Descubra quais são os cinco processos trabalhistas que mais rendem dinheiro ao trabalhador, com indenizações que podem ultrapassar R$ 1 milhão em casos graves.
Todo trabalhador que entra na Justiça busca saber se o processo vai compensar financeiramente. A principal dúvida é se o esforço com audiências e prazos trará uma recompensa justa. Alguns tipos de ações se destacam por envolverem valores mais altos e indenizações significativas.
A seguir, conheça os cinco processos trabalhistas que mais costumam render dinheiro aos trabalhadores.
Rescisão indireta: quando o empregado precisa sair por culpa da empresa
Em quinto lugar estão as ações de rescisão indireta, movidas quando o trabalhador pede o encerramento do contrato por falta grave do empregador.
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Nesse caso, o profissional busca receber como se tivesse sido demitido sem justa causa, com direito ao saque do FGTS, multa de 40%, seguro-desemprego e todas as verbas rescisórias pendentes.
Além disso, o processo pode incluir horas extras, pagamentos “por fora”, insalubridade ou FGTS não recolhido. O valor varia conforme o tempo de serviço e o salário, mas geralmente gira entre R$ 10 mil e R$ 100 mil, podendo alcançar mais em situações específicas.
Falta de registro em carteira: prejuízo que se transforma em alta indenização
Na quarta posição estão os processos por falta de registro em carteira.
Quando o empregador contrata sem assinar a carteira, o trabalhador perde direitos como FGTS, 13º, férias, seguro-desemprego e benefícios como vale-transporte e vale-refeição.
Em ações desse tipo, é possível recuperar todos esses valores e, em alguns casos, pleitear indenização por danos morais. Os processos podem ultrapassar R$ 200 mil, dependendo do tempo trabalhado sem registro e das provas apresentadas.
Horas extras não pagas: um dos motivos mais comuns de ação
O terceiro lugar vai para os processos envolvendo horas extras.
Trabalhadores que frequentemente ultrapassam a jornada contratual sem receber por isso têm direito a receber o valor correspondente, com adicionais e reflexos em férias, 13º e FGTS.
Dependendo da frequência e do tempo de serviço, o valor acumulado pode se tornar alto.
Por isso, as ações de horas extras figuram entre as que mais geram retorno financeiro ao trabalhador.
Doença relacionada ao trabalho: indenização e estabilidade garantidas
O segundo lugar fica com os processos por doenças ocupacionais, que envolvem enfermidades causadas ou agravadas pelas atividades profissionais.
Casos de dores crônicas, lesões por esforço repetitivo e problemas ortopédicos são comuns e podem resultar em indenizações por danos morais e materiais, além de estabilidade no emprego e pensão vitalícia paga pela empresa.
Os valores costumam ultrapassar R$ 500 mil e podem chegar a R$ 1 milhão, principalmente quando há redução permanente da capacidade laboral.
Acidente de trabalho: o processo que mais gera indenizações
O primeiro lugar é ocupado pelos processos por acidentes de trabalho, que envolvem situações graves como fraturas, amputações, invalidez ou morte.
Esses casos costumam gerar as maiores indenizações da Justiça do Trabalho, pois afetam diretamente a saúde e a vida do trabalhador.
As ações podem garantir pensão mensal, indenização por danos morais e materiais, estabilidade e benefícios do INSS. Em situações fatais, os familiares têm direito à reparação.
Por envolver perdas permanentes e grande impacto pessoal, esse tipo de processo lidera o ranking das ações mais vantajosas financeiramente.
Fatores que influenciam o valor de cada ação
O valor final de um processo trabalhista depende de fatores como tempo de serviço, salário, provas apresentadas e gravidade do caso.
Quanto mais clara for a comprovação da violação de direitos, maior tende a ser o valor da indenização.
Cada caso tem suas particularidades, mas, de forma geral, os processos relacionados a acidentes e doenças ocupacionais apresentam os maiores retornos.
Justiça como ferramenta de reparação
A Justiça do Trabalho existe para assegurar que o trabalhador receba o que lhe é devido e seja compensado por danos sofridos durante a relação de emprego.
Embora muitos tenham receio de acionar a Justiça, os resultados mostram que vale a pena buscar reparação quando há provas de irregularidades.
Os cinco tipos de processos — rescisão indireta, falta de registro, horas extras, doenças ocupacionais e acidentes — estão entre os que mais transformam a vida financeira de trabalhadores que decidem lutar pelos seus direitos.

                        
                                                    
                        
                        
                        
                        

        
        
        
        
        
        
        
        
        
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