A Guiana aposta em uma superestrada de 500 km, com 50 pontes e investimento bilionário, para encurtar drasticamente o tempo de transporte até o Brasil e abrir caminho a um mercado de 20 milhões de consumidores.
A Guiana lançou a pavimentação de um corredor rodoviário de 500 km, com cerca de 50 pontes e investimento estimado em R$ 5 bilhões, para ligar Georgetown à fronteira com Roraima.
A meta oficial é reduzir uma rota logística que hoje pode levar até 21 dias para 48 horas, conectando-se ao mercado de 20 milhões de consumidores do Norte do Brasil.
O projeto é tratado como prioridade nacional em meio ao ciclo de crescimento impulsionado pelo petróleo.
-
Carrefour coloca R$ 8 bilhões no front com uma missão clara: encher o Brasil de novas lojas do Atacadão, mas tudo depende de um detalhe econômico
-
Empresa coloca R$ 7 bilhões na mesa para criar o novo Vale do Silício brasileiro: fábrica de semicondutores, clima estratégico e cidade de datacenters no radar
-
Pix do Banco Central: rival da Visa e Mastercard movimenta R$ 26,5 trilhões por ano com só 30 pessoas, 9 na segurança e custo quase simbólico
-
Você comprou um imóvel financiado? Então é melhor saber quem realmente deve pagar o IPTU
Ligação com Roraima e porto de Palmyra
A estrada melhora a conexão com a ponte sobre o rio Tacutu, que já integra Lethem (Guiana) a Bonfim (RR).
Ela também se articula a um porto de águas profundas em Palmyra (Berbice), no nordeste guianense, atualmente em implantação.
Essa infraestrutura portuária é peça complementar para encurtar o tempo de escoamento de cargas do Brasil rumo ao Atlântico.
Rota de 21 dias para 48 horas
Segundo o governo guianense, a pavimentação do eixo até a fronteira e a entrada em operação do porto devem reduzir drasticamente o tempo necessário para levar mercadorias do Norte do Brasil ao mar.
Hoje o transporte é feito majoritariamente por rotas fluviais extensas.
Com a rodovia e o porto, a janela cairia para cerca de dois dias, afirma o Ministério de Obras Públicas.
No trecho interno, o trajeto por terra entre Georgetown e Lethem atualmente leva, em média, 15 horas em condições favoráveis.
Quatro trechos e 50 pontes
O governo estruturou a intervenção em quatro trechos, que incluem a substituição de pontes de madeira por estruturas de concreto.
Também está prevista a eliminação de gargalos como a travessia por balsa no rio Essequibo, na localidade de Kurupukari.
No conjunto, são cerca de 50 pontes previstas. O cronograma mais otimista citado por autoridades aponta conclusão até 2030.
Onde as obras já avançaram
Uma etapa-chave, Linden–Mabura Hill (aprox. 121 km), foi contratada em 2022 com a brasileira Construtora Queiroz Galvão.
O financiamento é do Banco de Desenvolvimento do Caribe e conta com aporte do Reino Unido.
Em paralelo, o Ministério de Obras Públicas licitou e executa pacotes para dezenas de pontes entre Kurupukari e Lethem.
Essas obras substituem estruturas antigas e preparam o leito para a pavimentação integral do corredor.
Expansão do comércio com o Brasil
Do lado brasileiro, a rodovia se integra à malha de Roraima e abre uma alternativa de acesso ao mar para o Arco Norte.
Do lado guianense, o governo enxerga a conexão com a ponte do Tacutu como porta de entrada para um mercado regional de 20 milhões de pessoas.
A expectativa é ampliar o fluxo bilateral, hoje liderado por petróleo e insumos de construção, segundo especialistas.
Crescimento acelerado do PIB
Desde 2020, a Guiana registra crescimentos de dois dígitos, ancorados na produção offshore.
O país soma cerca de 800 mil habitantes, concentrados na faixa costeira.
Em 2024, o PIB avançou 43,6%, medido pela autoridade estatística. As projeções mantêm ritmo elevado, ainda que em desaceleração.
O salto econômico, porém, cobra investimentos em qualificação, educação e serviços para que os ganhos atinjam a população.
Peso estratégico da estrada
Além do vetor econômico, autoridades admitem um componente geopolítico.
A melhoria do acesso terrestre pelo interior pode agilizar deslocamentos até a região do Essequibo, território administrado pela Guiana e reivindicado pela Venezuela.
A abertura de uma via segura e perene facilita a presença do Estado em áreas remotas, com potencial de mineração e madeira.
Desafios do cronograma
O pacote completo é avaliado em quase US$ 1 bilhão e depende de aprovações ambientais e de engenharia para pontes sobre rios de grande porte. Trechos sujeitos a alagamentos sazonais também exigem soluções técnicas.
Um ponto sensível é a substituição da balsa de Kurupukari por uma ponte de pista dupla, essencial para garantir trafegabilidade durante o período chuvoso.
A fase Linden–Mabura Hill enfrenta desafios operacionais, mas segue contratada e em execução, segundo comunicados oficiais.
O que dizem os especialistas
Em entrevista, o professor Jean Marcelo Lacerda (UFT) avaliou que a conexão rodoviária tende a “aumentar ainda mais o comércio entre Brasil e Guiana”.
Ele ressaltou a necessidade de contrapartidas sociais e educacionais para que a expansão econômica não se concentre em poucos setores.
O especialista destacou que a obra responde ao novo patamar do país na indústria de petróleo e gás.
Segundo ele, a qualificação de mão de obra local será decisiva para capturar oportunidades.
Reservas de petróleo
As estimativas públicas sobre recursos recuperáveis no offshore guianense variam conforme a fonte e a metodologia.
A ExxonMobil reporta cerca de 11 bilhões de barris equivalentes já descobertos no bloco Stabroek. A S&P Global calcula 18,7 bilhões de barris equivalentes para a bacia como um todo.
O avanço do setor explica a pressa em destravar gargalos logísticos como a estrada e o novo porto.
Com a pavimentação em marcha e o porto de Palmyra avançando, como empresas de Roraima e do restante da Amazônia devem reorganizar suas rotas para aproveitar a janela de 48 horas até o Atlântico?
Será que essa estrada chegará até o Brasil? Esse governo não tem interesse em ajudar os brasileiros, se fosse chinesa já estaria pronta, mas como é para o bem do povo e u com um país livre da china , não pode. Tem pontes deixada prontas por Bolsonaro faltando só a ligação com as estradas que estão lá do mesmo jeito sem terminar, no Mato Grosso e Tocantins.
A ÚNICA COISA QUE O BOLSONARO DEIXOU FOI MULHARES DE MORTES E UMA OUTRA PARTE SEQUELADA PELA DOENÇA CHAMADA DE BOLSONARISMO
Kleiton, não dê ouvidos à esquerda e jornalistas da mídia comprada. Pequise: deputados de partidos de esquerda tinham ganas por condenar Bolsonaro por crime de ****. Eles entraram com a ação no STF. Carlos Zanim pediu informações à Ministra Nízia Trindade, do Ministério da Saúde, sobre a pandemia. A Ministra informou oficialmente ao Zanim que Bolsonaro tomou todas as providências cabíveis e necessárias para combater a pandemia. Diante dessa informação o ministro Zanim arquivou a ação por falta de provas contra ele. Sim, falta de provas, pois tudo que o Bolsonaro fez para combater a pandemia está registrado no Ministério da Saúde. Bolsonaro queria usar a logística do exército, veloz e eficaz, para levar vacinas e socorro para regiões de todo o Brasil, porém o STF o proibiu de fazer esse processo por via federal e mandou o Bolsonaro enviar as verbas aos governos de Estados. Ele teve orçamento de guerra para combater a pandemia. Enviou verbas altas aos estados, mas os governadores de muitos desses estados usaram as verbas para outras finalidades, como fez, por exemplo o consórcio nordeste. Teve governos que usou as verbas para pagar salários atrasados de servidores públicos e por aí foi. Se tivesse feito o sistema de vacinação pelas forças armadas, tudo seria mais rápido, pelos aviões da FAB, barcos da marinha e caminhões dos exércitos. Eles tem logística de guerra, ou seja para atender urgentemente feridos em combates no meio de conflitos, mas não permitirão. Quando os Estados não conseguiram levar oxigênio para a região norte. A imprensa o acusava de ****, enquanto as verbas estavam com os governadores e Bolsonaro proibido de agir.
A intenção é lugar o litoral com o interior disputado com a Venezuela,consequentemente uma ligação com o Brasil.para a guiana. Não é fundamental a ligação com a”super potencia” sul smericana.interessa mas ao Brasil que a ela.e a viagem de carro dura dois dias e não 21
Este certamente será feito histórico
Só não ficou Claro na reportagem o tempo de deslocamento de 21 dias para 48 horas se hoje levamos apenas 15:00 para percorrer 500 km
Em Tempos De Chuva, Carro Normal Não Travega Por Causa Dos Pantanos…