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Para se expandirem no setor elétrico no Brasil, Votorantim Energia e a CPPIB planejam investir em energia solar e aquisições de ativos de transmissão

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 15/09/2020 às 10:47
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Votorantim Energia e a empresa canadense CPPIB estudam oportunidades na geração de energia solar e não descartam investir em ativos de transmissão

A Votorantim Energia, um dos principais grupos investidores industriais do setor elétrico brasileiro, em empreendimento conjunto com a empresa canadense CPPIB, visam se expandirdm no setor elétrico nacional, avaliando oportunidades em geração solar e não descartam as aquisições de ativos de transmissão.

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Juntas, as empresas controlam de forma conjunta a Cesp, que possui usina hidrelétricas em São Paulo e ainda operam parques eólicos nos estados do Piauí e em Pernambuco, com capacidade de cerca de 560 MW e está em fase inicial de expansão, devendo atingir cerca de 1 GW, que será colocado em operação no ano de 2022.

O presidente da VTRM Energia, Fabio Zanfelice, disse que “Agora o próximo passo, dentro desse portfólio, temos como desejo que seja solar”.

Embora os riscos relacionados à fonte hídrica que afetam a produção das usinas da Cesp possam ser parcialmente compensados ​​pelos projetos de energia eólica da empresa, os projetos de energia solar irão complementar o perfil dessas usinas de fontes renováveis do grupo, que irão gerar mais energia na parte da noite.

Zanfelice ainda explicou que “Isso quer dizer que só vamos fazer solar, que é solar e mais nada? Não, vamos continuar olhando ativos que façam sentido para esse nosso portfólio, mas sempre sob essa ótica de ativos que conforme vou agregando eu reduzo o risco consolidado”. O presidente da VTRM acrescentou que, nessa linha de pensamento, também faz sentido que o empreendimento conjunto amplie seus negócios para a linha de transmissão, pois a receita desses ativos é vista como um fluxo de caixa seguro e estável.

“Apesar de normalmente o retorno ser menor, porque o risco é menor, traz uma estabilização que, em um portfólio de renováveis e hidrelétricas, é uma boa combinação. Então transmissão não está descartado, a gente já olhou ativos de transmissão no passado”, disse Fabio.

A Votorantim e a CPPIB vem estudando a instalação de painéis fotovoltaicos em sua área de parque eólico, onde o custo pode ser reduzido com a implantação de uma estrutura de transmissão.

A companhia tem uma estimativa que seus parques eólicos em operação e em construção serão suficientes para implantar projetos solares de 300 MW a 330 MW, o que tornará realidade os ativos de um parque “híbrido” que combina luz solar e energia eólica.

Zanfelice disse que essas usinas híbridas estão sujeitas à aprovação regulatória da Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, onde a legislação atual não permite que as usinas compartilhem as mesmas instalações de transmissão.

“Temos partido primeiro para solar buscando projetos híbridos porque tem otimização tanto de operação e manutenção quanto nos acessos à transmissão… mas estamos avaliando, sempre avaliamos também parques solares isolados, não deixamos de avaliar”, explicou o CEO.

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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