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Educação sob farda: Paraná vence a 1ª votação pela expansão das escolas cívico-militares e reforça o prestígio do governador Ratinho Jr no estado.

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 27/10/2025 às 17:38
Deputados do Paraná aprovam expansão das escolas cívico-militares em primeiro turno na Assembleia Legislativa
Votação na Assembleia Legislativa do Paraná autoriza ampliação das escolas cívico-militares para tempo integral e zona rural
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Proposta amplia modelo para colégios de tempo integral e zona rural; governo Ratinho Jr defende que população apoia o sistema

A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou nesta segunda-feira (27) em primeiro turno o projeto de lei que amplia o modelo das escolas cívico-militares no estado. A proposta, enviada pelo governador Ratinho Jr (PSD), ainda precisa passar por segundo turno de votação antes de seguir para sanção — o que pode acontecer ainda hoje.

O texto autoriza a expansão do modelo para escolas de tempo integral e permite que unidades da zona rural também sejam consideradas para adesão. Até agora, a lei só valia para municípios com duas escolas estaduais na área urbana.

Segundo o governo, o Paraná possui atualmente 312 escolas cívico-militares, que atendem cerca de 190 mil alunos desde 2020, quando o modelo começou a ser implantado.

Consulta pública poderá ser repetida mais de uma vez

O projeto também muda as regras da consulta pública para adesão ao sistema. Pela nova proposta, caso não haja quórum suficiente, a escola poderá realizar quantas votações forem necessárias. Se mesmo assim o quórum não for atingido, a decisão caberá ao secretário de Estado da Educação. Hoje, a lei limita o número de consultas a três tentativas.

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Veja como funciona uma escola cívico militar na prática

Debate acalorado entre governo e oposição

Durante a votação, deputados da oposição criticaram a expansão. A deputada Ana Júlia (PT) afirmou que os dados da Secretaria de Educação e da imprensa não indicam melhora de desempenho nas escolas cívico-militares.

“O mínimo é saber se o programa funciona. Não é vir aqui e dizer que gosta, é trazer dados”, disse a parlamentar.

Já o líder do governo, Hussein Bakri (PSD), defendeu a proposta, afirmando que a população aprova o modelo e que ninguém é obrigado a participar.

“O sistema é totalmente democrático. Se em algum lugar as pessoas não são a favor, nós respeitamos”, declarou.

Próximos passos

Com 38 votos favoráveis e 8 contrários, o projeto segue agora para o segundo turno de votação. Caso seja aprovado novamente, será enviado à sanção do governador Ratinho Jr, que tem demonstrado forte apoio ao modelo desde o início da sua implantação. Informações via UOL

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Paulo Nogueira

Eletrotécnica formado em umas das instituições de ensino técnico do país, o Instituto Federal Fluminense - IFF ( Antigo CEFET), atuei diversos anos na áreas de petróleo e gás offshore, energia e construção. Hoje com mais de 8 mil publicações em revistas e blogs online sobre o setor de energia, o foco é prover informações em tempo real do mercado de empregabilidade do Brasil, macro e micro economia e empreendedorismo. Para dúvidas, sugestões e correções, entre em contato no e-mail informe@clickpetroleoegas.com.br. Vale lembrar que não aceitamos currículos neste contato.

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