Acidente que matou 11 pessoas em uma plataforma offshore da Petrobras em 2007 coloca em check 1,5 bilhões no caixa da estatal
Dezessete anos após a tragédia na plataforma P-36, no campo de Roncador, na Bacia de Campos, a Petrobras continua brigando na Justiça contra as punições aplicadas pelo Ibama e as exigidas pelo Ministério Público Federal (MPF), em disputas que atingiram R$ 1,469 bilhão. O acidente completou ontem 17 anos e é um dos maiores ja registrados na indústria brasileira do petróleo. Em 15 de março de 2001, o rompimento de um tanque de drenagem de emergência danificou uma série de componentes da plataforma, provocando o vazamento de gás e uma segunda explosão, de grande intensidade, que matou 11 funcionários da brigada de incêndio e levou ao naufrágio da P-36, cinco dias depois.
“Apesar dos trabalhos das equipes da Petrobras, ficou patente sua deficiência em termos de equipamentos de combate à vazamento de óleo em alto mar na forma mecânica. (…) Com relação a poluição causada ela é inequívoca, e acreditamos que as sanções cabíveis devem ser adotadas, salvo melhor juízo”, afirma o documento da Feema, citado no voto de Marcello Granado. No segundo semestre de 2017, o julgamento no TRF-2 chegou a ser marcado, mas foi retirado da pauta.
- Toyota Yaris Cross que faz 30 km/l chega em breve! Com motor surpreendente e preço justo, carrão da gigante japonesa já é o novo queridinho do mercado
- Já pensou em trabalhar na BRAM Offshore? Vagas de emprego com salários competitivos, benefícios atrativos e oportunidades em operações, logística, engenharia e mais
- O bilionário Elon Musk pula Marte e a Lua: seu próximo destino agora é outro planeta a 588 milhões de quilômetros da Terra
- Ganhe R$ 90 MIL para atuar home office na Espanha!
Causas do incidente
Relatório da ANP aponta que um tanque de drenagem de emergência rompeu, causando a primeira explosão e o vazamento de gás na plataforma. A ignição do gás causou a segunda explosão, matando os 11 brigadistas e causando dados que levaram ao alagamento de instalações, tanques e linhas e posterior naufrágio. A agência identificou erros em uma operação de esvaziamento de um tanques de drenagem (bombordo) que levou à passagem de fluidos que deveriam retornar para a planta de processo, mas foram bombeados para o outro tanque de emergência (boreste), superando a pressão limite do equipamento e causando a explosão. Linhas e outras partes danificadas levaram aos eventos subsequentes. Fonte E&P Brasil