Saiba quais são os desafios frequentes do Nissan Sentra 2.0 e descubra como o motor Nissan pode impactar sua decisão.
Se você está considerando comprar um Nissan Sentra 2.0, é bom estar ciente dos problemas que acompanham esse modelo. Embora o Sentra seja um sedã desejado por muitos, especialistas automotivos alertam para certas questões recorrentes, principalmente entre os anos de 2007 e 2013. Neste artigo, reunimos os principais pontos levantados por donos e mecânicos, e, claro, detalhamos cada um para você tomar a melhor decisão. Afinal, quem quer lidar com surpresas desagradáveis depois da compra?
Suspensão: firmeza ou dor de cabeça?
Muitos donos de Nissan Sentra 2.0 elogiam a esportividade da suspensão, mas há um preço a se pagar por isso. A suspensão firme, ideal para quem gosta de boa dirigibilidade, pode se transformar em um problema crônico ao longo dos anos. Quem prefere um carro com rodagem mais suave pode não gostar dessa característica. A rigidez excessiva acaba desgastando peças como as buchas da balança, a barra estabilizadora e o agregado. Esse desgaste gera o temido “tuk-tuk”, um barulho que sinaliza a necessidade de troca das peças.
Câmbio CVT: cuidado com o superaquecimento
Outro ponto importante, amplamente discutido pelos especialistas, é o motor Nissan associado ao câmbio CVT. Muitos relatam que, em condições extremas, o câmbio pode superaquecer, principalmente em regiões quentes ou ao rodar em alta velocidade por longos períodos. Esse problema pode ser prevenido com a troca regular do fluido da caixa CVT, o que evita custos maiores com reparos. Ignorar essa manutenção pode causar problemas que, em alguns casos, são irreversíveis.
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Quilometragem elevada: atenção redobrada
O Nissan Sentra 2.0 não é um carro que apresenta problemas sérios em quilometragens mais baixas, mas, ao passar dos 100 mil km, os proprietários devem começar a ficar atentos. Um dos sinais de desgaste está na caixa de direção e nos terminais, que podem apresentar folgas. Embora não seja comum em veículos com menos de 50 mil km, esse é um alerta importante para quem está considerando um Sentra com alta quilometragem.
Coxins do motor: vibrações incômodas
Os coxins, que são peças hidráulicas responsáveis por absorver as vibrações do motor e câmbio, são conhecidos por se desgastarem com o tempo. Quando isso ocorre, o motor do Nissan Sentra 2.0 começa a trepidar mais do que o normal, causando desconforto e, em casos extremos, o rompimento da mangueira do ar, o que pode gerar falhas no funcionamento do carro. Manter os coxins em boas condições é crucial para evitar problemas maiores.
Bobinas e bicos injetores: desgaste natural
Com o tempo, as bobinas e os bicos injetores podem apresentar desgaste, especialmente em modelos que já rodaram muitos quilômetros. Isso pode causar falhas na ignição, comprometendo o desempenho do veículo. Embora seja parte de problemas crônicos do Nissan, comum em carros com mais de 150 mil km, é importante estar ciente de que essas peças podem precisar de substituição antes do esperado, dependendo do uso.
Peças: preço elevado é um desafio
Uma das maiores reclamações dos proprietários de Nissan Sentra 2.0 é o custo das peças de reposição. Tanto na concessionária quanto em lojas de autopeças, os valores costumam ser elevados, tornando a manutenção desse modelo um pouco mais cara do que a de seus concorrentes. Muitos donos relatam que mesmo peças paralelas podem custar tanto quanto as originais, o que limita as opções de quem deseja economizar.
Cinta do Airbag: problema recorrente
A cinta do airbag, localizada no volante, também é uma peça suscetível a problemas crônicos do Nissan. Ela pode rasgar com o tempo, o que exige a substituição, mas, felizmente, o valor dessa peça não é tão alto, variando entre R$90 a R$160. Esse problema não é exclusivo do Sentra, sendo comum em outros modelos da marca.
Embreagem: pesada para muitos
Se você está considerando a versão manual do Nissan Sentra 2.0, prepare-se para uma embreagem que muitos classificam como pesada e cansativa. Esse é um dos problemas mais citados por quem opta pela transmissão manual, especialmente em situações de trânsito intenso. Para alguns, essa característica chega a ser um fator decisivo para optar pela versão automática.
Revenda: desvalorização é um fator a considerar
Por fim, a desvalorização do Nissan Sentra 2.0 no mercado de usados é um ponto que não pode ser ignorado. Embora seja um carro com boa mecânica e conforto, ele não mantém seu valor de revenda tão bem quanto outros modelos da mesma categoria, como o Toyota Corolla ou o Honda Civic. Isso pode dificultar a venda no futuro, especialmente em certas regiões do país.
Nissan Sentra 2.0: vale a pena?
Agora que você conhece os principais problemas crônicos do Nissan Sentra 2.0, a decisão está nas suas mãos. Será que esses desafios são o suficiente para você repensar a compra? Ou, quem sabe, você encara esses problemas como comuns em qualquer carro usado? Deixe sua opinião nos comentários e conte para a gente: você compraria um Nissan Sentra 2.0 ou passaria para outro modelo?