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O&G Summit 2022: Petrobras, TAG, NTS entres outras empresas da cadeia de petróleo e gás debatem sobre uso da inteligência geográfica no setor

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 30/11/2022 às 17:07
Atualizado em 01/12/2022 às 12:37
O&G Summit 2022 Cobertura do Evento Arte Oficial CPG Petróleo e Gás
O&G Summit 2022

O Portal CPG cobriu parte do evento e fez entrevistas com representantes de alguns dos principais players do mercado de petróleo e gás

Representantes de renomadas empresas do setor de petróleo e gás no Brasil, estiveram presentes  no evento O&G Summit 2022 no Rio de Janeiro, com o objetivo de debater sobre o uso da inteligência geográfica no setor.

Na ocasião foram apresentadas novas ferramentas de geotecnologia e suas aplicações para modernizar serviços de gerenciamento de dados e otimizar operações. Também foram apresentados alguns cases de sucesso de empresas que conseguiram melhorar a eficiência de suas operações, utilizando a geotecnologia.

Vídeo: Assista o que foi dito pelos representantes destas empresas da cadeia de petróleo e gás no evento

Entrevista: Canal CPG Click Petróleo e Gás

Pedro Coura, Gerente de Negócios da ESRI, destaca que é fundamental para as empresas ter acesso às informações geográficas relacionadas a sua área de atuação, como no caso de empresas de Offshore ou Pipeline, por exemplo, é importante ter acesso as características físicas do solo, relevo, rugosidade, condições geomorfológicas daquela área, para poder fazer a gestão e operação do setor de óleo e gás com muito mais segurança.

Matheus Viana, Geólogo de Informação da NTS, comenta que para quem trabalha na gestão de riscos em operações de óleo e gás, a segurança é sempre uma prioridade e que é muito importante ter uma ferramenta que facilite a análise de dados e a tomada de decisão, oferecendo mais segurança para os ativos, para o entorno e para o meio ambiente.

Carlos Portela, Engenheiro Ambiental da Petrobras, classifica a inteligência geográfica como um ponto central na gestão de emergências, pela possibilidade de integrar dados de diferentes fontes em única interface e com isso ter todas as informações sobre os locais de atuações para definir sobre questões logísticas e distribuição de recursos, por exemplo.

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Luiz Vargas, Executivo de Marketing da Imagem, comenta que no Brasil o setor de óleo e gás trabalha com plantas operacionais muito grandes, com ativos distribuídos ao longo de todo o território nacional de forma que o componente geográfico se torna fundamental pois além da gestão do posicionamento e manutenção dos ativos, a visão geotecnologia amplia o espectro sobre os impactos que aquela planta traz para o entorno, em nível ambiental e econômico.

Alexandra Magalhães, gestora de Sistema de Informações Geográficas da TAG, diz que a implementação do sistema de inteligência geográfica na empresa mudou a rotina de centenas de pessoas e que foi um passo muito importante na gestão dos ativos. Robison Tirre, Gerente de Manutenção e Integridade da TAG, reforça que facilita muito poder visualizar todas as informações em uma mesma plataforma e com uma visão geográfica, numa empresa em que os ativos estão espalhados em mais de 4.500km e uma série de variáveis, poder analisar esses dados e comparar de forma imediata, é muito importante para a tomada de decisão.

No Brasil, a ferramenta é fornecida pela empresa Imagem Geosistemas, parceira da americana Esri, que líder em soluções de inteligência geográficas, uma tecnologia que certamente chegou para ficar.

Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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