Um novo bloco comercial está em formação e promete movimentar o cenário internacional. Chamado de FIT-P, o grupo reúne países de diferentes continentes com a proposta de fortalecer o comércio baseado em regras e incentivar práticas modernas no setor digital.
Onze países estão em negociação para criar um novo bloco comercial chamado FIT-P, sigla para Parceria para o Futuro do Investimento e Comércio. A proposta surge em um cenário de tensões crescentes entre os Estados Unidos e outras nações.
Segundo o FT, o grupo deve ser formado por Singapura, Nova Zelândia e Emirados Árabes Unidos como membros fundadores principais. A eles se somariam Marrocos, Ruanda, Malásia, Uruguai, Costa Rica, Panamá, Paraguai e Noruega.
Caso o grupo de países se confirme, o novo bloco contará com dois países do Mercosul, o Uruguai e Paraguai.
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Diplomatas e funcionários de diferentes regiões, incluindo Ásia, América Latina e Australásia, estão diretamente envolvidos nos planos.
Uma lista final de participantes ainda não foi confirmada, mas a proposta tem como base o comércio internacional “baseado em regras”.
Lançamento previsto
Segundo informações de diplomatas envolvidos, o grupo deve ser lançado oficialmente em uma reunião virtual marcada para novembro. Posteriormente, está previsto um encontro presencial para julho de 2026.
De acordo com uma pessoa próxima às negociações, a ideia inicial é construir uma coalizão voltada à abertura comercial e às regras internacionais. No entanto, há expectativa de que a iniciativa possa ganhar maior dimensão com o tempo.
Comércio digital em destaque
Um dos principais pontos de foco será a implementação de medidas de confiança no comércio digital. O objetivo é incentivar os países a tratarem documentos digitais e em papel da mesma forma, algo visto como essencial para agilizar processos e aumentar a eficiência.
Alguns países ainda não aceitam documentos em formato digital, o que gera barreiras. A padronização nesse aspecto é considerada fundamental para facilitar as transações internacionais.
Contexto internacional
O anúncio do FIT-P ocorre em paralelo à política comercial adotada pela administração Trump. Os EUA têm promovido acordos bilaterais rápidos, apelidados de “acordos de guardanapo”, com parceiros como União Europeia e Japão.
Esses movimentos, segundo diplomatas, fragilizam o princípio da “nação mais favorecida”, que garante tratamento igual a todos os parceiros comerciais. A prática também trouxe incertezas às cadeias globais de suprimentos.
Como resposta, a União Europeia e o bloco do Indo-Pacífico CPTPP já anunciaram planos para aprofundar seus laços, reforçando a defesa de um sistema baseado em regras.
Reações e expectativas
Cecilia Malmström, ex-comissária de comércio da União Europeia e integrante do Instituto Peterson de Economia Internacional, avaliou que o FIT-P pode se somar a esses esforços. Para ela, o grupo mostra que há países comprometidos com transparência e regras claras.
Segundo Malmström, a cooperação com a UE e o CPTPP poderia criar um movimento plurilateral, fortalecendo o comércio global.
Foco em países menores
Funcionários próximos ao projeto destacaram que o FIT-P terá como característica reunir países menores. A intenção é criar um fórum mais ágil, capaz de encontrar consensos em áreas modernas como comércio eletrônico, assinaturas digitais e documentos online.
O modelo segue inspiração do Acordo de Parceria de Economia Digital (DEPA), criado em 2020 por Chile, Nova Zelândia e Singapura. A iniciativa serviu como referência porque estabeleceu bases para a economia digital e já recebeu a adesão da Coreia do Sul.
Próximos passos
Apesar da movimentação, nem todos os países citados confirmaram a adesão ao grupo. Alguns aguardam mais informações sobre benefícios e compromissos antes de tomar a decisão.
Os ministérios do comércio de Singapura e da Nova Zelândia se recusaram a comentar os planos até o momento.
O anúncio oficial deve ocorrer no próximo mês, marcando mais um capítulo nas disputas sobre o futuro do comércio internacional.
Parabéns ao Uruguai e Paraguai onde o governo respeita os direitos dos cidadãos
Países **** !!!!
Somente países pobres e governados por ditadores ****. Paraguai e Uruguai não oferecem absolutamente nada no Mercosul, os países um pouco mais favorecidos, escravizam seus trabalhadores, Brasil está com uma dívida externa com mais de 1,3 TRILHÕES colocando bilhões de DÓLARES nesse BRICs.
E tu preocupado
Nova Zelândia é país de primeiro mundo, Dubai é país de primeiro mundo, Noruega é país de primeiro mundo, Singapura é país de primeiro mundo… acho que você é um ignorante que não estudou Geografia e nem lê jornal porque olha…. Kkkk, é cada coisa que a gente lê nessa internet….
Vc deve ter algum problema sério com comércio internacional e economia kkk. O Brasil não deve 1,3 trilhões, se tivéssemos uma dívida externa dessas, já estaríamos pior q a Argentina kkkk. A dívida externa do Brasil é mínima, totalmente inexpressiva. Pra vc ter noção, emprestamos dinheiro ao fmi, somos credores do fmi. O Brasil tem um reserva em dólares muito boa, o problema do Brasil é a dívida interna, q só tá aumentando. O brics não se põe dinheiro, só é um bloco de discussão, nem econômico é, a única coisa q se põe dinheiro é no banco do brics, mas é a china q praticamente sustenta ele