez de trilhos físicos, o BUD utiliza indução magnética e sensores instalados no asfalto, que criam um trilho virtual para guiar o veículo com precisão.
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Essa solução dispensa grandes obras de infraestrutura, reduzindo custos de implantação e permitindo adaptação rápida em áreas urbanizadas.
Segundo o Governo do Paraná, uma linha de até 15 km pode ser construída em apenas um ano, tempo muito menor do que obras tradicionais de VLT.
Capacidade e autonomia do veículo
O BUD mede 30 metros de comprimento, pode transportar até 280 passageiros e atingir velocidade de até 70 km/h.
O veículo é 100% elétrico, equipado com baterias de íons de lítio e sistema de carregamento ultrarrápido: 30 segundos de recarga garantem até 5 km de percurso, enquanto uma carga completa de 12 minutos permite autonomia para 40 km.
Outro ponto destacado é a durabilidade.
Enquanto ônibus convencionais têm vida útil de 10 a 12 anos, o BUD foi projetado para operar por até 30 anos, o que representa economia de longo prazo e menor impacto ambiental.
Sustentabilidade e inovação tecnológica
Por ser totalmente elétrico, o primeiro bonde urbano sem trilhos elimina emissões de poluentes, contribuindo para a redução de gases de efeito estufa em áreas urbanas densas.
O projeto prevê operação autônoma no futuro.
Embora conte inicialmente com operadores humanos, o BUD já tem tecnologia embarcada para condução automatizada, em linha com tendências globais de mobilidade inteligente.
Segundo os coordenadores do projeto, a inovação coloca o Paraná na vanguarda da mobilidade sustentável no Brasil.
Se bem-sucedido, o modelo poderá ser replicado em outras capitais e até em países vizinhos, tornando-se referência para transporte coletivo de baixo custo e alta eficiência.
Impacto esperado para a população
O Governo do Paraná destaca que o BUD pode transformar a experiência de deslocamento urbano ao oferecer mais conforto, segurança e eficiência.
A expectativa é que o sistema reduza custos de operação e incentive outras cidades a adotarem soluções semelhantes, especialmente em regiões metropolitanas que enfrentam congestionamentos e poluição.
Para especialistas em transporte, o projeto sinaliza uma mudança de paradigma: do modelo rodoviário poluente e caro para um sistema elétrico, flexível e escalável.
O Paraná, nesse sentido, se torna laboratório de inovação em mobilidade urbana na América Latina.
Você acredita que o primeiro bonde urbano sem trilhos pode se tornar o futuro do transporte público no Brasil? Acha que ele substituirá ônibus e VLT em grandes cidades? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir quem vive essa realidade no dia a dia.
A vantagem do trilhos é que preserva a pista, o que implica em menores custos de manutenção da via. Aqui na cidade do Rio de Janeiro as pistas do BRT afundaram rapidamente com o uso dos ônibus, o que implica em operações de recapeamento constantes.
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