No encontro entre os representantes do Brasil e da Índia, temas como segurança alimentar, tecnologia na agricultura e exportação de soja e óleo de soja foram abordados. O objetivo era promover a colaboração das duas nações para melhorar as condições de produção agrícola e fortalecer a economia global.
O Ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, recebeu nesta quarta-feira (8) o Embaixador da Índia no país, Suresh Reddy. O objetivo do encontro foi discutir a participação do Brasil no encontro de ministros de agricultura do G20 que acontecerá em junho deste ano em Hyderabad, na Índia.
Esse evento é parte da presidência rotativa do G20 que este ano está sob o comando da Índia, enquanto que em 2024 será a vez do Brasil assumir a liderança deste grupo que reúne as 20 maiores economias globais.
Poder entrevista: Carlos Fávaro, ministro da Agricultura
Lula enfatizou a importância de alcançar a soberania e fortalecer as relações comerciais como prioridade para os ministros. O encontro no Mapa abordou temas como segurança alimentar, tecnologia na agricultura e exportação de soja e óleo de soja. O embaixador explicou que o modo de distribuição de alimentos e hábitos alimentares dos indianos têm sido alterados ao longo dos anos.
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Assim, sugeriu que uma missão de empresários brasileiros fizesse uma visita à Índia para compreender essas mudanças. Para atingir esse objetivo, é fundamental que haja um plano bem definido para garantir sucesso nessa jornada.
A reunião contou com a presença de Roberto Perosa, Secretário de Comércio e Relações Internacionais, Carlos Goulart, Secretário de Defesa Agropecuária, e Fernando Zelner, Secretário Adjunto da SCRI. A equipe reunida discutiu questões importantes para o crescimento econômico e desenvolvimento social do país.
Pesquisa indica que praticamente setenta por cento dos transportadores aumentaram os fretes acima da média no segundo semestre de 2022
A sondagem realizada pela NTC&Logística apontou que 69% das empresas de transporte rodoviário brasileiras conseguiram reajustar os fretes em 14,8%, enquanto 28% dos participantes ofereceram descontos de 6,6%. Esta foi uma mudança significativa em relação à pesquisa anterior, já que 73% das companhias haviam conseguido reajustar os preços. Contudo, uma minoria dos transportadores manteve o valor original do frete.
O presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio, emitiu uma nota para sugerir que as empresas não deixem de cobrar o custo correto por seus serviços. Apesar da queda do preço do diesel no segundo semestre, outras despesas importantes ainda afetam os transportadores, como a manutenção dos veículos e a mão de obra.
Para responder às despesas, os transportadores conseguiram repassar parcialmente os custos do combustível, com uma taxa 81,6%, maior que a registrada na pesquisa anterior (74,5%). Sendo assim, é preciso analisar todos os fatores para que as empresas consigam continuar operando.
A pesquisa recente apontou que apenas 7,5% conseguiram cobrir por completo os custos do diesel, enquanto 11% conseguiam na pesquisa anterior. Isso significa que existe uma defasagem de 11,2% no frete rodoviário em relação aos custos, ante 13,8% na pesquisa anterior. Apesar disso, o índice de companhias com fretes atrasados permaneceu praticamente inalterado em 77%.
Esses dados são preocupantes, pois impedem as empresas de crescer e investirem em equipamentos e contratar novos colaboradores. O alto índice de empresas sem receber seus fretes é um sinal claro de que é preciso tomar medidas urgentes para melhorar essa situação.