As obras no Complexo Eólico Tucano na Bahia estão previstas para começar em outubro, com potencial de criar até 500 empregos entre as fases de construção e operação
A empresa AES Tietê vai investir R$ 1,3 bilhão para construção de Complexo Eólico Tucano na Bahia, que terá capacidade instalada de 322 Megawatts (MW). O Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), concedeu seu apoio institucional para a implantação do empreendimento, que deve gerar até 500 empregos no pico das obras.
Estima-se que as obras da primeira etapa da construção sejam iniciadas a partir de outubro, depois da aprovação dos trâmites legais pelos órgãos competentes, como o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).
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“A Bahia já se consolidou como a terra dos bons ventos. Saber que passaremos a produzir energia a partir da fonte eólica onde até então nem poderíamos imaginar que seria possível, é uma grata surpresa. Teremos novos municípios beneficiados pela força das energias renováveis. A SDE desempenha um papel de articulador com objetivo de melhorar os processos autorizativos que impactam no prazo e até na viabilidade dos empreendimentos eólicos”, informou o vice-governador da Bahia, João Leão.
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A fase inicial de construção e obras do Parque Eólico Tucano deverá incluir 52 turbinas, adquiridas em contrato assinado entre a AES Tietê e Siemens Gamesa
A potência de operação de cada turbina é de até 6.2 MW, totalizando 322 MW em todo o parque eólico, com torres de aço de 115 metros de altura e pás de mais de 80 metros de comprimento, formando 170 metros de diâmetro. São as maiores turbinas já instaladas no país em potência e tamanho, com pás, torres e nacelles fabricadas no Brasil.
As turbinas eólicas serão instaladas em uma área que abrange os municípios de Tucano, Araci e Biritinga, na Bahia, contribuindo de maneira significativa para o desenvolvimento econômico e social da região.
A AES Tietê iniciou estudos de impacto social nos municípios na Bahia
Foi iniciado pela AES Tietê um estudo de desenvolvimento social da região que será influenciada pela construção do parque eólico para estabelecer medidas que serão implementadas nas cidades do entorno do complexo, alinhadas com as diretrizes de Sustentabilidade e de Investimento Social Privado da empresa.
“Estamos ansiosos para iniciar a construção do Parque Eólico de Tucano, que abrirá uma nova fronteira para a geração eólica na Bahia e contribuirá para o desenvolvimento socioeconômico da região”, afirmou Rodrigo D’Elia, diretor de Engenharia e Construção da AES Tietê.