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Noruega chega ao Brasil com SUPER investimento em hidrogênio verde no Porto do Açu para destravar empregos e impulsionar a economia!

Escrito por Débora Araújo
Publicado em 14/08/2024 às 10:08
Noruega chega ao Brasil com SUPER investimento em hidrogênio verde no Porto do Açu para destravar empregos e impulsionar a economia!
Foto: DALL-E

Porto do Açu recebe mega investimento de empresa da Noruega para desenvolvimento de um hub de produção de hidrogênio verde.

A Noruega está prestes a dar um grande salto no setor de energias renováveis, focando em um ambicioso projeto de hidrogênio verde no Brasil. A empresa norueguesa Fuella, com o apoio da Allianz Capital Partners, garantiu uma área estratégica dentro do Porto do Açu, no norte do estado do Rio de Janeiro, para desenvolver um hub de produção de hidrogênio verde.

Esse mega investimento surge em um momento crucial, logo após o Brasil ter aprovado um marco legal destinado a atrair investimentos na produção de hidrogênio de baixo carbono, consolidando-se como uma das nações líderes na transição energética global.

Mega investimento norueguês no Brasil promete muitos empregos

O interesse da Noruega no Porto do Açu não é casual. O país escandinavo, conhecido por sua liderança em energias renováveis, está de olho nas oportunidades que o Brasil oferece, especialmente após a criação de um marco regulatório que facilita e incentiva o desenvolvimento de projetos de hidrogênio verde.

A Fuella, que conta com o apoio da Allianz Capital Partners – uma das maiores seguradoras globais – vê no Brasil um terreno fértil para expandir suas operações e liderar a revolução do hidrogênio verde na América Latina.

Mauro Andrade, diretor executivo de desenvolvimento de negócios da Prumo Logística SA, empresa que opera o Porto do Açu, destacou a importância da abundância de energia renovável no Brasil como um fator chave para a viabilidade econômica do projeto.

“Você tem energia renovável barata e abundante”, afirmou Andrade, apontando para o grande potencial de produção de hidrogênio verde no país.

Planta da norueguesa Fuella no Porto do Açu terá capacidade de 520 MW

O hidrogênio verde, produzido a partir de fontes de energia renovável, como a solar e a eólica, sem a emissão de gases de efeito estufa, é visto como o combustível do futuro. Sua demanda tende a crescer exponencialmente à medida que o mundo avança na transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável.

A Noruega está posicionada para ser uma líder nesse mercado, utilizando o Brasil como uma base estratégica para a produção em larga escala desse combustível.

O CEO da Prumo Logística, Rogério Zampronha, revelou que a empresa planeja construir uma planta de amônia verde no Porto do Açu, com capacidade de 520 MW, utilizando o processo de eletrólise. Essa unidade terá o potencial de produzir 400 mil toneladas de amônia verde por ano, que serão armazenadas e escoadas através do Terminal de Líquidos do Açu (TLA), com foco na exportação.

A amônia verde, derivada do hidrogênio verde, é um dos produtos mais promissores para a exportação, devido à sua aplicabilidade em diversas indústrias, incluindo a de fertilizantes e combustíveis sustentáveis.

Porto do Açu como hub de hidrogênio verde

O Porto do Açu, localizado no Rio de Janeiro, está se consolidando como um dos principais hubs de hidrogênio verde do mundo. A área destinada ao desenvolvimento de projetos de hidrogênio verde, que cobre 1 milhão de metros quadrados, já está em processo de ser totalmente reservada, com a Prumo Logística negociando com outros desenvolvedores interessados.

A escolha do Porto do Açu não é apenas estratégica devido à sua localização geográfica privilegiada, mas também pela infraestrutura robusta e pelas rotas de transporte já estabelecidas. A Fuella e seus parceiros estão comprometidos em aproveitar essas vantagens para criar uma cadeia de suprimentos eficiente e sustentável, que poderá atender tanto ao mercado interno quanto ao mercado de exportação.

Impacto do projeto nos setores industriais

O mega investimento da Noruega no hidrogênio verde no Brasil tem o potencial de transformar setores industriais que enfrentam grandes desafios na redução de suas emissões de carbono, conhecidos como “hard-to-abate”. Entre os setores que mais se beneficiarão estão a indústria do aço, a cadeia de fertilizantes e a produção de combustíveis limpos, como metanol e combustível sustentável de aviação (SAF).

Esses segmentos, que são responsáveis por uma parcela significativa das emissões globais de carbono, encontram no hidrogênio verde uma solução viável para reduzir seu impacto ambiental. Rogério Zampronha, CEO da Prumo Logística, ressaltou que “esses segmentos hard-to-abate vão precisar inexoravelmente de soluções específicas como o uso de hidrogênio de baixo carbono”. Com o desenvolvimento do projeto no Porto do Açu, o Brasil poderá se posicionar como um fornecedor líder de soluções sustentáveis para esses setores críticos.

Noruega investe ‘pesado’ em tecnologias limpas e sustentáveis

A Noruega tem se destacado como um país comprometido com a transição energética, investindo pesadamente em tecnologias limpas e sustentáveis. O projeto de hidrogênio verde no Porto do Açu é mais uma prova desse compromisso, demonstrando a visão de longo prazo da Fuella e de seus parceiros em criar um futuro energético mais limpo e sustentável.

Ao investir no Brasil, a Noruega não só fortalece sua posição no mercado global de energias renováveis, mas também contribui para o desenvolvimento de uma infraestrutura verde no Brasil, que poderá ser replicada em outros países. A cooperação entre a Noruega e o Brasil nesse projeto é um exemplo de como a colaboração internacional pode acelerar a transição para uma economia de baixo carbono, beneficiando o meio ambiente e as futuras gerações.

O mega investimento da Noruega no hidrogênio verde no Porto do Açu marca um novo capítulo na indústria da construção civil e nas energias renováveis no Brasil. Com o apoio de gigantes como a Allianz Capital Partners, a Fuella está posicionada para liderar a produção de hidrogênio verde na América Latina, impulsionando o Brasil para a vanguarda da transição energética global.

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Débora Araújo

Escrevo sobre energias renováveis, automóveis, ciência e tecnologia, indústria e as principais tendências do mercado de trabalho. Com um olhar atento às evoluções globais e atualizações diárias, dedico-me a compartilhar sempre informações relevantes.

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