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Os países MAIS ENDIVIDADOS DO MUNDO: a surpreendente posição do Brasil em 2024

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 07/12/2024 às 08:48
endividamento público - economia - pib
foto/reprodução: Divulgação

Descubra quais são as nações que lideram o ranking de endividamento público e como isso impacta a economia global

Qual país tem a maior dívida pública em 2024? A relação entre a dívida e o PIB é outra forma de medir isso. A métrica compara o total de dívidas do país com o que ele produz, o PIB.

Nesse caso, ele deve fornecer uma pista se o país é capaz de reembolsar qualquer tipo de dívida. Isso se infiltra em nossas vidas, mesmo que não saibamos disso; a dívida pública afeta a economia de qualquer país.

De várias maneiras, os dados globais “acenderam uma luz vermelha” recentemente: até o final do ano, a dívida pública global atingirá a marca de US$ 100 trilhões, como indicado em recente relatório do FMI – que é cerca de 93% do PIB mundial.

Isso não é um bom sinal para o meu ou para o seu salário; economistas e cientistas políticos costumam considerar isso um sinal de crise prolongada, conflitos e desafios econômicos estruturais, de acordo com o site jornaldafronteira.

Um panorama alarmante do endividamento público

Quando pensamos em países ricos, talvez imagine que eles estejam imunes a essas questões financeiras. Porém, a verdade é que até mesmo nações desenvolvidas enfrentam dificuldades. Vamos dar uma olhada mais de perto nos campeões do endividamento.

Os campeões do endividamento: quem são?

Japão

E então, há o Japão, senhor titular e campeão absoluto da lista, com uma relação dívida / PIB inacreditavelmente alta de 251,9%. Por décadas, para atingir os objetivos educacionais definidos, as autoridades japonesas usaram uma abordagem de valor para todos os custos. Bem, aqui está o que o levou a um déficit caro. A propósito, a população japonesa envelhece, o que resulta em custos mais altos de seguro-saúde. E aqui, sobre os gastos com pensões em geral, você pode esquecer! Aqui está uma metáfora – é como você precisa continuar usando sua carteira enquanto suas contas de hospital crescem mais.

Sudão

O próximo da lista é o Sudão, com uma relação dívida/PIB de 238,8%, onde a situação é desastrosa. O país já vive em conflitos internos e, recentemente, a instabilidade política também entrou em colapso. Com isso, o governo enfrenta dificuldades para arranjar dinheiro suficiente para sustentar uma condição mínima, o que preocupa, já que esse fator será provavelmente desastroso para muitas pessoas inocentes. É triste como os problemas políticos são pesados pela vida das pessoas comuns, que só desejam viver em paz.

Singapura

Agora, surpreendentemente, Singapura aparece na lista com uma relação dívida/PIB de 168,3%. Mas calma! Aqui, a história é diferente. Apesar da alta dívida, o país tem ativos financeiros consideráveis que tornam sua dívida líquida quase nula. Eles conseguiram encontrar um jeito de manter a estabilidade econômica, mesmo com um endividamento bruto elevado. É como se você tivesse uma dívida no cartão, mas também tivesse uma poupança robusta que cobre tudo!

Grécia e Itália

Por fim, há a situação grega e italiana, as quais apresentam desafios fiscais persistentes. A Grécia tenta se recuperar da crise de 2008, mas a relação dívida/PIB é de 160,2%, além de um plano para reduzi-la até 2030. A Itália possui 143,2% do PIB quitados que tornam a situação financeira do país insustentável no futuro próximo. A dívida não será removida magicamente, mas será substituída por declínio do orçamento. Esses países mostram que o novo pode ser apenas uma máscara.

Brasil

E o que podemos dizer sobre o Brasil? Entre as nações emergentes, nós somos um dos países com uma relação dívida/PIB de 84,68%, um número bastante alarmante. O endividamento é amplificado pelos persistentes déficits fiscais e um crescimento econômico que não está de acordo com o que a população precisa. É como tentar correr uma maratona enquanto carrega um peso nas costas e, enquanto você nunca pára, você nunca vai tão rápido quanto gostaria. Portanto, em resumo, é necessário realizar reformas estruturais para corrigir essa situação.

Estados Unidos

Os Estados Unidos enfrentam desafios com uma taxa dívida/PIB de 122%. Mesmo sendo a maior economia mundial, a continuação do alastramento fiscal, com gastos no setor de defesa e em programas sociais, torna a economia vulnerável no futuro. A pressão sobre a dívida é cada vez maior, também com o aumento da incerteza econômica.

Líbano e Eritreia

Por último, mas não menos importante, o Líbano e a Eritreia enfrentam crises econômicas profundas. O Líbano, com uma relação dívida/PIB de 195%, está passando por um colapso financeiro que afeta severamente a capacidade de gerir suas finanças. A Eritreia, com 164%, também enfrenta dificuldades, agravadas pela falta de transparência em seus dados. Esses países são exemplos gritantes de como o endividamento excessivo pode paralisar economias que já estão vulneráveis.

O futuro do endividamento público

O FMI projeta que, se não forem tomadas medidas eficazes, a dívida pública global pode alcançar 100% do PIB mundial até 2030. Essa previsão é um alerta para todos nós. Precisamos repensar nossas abordagens e implementar reformas fiscais que ajudem a conter gastos e estimulem o crescimento sustentável.
Este panorama do endividamento público em 2024 destaca as inúmeras facetas desse problema. Independentemente de se tratar de economias grandes e robustas como o Japão ou economias emergentes como a brasileira, o endividamento apresenta desafios inter-relacionados.

A urgência da reforma e a coordenação de políticas nunca foram tão prementes. Afinal, o que está em jogo é o futuro da economia do mundo, e todos nós seremos impactados por ela.

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Lewis Alexandre Bauke
Lewis Alexandre Bauke
07/12/2024 10:13

Muito boa a informação!!

Onildo
Onildo
07/12/2024 14:02

Pergunte ao Google e confere no IA do WhatsApp: ” Quanto que o Brasil cresceu este ano ? Qual foi o índice de desemprego no ano ? ” só assim você irá saber que o país está indo no caminho certo . O que falta é o presidente do BC diminuir os juros . Se não fizer isso com certeza o preço do dólar vai as alturas . Propagar negatividade sobre a esquerda é o teu forte , mas difícil é fazer melhor do que esse velhinho **** está fazendo . Nem seu minto nunca faria melhor

Marcos
Marcos
Em resposta a  Onildo
07/12/2024 14:09

De acordo com os dados manipulados do IBGE míseros 2,5% q eu acho q é muito, mas muito mentira, tá mais pra 0,2 e alguma coisa 😡

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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