Banco do Brasil também solicitou que a justiça cancele o plano de recuperação judicial da Odebrecht que envolve uma nova oferta aos credores
Em junho a Odebrecht, maior empreiteira do país, entrou com um pedido de recuperação judicial, o que é considerado o maior da história do país.
Como forma de aumentar a pressão em cima da companhia, a Caixa solicitou, nesta quinta-feira (03/09), à justiça a falência do conglomerado Odebrecht. O banco espera com essa ação que a justiça conceda o poder aos credores nomear novos administradores para o conglomerado e suas subsidiárias.
Este não foi único baque que a empreiteira recebeu ontem, em conjunto com o pedido da Caixa, o Banco do Brasil, também solicitou que a Justiça anule o plano de recuperação judicial solicitado em junho pela companhia e obrigue o conglomerado baiano a apresentar uma nova oferta aos seus credores.
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Segundo especialistas em processos de recuperação judicial, um pedido de falência durante este tipo de processo só avança se for solicitado por um credor novo, ou seja, que não esteja envolvido no processo original.
As dívidas da Odebrecht chegam a cerca de R$ 100 bilhões e a Caixa tenta conseguir ações da petroquímica Braskem (empresa do grupo) para amenizar sua exposição atual que é de R$ 2,2 bilhões.
Os credores
Estão na lista de credores outros bancos, tais como o Itaú, Bradesco e o Banco do Brasil. Em um caso muito comentado na mídia, a Caixa pediu a execução da dívida que a Odebrecht tem por conta do Itaquerão (estádio do Corinthians).
Devido ao também pedido de recuperação judicial da Atvos, empresa do ramo de açúcar e álcool do grupo, os advogados da Caixa reclamaram do fato de a Odebrecht ter reunido em um único processo a recuperação judicial de várias empresas diferentes, o que seria ilegal, pois estão no processo ao todo 21 empresas do grupo.
A Odebrecht justifica que a união dos processos se deu pela necessidade de preservar as atividades da empresa e seus 40 mil empregados e que não faria mais comentários sobre o caso.
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