O Portal CPG cobriu parte do evento e fez entrevistas com representantes de alguns dos principais players do mercado de petróleo e gás
Representantes de renomadas empresas do setor de petróleo e gás no Brasil, estiveram presentes no evento O&G Summit 2022 no Rio de Janeiro, com o objetivo de debater sobre o uso da inteligência geográfica no setor.
Na ocasião foram apresentadas novas ferramentas de geotecnologia e suas aplicações para modernizar serviços de gerenciamento de dados e otimizar operações. Também foram apresentados alguns cases de sucesso de empresas que conseguiram melhorar a eficiência de suas operações, utilizando a geotecnologia.
Vídeo: Assista o que foi dito pelos representantes destas empresas da cadeia de petróleo e gás no evento
Pedro Coura, Gerente de Negócios da ESRI, destaca que é fundamental para as empresas ter acesso às informações geográficas relacionadas a sua área de atuação, como no caso de empresas de Offshore ou Pipeline, por exemplo, é importante ter acesso as características físicas do solo, relevo, rugosidade, condições geomorfológicas daquela área, para poder fazer a gestão e operação do setor de óleo e gás com muito mais segurança.
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Matheus Viana, Geólogo de Informação da NTS, comenta que para quem trabalha na gestão de riscos em operações de óleo e gás, a segurança é sempre uma prioridade e que é muito importante ter uma ferramenta que facilite a análise de dados e a tomada de decisão, oferecendo mais segurança para os ativos, para o entorno e para o meio ambiente.
Carlos Portela, Engenheiro Ambiental da Petrobras, classifica a inteligência geográfica como um ponto central na gestão de emergências, pela possibilidade de integrar dados de diferentes fontes em única interface e com isso ter todas as informações sobre os locais de atuações para definir sobre questões logísticas e distribuição de recursos, por exemplo.
Luiz Vargas, Executivo de Marketing da Imagem, comenta que no Brasil o setor de óleo e gás trabalha com plantas operacionais muito grandes, com ativos distribuídos ao longo de todo o território nacional de forma que o componente geográfico se torna fundamental pois além da gestão do posicionamento e manutenção dos ativos, a visão geotecnologia amplia o espectro sobre os impactos que aquela planta traz para o entorno, em nível ambiental e econômico.
Alexandra Magalhães, gestora de Sistema de Informações Geográficas da TAG, diz que a implementação do sistema de inteligência geográfica na empresa mudou a rotina de centenas de pessoas e que foi um passo muito importante na gestão dos ativos. Robison Tirre, Gerente de Manutenção e Integridade da TAG, reforça que facilita muito poder visualizar todas as informações em uma mesma plataforma e com uma visão geográfica, numa empresa em que os ativos estão espalhados em mais de 4.500km e uma série de variáveis, poder analisar esses dados e comparar de forma imediata, é muito importante para a tomada de decisão.
No Brasil, a ferramenta é fornecida pela empresa Imagem Geosistemas, parceira da americana Esri, que líder em soluções de inteligência geográficas, uma tecnologia que certamente chegou para ficar.