Nova geração da crossover chega ao Brasil com design renovado, painel TFT colorido e freios dianteiros duplos. Modelo promete mais conectividade, segurança e eficiência, mantendo a versatilidade que tornou a NC 750X um sucesso da Honda.
A Honda confirmou que a NC 750X 2026 será lançada no Brasil em 2025 com painel TFT, freios dianteiros duplos e design atualizado.
Apresentada na Europa em 2024, a crossover permanece entre as motos mais populares da marca no continente e, por aqui, segue como uma das médias mais relevantes acima de 450 cm³, com a vantagem de oferecer o câmbio de dupla embreagem (DCT) entre as opções mais acessíveis do portfólio.
A nova geração chega para manter a reputação de versatilidade e praticidade que moldou a trajetória da NC.
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Carros SUV batem recorde de vendas no Brasil e dominam o mercado
O modelo combina ergonomia de uso diário com aptidão para viagens, característica reforçada pelo tradicional compartimento frontal que substitui o tanque.
Estreia no Brasil e posicionamento no segmento
A marca anunciou a vinda do modelo 2026 para o mercado brasileiro ainda em 2025, sem detalhar versões.
No histórico recente, a NC 750X sustentou presença consistente nos emplacamentos nacionais e se consolidou como uma das Honda mais vendidas no recorte de média-alta cilindrada.
Em termos de posicionamento, a proposta continua a de uma crossover polivalente, apta ao trânsito urbano e ao lazer em estradas.
Design com foco “mass-forward” e iluminação em LED
O pacote estético foi revisto.
A carenagem ganhou superfícies mais afiadas e linhas de aparência mais agressiva, enquanto o farol em LED redesenhado moderniza a dianteira.
A linguagem “mass-forward” concentra os volumes mais à frente, solução que enfatiza a pegada aventureira da moto e dá sensação de maior robustez.
Painel TFT e conectividade
O cockpit agora traz uma tela TFT colorida de 5 polegadas.
Na Europa, o conjunto se integra ao Honda RoadSync, com navegação curva a curva, gerenciamento de chamadas, música e previsão do tempo, tudo acionado por um novo comando retroiluminado no punho esquerdo.
Falta esclarecer, contudo, se a unidade destinada ao Brasil oferecerá exatamente o mesmo conjunto de conectividade.
Em outros modelos da marca com 500 cm³ vendidos aqui, o painel conectado disponível na Europa não veio com o mesmo pacote de recursos na versão brasileira.
Freios duplos e rodas mais leves
Uma das alterações mais relevantes está no sistema de frenagem dianteiro.
Sai o disco único e entram dois discos de 296 mm com pinças de dois pistões, medida que eleva a potência e a modulação de frenagem.
Para compensar o acréscimo de massa do novo conjunto, as rodas de liga leve foram redesenhadas e ficaram mais leves.
A suspensão mantém o garfo Showa de 41 mm na dianteira e o sistema Pro-Link atrás, sem mudanças técnicas de destaque em relação ao conjunto anterior.
Câmbio DCT com respostas mais suaves
A transmissão DCT continua disponível e oferece trocas automáticas ou a possibilidade de atuação manual por comandos no guidão.
O software recebeu ajustes para suavizar as respostas em baixa velocidade, com foco no anda e para típico do tráfego urbano.
Com isso, a moto busca entregar acelerações mais progressivas e menor “tranco” nas passagens de marcha nessas situações.
Materiais sustentáveis e acabamento
Outra novidade é a adoção do Durabio, policarbonato de base biológica aplicado em áreas da carenagem e da bolha.
É a primeira Honda a usar o material já colorido no acabamento, em linha com a estratégia da marca de ampliar o emprego de componentes com menor impacto ambiental em seus produtos.
O que permanece: frunk de 23 litros e conjunto mecânico
A NC 750X conserva um de seus diferenciais mais práticos: o compartimento de 23 litros no local tradicionalmente ocupado pelo tanque.
O espaço permite guardar um capacete integral, dependendo do formato e do tamanho da casca.
A mecânica mantém a mesma faixa de potência e torque do modelo anterior, sem incremento declarado.
O peso em ordem de marcha continua na casa dos 216 kg na versão com câmbio manual e 226 kg na variante DCT.
Apesar do acelerador eletrônico e de modos de pilotagem, a nova geração não recebeu cruise control.
Para quem utiliza a moto em viagens longas, esse item permanece ausente no pacote.
Consumo, autonomia e proposta de uso
O título destaca a capacidade de percorrer mais de 350 km por tanque, referência historicamente associada ao equilíbrio entre eficiência e volume de combustível do modelo.
A Honda, porém, não detalhou dados oficiais de consumo e autonomia específicos para a configuração 2026 destinada ao Brasil.
O foco segue sendo um uso amplo: deslocamentos diários com conforto e viagens de fim de semana com economia, suporte aerodinâmico da bolha e ergonomia neutra.
Preço e disponibilidade no Brasil
A fabricante confirmou o lançamento nacional, mas não informou preços nem cores para o mercado brasileiro.
Na Europa, a NC oferece quatro opções cromáticas — branco, preto, verde e vermelho — e passou por reajustes em comparação à geração anterior, com variação conforme cada país.
No Brasil, os valores divulgados para a linha atual servem apenas como referência: a versão manual parte de R$ 53,7 mil, enquanto a DCT custa R$ 59,5 mil.
Para a edição 2026, a política de preços e combinações de acabamento locais ainda não foi divulgada oficialmente.
Enquanto a expectativa gira em torno da manutenção da fórmula de praticidade, a lista de novidades tangíveis já reposiciona a NC 750X em termos de conteúdo.
O painel TFT moderniza a interface com o condutor, os freios dianteiros duplos elevam a segurança ativa e os ajustes no DCT adicionam refinamento no uso cotidiano.
Resta confirmar quais desses recursos chegam integralmente às versões brasileiras e como a Honda calibrará a oferta por aqui.
Com esse pacote, a NC 750X 2026 reforça o papel de crossover racional, sem abandonar a proposta de usabilidade que a tornou conhecida.
Entre conectividade, frenagem aprimorada e soluções de praticidade, qual desses itens pesa mais na sua decisão de compra para uma moto de média cilindrada?