Metal precioso ultrapassa R$ 686 o grama no Brasil e atrai investidores em meio à incerteza global.
O ouro segue em forte valorização e já acumula alta de 40% em 2025, o que o coloca no caminho para registrar o maior ganho anual desde 1979. O movimento reforça a percepção de que o metal é um dos principais portos seguros diante da instabilidade geopolítica e econômica.
De acordo com o UOL, o preço do grama do ouro 24 quilates atingiu R$ 686,09 nesta segunda-feira (29), consolidando uma trajetória de valorização que praticamente dobrou o valor do ativo nos últimos três anos.
O avanço tem despertado maior interesse de investidores que buscam proteção contra cenários de incerteza.
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O que explica a disparada do ouro
A valorização não é fruto do acaso. Segundo o UOL, o ambiente de instabilidade global, agravado por políticas comerciais voláteis do governo Donald Trump nos Estados Unidos, tem impulsionado a corrida pelo metal precioso.
Entre os fatores determinantes estão o enfraquecimento do dólar, mudanças repentinas em tarifas e a ausência de avanços em conflitos como a guerra na Ucrânia.
Esse contexto levou a cotação internacional do ouro a cravar uma máxima histórica de US$ 3.674,78 por onça-troy no início de setembro.
Especialistas apontam que investidores estão comprando mais, apostando em novas altas, enquanto poucos se arriscam a vender neste cenário.
Números que impressionam
No Brasil, o ouro tem se destacado como alternativa de proteção patrimonial. O valor de venda do grama está em R$ 597,88, enquanto o quilo do metal ultrapassa R$ 686 mil.
Já no mercado internacional, a onça-troy, que equivale a 31,1 gramas, está negociada em torno de R$ 21,3 mil.
Esse desempenho coloca o ouro em vantagem sobre outros ativos financeiros e amplia sua relevância na diversificação de carteiras, especialmente em períodos de volatilidade cambial e pressão inflacionária.
Perspectivas para o futuro
A expectativa é que a valorização do ouro siga sustentada pela combinação de fatores políticos e econômicos. Para especialistas, enquanto prevalecerem tensões entre potências globais e dúvidas sobre o rumo da economia americana, a demanda pelo metal deve permanecer aquecida.
Ainda assim, analistas alertam para a volatilidade típica de ativos de refúgio, lembrando que movimentos de realização de lucro podem gerar correções pontuais nos preços.
O desempenho do ouro em 2025 mostra como a busca por segurança em tempos incertos pode transformar o mercado global de investimentos.
A valorização histórica abre oportunidades, mas também traz riscos que exigem cautela e análise criteriosa.
E você, acredita que o ouro seguirá quebrando recordes ou estamos próximos de uma correção no mercado? Compartilhe sua visão nos comentários e participe do debate.