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Pacto Global da ONU: Equidade de discursos e o fim da sustentabilidade seletiva

Escrito por Paulo S. Nogueira
Publicado em 26/12/2023 às 09:32
compromisso mundial, acordo universal, tratado global
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Marta Celestino, CEO da Ebony English School, pesquisadora e consultora em Inovação e Diversidade, aborda ODS e termos como estruturação social, Agenda 2030 e grupos minorizados na Revista da Indústria Brasileira.

A presença e a atuação das empresas do setor privado na promoção do desenvolvimento sustentável são fundamentais para o alcance de metas globais. Recentemente, tive a oportunidade de participar da conferência do Pacto Global da ONU, onde discutimos o progresso dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e outras questões relacionadas à Agenda 2030. Foi inspirador ver como as empresas estão se comprometendo a implementar práticas mais sustentáveis e a contribuir para um futuro melhor para todos.

O acordo global firmado no âmbito do Pacto Global representa um compromisso mundial com a sustentabilidade e o desenvolvimento socioeconômico. Durante a conferência, foi evidente o engajamento das empresas em ações concretas para enfrentar desafios ambientais e sociais. A assinatura desse tratado global demonstra a disposição das organizações em contribuir para um mundo mais equitativo e ecologicamente saudável.

Estruturação social e compromisso mundial

Pude constatar que esta delegação trouxe um perfil diferente, com representantes de grupos minorizados, mas também pequenos empresários comprometidos com causas sociais. A diversidade de vozes abordou questões cruciais, desde meio ambiente, saúde, educação e emprego até interação social, revelando a complexidade da vida cotidiana, que exige uma reavaliação profunda e uma nova abordagem educacional.

Acordo universal e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Eram muitas as vozes ressoando, como a dos povos originários e movimentos LGBTQIAPN+. Foram compartilhados não apenas relatos impactantes, mas propostas e histórias de sucesso, destacando criatividade e independência. A inclusão de mulheres negras foi especialmente evidenciada, reconhecendo não apenas a maternidade como reprodução, mas também associando-a ao poder de liderança baseado em vida e bem-estar.

Compromisso mundial e fórum para mudanças

Pequenas empresas e organizações não governamentais (ONGs) destacaram a colaboração necessária para impulsionar mudanças efetivas. Profissionais experientes do terceiro setor têm desempenhado papel crucial ao alertar a sociedade sobre a necessidade urgente de mudanças e a quebra de paradigmas.

Pacto Global e Agenda 2030 para o futuro

Finalmente, a conferência ressaltou que não é suficiente para as grandes empresas apenas desenvolverem produtos ambientalmente corretos e implementarem políticas de inclusão e equidade se elas ainda buscam vender produtos que as pessoas – e o planeta – não têm onde ou como armazenar, reciclar ou decompor. É imperativo repensar o consumo quantitativo, avaliar o fluxo de dinheiro em números e compreender a responsabilidade associada à concentração de riqueza, considerando os impactos nos ecossistemas naturais e sociais do planeta.

Tratado global e ação efetiva para mudanças

O evento apontou para a necessidade urgente de assumirmos ações efetivas, propondo e implementando soluções. Aqueles que têm mais recursos têm também mais responsabilidades. O futuro desejável é o de uma sociedade comprometida com pactos globais para manter as melhores práticas, evitando consequências desastrosas das desigualdades sociais, refletidas em desastres ambientais e problemas sociais geradores de violência e exclusão.

Fonte: Portal da Indústria

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Paulo S. Nogueira

Criador e divulgador de conteúdo na área do petróleo, gás, offshore, renováveis, mineração, economia tecnologia, construção e outros setores da energia.

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