Proposta amplia modelo para colégios de tempo integral e zona rural; governo Ratinho Jr defende que população apoia o sistema
A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou nesta segunda-feira (27) em primeiro turno o projeto de lei que amplia o modelo das escolas cívico-militares no estado. A proposta, enviada pelo governador Ratinho Jr (PSD), ainda precisa passar por segundo turno de votação antes de seguir para sanção — o que pode acontecer ainda hoje.
O texto autoriza a expansão do modelo para escolas de tempo integral e permite que unidades da zona rural também sejam consideradas para adesão. Até agora, a lei só valia para municípios com duas escolas estaduais na área urbana.
Segundo o governo, o Paraná possui atualmente 312 escolas cívico-militares, que atendem cerca de 190 mil alunos desde 2020, quando o modelo começou a ser implantado.
-
Rússia surpreende o mundo com míssil nuclear Burevestnik, chamado de “arma invencível” por Putin
-
Cidade no interior de São Paulo vai abrigar sede da defesa antiaérea do Exército, que contará com mísseis capazes de atingir alvos a até 15 km de altitude e até 60 km horizontalmente e radares modernos
-
Veja o que Exército, Marinha e FAB farão com os R$ 30 bilhões liberados para modernizar a Defesa
-
De Bin Laden à Venezuela: o que está por trás da volta dos Night Stalkers
Consulta pública poderá ser repetida mais de uma vez
O projeto também muda as regras da consulta pública para adesão ao sistema. Pela nova proposta, caso não haja quórum suficiente, a escola poderá realizar quantas votações forem necessárias. Se mesmo assim o quórum não for atingido, a decisão caberá ao secretário de Estado da Educação. Hoje, a lei limita o número de consultas a três tentativas.
Debate acalorado entre governo e oposição
Durante a votação, deputados da oposição criticaram a expansão. A deputada Ana Júlia (PT) afirmou que os dados da Secretaria de Educação e da imprensa não indicam melhora de desempenho nas escolas cívico-militares.
“O mínimo é saber se o programa funciona. Não é vir aqui e dizer que gosta, é trazer dados”, disse a parlamentar.
Já o líder do governo, Hussein Bakri (PSD), defendeu a proposta, afirmando que a população aprova o modelo e que ninguém é obrigado a participar.
“O sistema é totalmente democrático. Se em algum lugar as pessoas não são a favor, nós respeitamos”, declarou.
Próximos passos
Com 38 votos favoráveis e 8 contrários, o projeto segue agora para o segundo turno de votação. Caso seja aprovado novamente, será enviado à sanção do governador Ratinho Jr, que tem demonstrado forte apoio ao modelo desde o início da sua implantação. Informações via UOL
Você acha que o modelo cívico-militar realmente melhora a educação ou é apenas uma medida política?



Seja o primeiro a reagir!