Durante a Operação Atlas, as Forças Armadas do Brasil testam o novo míssil anticarro MAX 1.2 AC, desenvolvido com tecnologia 100% nacional e foco em autonomia estratégica
Em um marco histórico para a defesa nacional, a Operação Atlas realizou o lançamento do novo míssil anticarro MAX 1.2 AC, desenvolvido com tecnologia 100% nacional, durante exercício conjunto das Forças Armadas do Brasil no Campo de Instrução de Formosa (CIF), em Goiás, nesta terça-feira (16). O evento, coordenado pelo Ministério da Defesa, reuniu cerca de 2.500 militares e reforçou a capacidade estratégica e logística das forças brasileiras.
Tecnologia nacional em destaque: o novo míssil anticarro MAX 1.2 AC
O grande protagonista da Operação Atlas foi o míssil MAX 1.2 AC, um armamento tipo superfície-superfície projetado para neutralizar blindados com alta precisão. Desenvolvido integralmente por engenheiros brasileiros, o missil 100% nacional representa um avanço significativo na autonomia tecnológica da defesa nacional.
- Tipo: Superfície-superfície
- Objetivo: Neutralização de veículos blindados
- Tecnologia: 100% brasileira
- Lançamento: Marinha do Brasil (MB)
Este lançamento não apenas demonstra a capacidade técnica das instituições militares e científicas do país, como também fortalece a indústria nacional de defesa, reduzindo a dependência de importações e promovendo a soberania estratégica.
-
Um torpedo nuclear com reator próprio capaz de cruzar oceanos a 100 km/h, mergulhar a 1.000 metros de profundidade e carregar ogivas de até 2 megatons surge como a arma subaquática mais temida do século
-
Militares dos EUA visitam Belarus durante testes de mísseis da Rússia
-
A convocação de Maduro para treinar civis em tiro ocorre com oito navios de guerra e caças F-35 dos EUA já posicionados a menos de 100 km da costa venezuelana
-
Brasil em sinal de alerta: EUA podem enviar caças F-35 e navios militares ao país, diz Eduardo Bolsonaro; ‘Eu prefiro a guerra’, afirma ao explicar motivo que faria força americana a ‘agir’
Operação Atlas e o fortalecimento das Forças Armadas do Brasil
A Operação Atlas é um exercício militar de grande escala que envolve a Marinha do Brasil (MB), o Exército Brasileiro (EB) e a Força Aérea Brasileira (FAB). Realizada em três fases — planejamento, deslocamento estratégico e ações táticas —, a operação tem como objetivo testar a prontidão e eficiência do sistema nacional de mobilização.
Principais números da operação:
Elemento | Quantidade |
Militares envolvidos | 2.500 |
Viaturas e aeronaves | 180 |
Distância percorrida | ~1.500 km |
Local de origem | Ilha do Governador (RJ) |
Local do exercício | Formosa (GO) |
Durante a fase atual, denominada Operação Atlas Armas Combinadas, foram empregados armamentos de maior calibre, incluindo obuseiros com munição real, helicópteros, caças e veículos blindados como os Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf).
Participação feminina nas Forças Armadas do Brasil
Outro destaque da Operação Atlas foi a atuação das mulheres Soldados Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil. Elas participaram ativamente em todas as frentes do treinamento, incluindo:
- Ações táticas, operativas e estratégicas
- Manutenção e condução de viaturas blindadas
- Montagem de infraestrutura logística
Essa presença reforça o papel crescente das mulheres nas Forças Armadas do Brasil, promovendo inclusão, diversidade e valorização da competência técnica feminina no setor de defesa.
Logística militar e mobilização nacional na Operação Atlas
A complexidade logística da Operação Atlas foi um verdadeiro teste para a capacidade de mobilização nacional. O deslocamento de tropas e equipamentos de diferentes regiões do país exigiu planejamento minucioso e coordenação entre diversas Organizações Militares.
- Deslocamento estratégico: iniciado em agosto
- Origem: Comando da Divisão Anfíbia (ComDivAnf), RJ
- Destino: Campo de Instrução de Formosa (CIF), GO
Esse esforço logístico demonstra a capacidade das Forças Armadas do Brasil em projetar poder militar em diferentes regiões do território nacional, garantindo resposta rápida a possíveis ameaças.
Novo míssil anticarro e sua importância estratégica
O desenvolvimento e lançamento do novo míssil anticarro MAX 1.2 AC têm implicações estratégicas profundas:
- Autonomia tecnológica: reduz dependência de fornecedores externos
- Eficiência operacional: aumenta a capacidade de resposta em combate
- Fortalecimento da indústria nacional: estimula inovação e geração de empregos
- Segurança nacional: reforça a defesa contra ameaças blindadas
Além disso, o míssil foi testado em simulações de combate, validando sua eficácia e confiabilidade para uso em operações futuras. O fato de ser um missil 100% nacional representa um salto qualitativo na capacidade de defesa do Brasil.
Contexto internacional e relevância geopolítica
Em um cenário global marcado por tensões geopolíticas e avanços tecnológicos em defesa, o Brasil se posiciona como um ator relevante ao investir em soluções autônomas e inovadoras.
A Operação Atlas e o lançamento do missil 100% nacional mostram que o país está atento às demandas contemporâneas de segurança e preparado para proteger seus interesses estratégicos.
A capacidade de desenvolver armamentos sofisticados com tecnologia própria coloca o Brasil em um patamar diferenciado entre as nações emergentes, contribuindo para sua projeção internacional e para a consolidação de sua soberania.
O futuro da defesa nacional e o legado da Operação Atlas
O lançamento do novo míssil anticarro MAX 1.2 AC durante a Operação Atlas representa um divisor de águas para a defesa brasileira. Com tecnologia 100% nacional, participação ativa das Forças Armadas do Brasil e protagonismo feminino, o exercício reforça a capacidade estratégica, logística e tecnológica do país.
Mais do que um evento militar, trata-se de uma demonstração de soberania, inovação e preparo para os desafios do século XXI. A Operação Atlas consolida o Brasil como uma nação capaz de desenvolver e empregar soluções de defesa de forma autônoma, eficiente e integrada.
O legado deixado por esse exercício vai além do campo de instrução: ele inspira confiança na indústria nacional, fortalece a cultura de inovação e reafirma o compromisso das Forças Armadas do Brasil com a proteção do território e da população. O futuro da defesa começa agora — e ele é 100% brasileiro.