O Palácio da Alvorada passa a operar com energia solar após autorização do Conplan. A iniciativa, avaliada em R$ 3,5 milhões, busca transformar a residência presidencial em um marco da sustentabilidade no Brasil.
O Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, deu mais um passo em direção à sustentabilidade. O local começou a ser abastecido por uma usina de energia solar, resultado de uma obra avaliada em R$ 3,5 milhões. A meta do governo é que, até o final de 2025, toda a energia utilizada na estrutura seja proveniente de fontes renováveis.
A iniciativa foi aprovada por unanimidade pelos 32 conselheiros do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) e publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto foi analisado à luz do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), que exige aprovação prévia para qualquer intervenção em áreas tombadas.
Estrutura solar de baixo impacto e alto valor simbólico
De acordo com Aguinaldo Filho, da Secretaria de Administração da Presidência da República, a instalação das placas solares não altera o conjunto arquitetônico do Palácio. “É uma estrutura de baixa interferência no conjunto arquitetônico, mas é de grande impacto simbólico e econômico”, afirmou durante a reunião do Conselho.
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A usina solar instalada tem capacidade de 1.095 kWp, o que garantirá uma produção anual de cerca de 1.500 MWh, energia suficiente para suprir todo o consumo do Palácio da Alvorada.
A implantação do sistema fotovoltaico é fruto de uma parceria entre a Casa Civil, o Ministério de Minas e Energia (MME) e a empresa Neoenergia Brasília, por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Nos últimos quatro anos, a Neoenergia instalou 17 usinas fotovoltaicas e prevê a implementação de mais quatro até o fim de 2025, ampliando a capacidade de geração renovável no país.
Economia pública e compromisso ambiental
Segundo dados do governo federal, a nova usina solar do Palácio da Alvorada deve gerar uma economia superior a R$ 1 milhão por ano aos cofres públicos. Além de reduzir custos, o projeto contribui para a descarbonização da matriz elétrica e está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente o ODS 7 — Energia Acessível e Limpa.
Com o avanço da energia solar em uma das edificações mais simbólicas do Brasil, o governo federal reforça sua política de eficiência energética e consolida o país como um dos protagonistas da transição para fontes renováveis.



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