Após algum tempo, a Ocyan anunciou o retorno à área de atuação submarina através de uma ação pensada junto ao navio de construção offshore da Solstad. A ação vai acontecer no Brasil, especificamente no Rio de Janeiro, e foi contratada pela Petrobras.
Conhecido como Normand Cutter, o navio de construção offshore da Solstad já se encontra no Brasil para dar início à ação liderada pela equipe da Ocyan. A estratégia submarina foi desenvolvida para viabilizar a atuação da Petrobras e marca o retorno da Ocyan a uma construção submersa, algo com o qual o time já tem experiência, apesar dos anos de afastamento. Para uma empresa de grande porte como a Petrobras, contar com uma equipe especializada é a forma de garantir qualidade e segurança.
Este é o primeiro contrato de descomissionamento de campos de produção offshore no Brasil e marca testes na Petrobras
O gerente executivo de construção submarina da Ocyan, André Luiz Magalhães, falou um pouco sobre a atividade que está sendo desenvolvida e qual o objetivo por trás dela.
De acordo com sua fala, o Normand Cutter, navio de construção offshore da Solstad, vai atuar no descomissionamento de estruturas submarinas. A demanda veio da Petrobras, como foi dito anteriormente, e foi solicitada para ser aplicada em duas bacias offshore.
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Não foram dados maiores detalhes sobre quais bacias, especificamente, foram contempladas, mas a localização geral é o Rio de Janeiro.
Segundo Magalhães, é importante mencionar também que esse é o primeiro contrato de descomissionamento de campos de produção offshore no Brasil, o que representa um investimento da Petrobras em inovação e melhoria no fluxo de trabalho.
Além disso, o contrato com a Petrobras foi também a oportunidade para que a Ocyan voltasse a trabalhar com serviços de construção submarina após um tempo afastada da área.
Serviços offshore estão previstos para durar em torno de 18 meses, de acordo com planejamento prévio da Ocyan
Ao falar sobre cada etapa do planejamento para essa ação da Petrobras, Rafael Guigon, diretor de contratos de construção submarina da Ocyan, destaca o navio de construção offshore da Solstad como uma das principais peças para alcançar os objetivos estipulados: “Para a Ocyan, a presença do Normand Cutter em sua frota é um ponto estratégico e será uma janela de oportunidade para novos contratos de construção submarina”, ele disse.
E o plano de Guigon é continuar a parceria por mais tempo, como ele continuou em sua fala: “A partir de agora, podemos buscar outros projetos que exijam esse tipo de ativo como ferramenta de trabalho para as atividades desenvolvidas nessa área. Esta embarcação permitirá a execução de projetos simultâneos.”
Em relação às informações técnicas do Normand Cutter, é válido destacar que o navio possui uma capacidade de elevação de guindaste de 300 t, além de ser equipado com sistema flex-lay de até 100 t. Para a ação comandada pela Ocyan para a Petrobras, a ideia é montar uma equipe de 23 especialistas para compor toda a embarcação.
Segundo o planejamento feito, incluindo as rotas traçadas ao redor do Brasil, é esperado que os serviços offshore durem, em média, 18 meses.
A volta da Ocyan para a área de serviços submarinos é um grande ganho por potencializar ações ao redor do mundo, principalmente quando são executadas em parceria com a Solstad, como o navio Normand Cutter. A Petrobras fez uma boa decisão ao fechar o contrato para o Brasil e espera-se ver resultados palpáveis ao longo do ano de 2024, segundo o cronograma montado.