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Objeto mais complexo do universo, o cérebro humano funciona com apenas 20 watts de energia, menos que uma lâmpada, e supera a eficiência de qualquer supercomputador

Publicado em 09/10/2025 às 12:05
O cérebro humano, objeto mais complexo do universo, opera com apenas 20 watts de energia, supera qualquer supercomputador e ainda guarda mistérios sobre consciência e ciência que desafiam a própria tecnologia moderna.
O cérebro humano, objeto mais complexo do universo, opera com apenas 20 watts de energia, supera qualquer supercomputador e ainda guarda mistérios sobre consciência e ciência que desafiam a própria tecnologia moderna.
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Com 100 bilhões de neurônios e um consumo de energia menor que o de uma lâmpada, o cérebro humano é o objeto mais complexo do universo e continua sendo o maior desafio para a ciência e para a tecnologia.

O cérebro humano é, de fato, o objeto mais complexo do universo conhecido. Ele funciona com apenas 20 watts de energia, menos do que uma lâmpada comum, e realiza tarefas que nenhum supercomputador é capaz de igualar com tamanha eficiência. Esse equilíbrio entre baixo consumo e alta performance intriga neurocientistas, engenheiros e especialistas em inteligência artificial há décadas.

Mesmo com bilhões de dólares investidos em pesquisa, ainda não há máquina capaz de replicar a flexibilidade, a criatividade e a consciência humana. O cérebro não apenas processa informações; ele aprende, cria, sente e se adapta algo que a tecnologia ainda tenta compreender e reproduzir.

A complexidade que desafia a ciência

Um cérebro adulto possui cerca de 100 bilhões de neurônios, cada um capaz de formar milhares de conexões, chamadas sinapses, com outras células.

Essa rede imensa cria uma teia dinâmica de comunicação que envia sinais elétricos e químicos em milissegundos.

Além disso, o cérebro apresenta plasticidade neural, ou seja, a capacidade de se reorganizar e criar novas conexões ao longo da vida.

Essa plasticidade permite aprender novas habilidades, recuperar funções após lesões e se adaptar a mudanças ambientais, algo que os supercomputadores ainda não conseguem imitar.

Um milagre de eficiência energética

Apesar de representar apenas 2% da massa corporal, o cérebro consome 20% de toda a energia do corpo humano. Isso equivale a cerca de 20 watts o suficiente para alimentar uma lâmpada doméstica.

Em termos de desempenho, cientistas estimam que ele seja capaz de realizar o equivalente a um exaflop, ou um bilhão de bilhões de operações por segundo.

Para atingir algo semelhante, um supercomputador moderno precisaria de milhões de watts e de um sistema de refrigeração industrial. Nenhuma máquina atual combina tamanho poder de processamento com tamanha economia de energia.

Cérebro e supercomputadores: um duelo desigual

Embora a inteligência artificial tenha evoluído de forma impressionante, o cérebro humano ainda vence em versatilidade, adaptação e consciência.

Enquanto supercomputadores dependem de algoritmos fixos e instruções detalhadas, o cérebro aprende por experiência, cria atalhos mentais e reinterpreta informações de acordo com o contexto.

Outro ponto decisivo é a emoção: as decisões humanas envolvem empatia, intuição e valores, dimensões que ainda escapam da lógica binária das máquinas.

Mesmo quando o computador vence em velocidade de cálculo, o cérebro vence em significado ele entende o “porquê” das coisas, não apenas o “como”.

O cérebro como inspiração para o futuro da tecnologia

A eficiência do cérebro humano inspirou a criação de novas áreas de pesquisa, como a computação neuromórfica, que busca reproduzir a estrutura e o funcionamento dos neurônios em chips eletrônicos.

A Intel, por exemplo, desenvolveu o supercomputador Loihi, projetado para imitar o processamento paralelo e o baixo consumo energético do cérebro.

Outra frente promissora é a biocomputação, que utiliza organoides cerebrais cultivados em laboratório para simular redes neurais reais.

Esses minúsculos “cérebros artificiais” podem processar informações com uma eficiência milhões de vezes superior à dos circuitos tradicionais.

Essas iniciativas reforçam uma constatação: o cérebro não é apenas um modelo biológico, mas um manual de engenharia natural que a humanidade ainda tenta decifrar.

Mistérios que ainda desafiam a ciência

Mesmo após séculos de estudo, grandes enigmas permanecem sem resposta. A consciência, por exemplo a capacidade de perceber, refletir e sentir, ainda é um mistério absoluto.

Ninguém sabe ao certo como impulsos elétricos se transformam em experiências subjetivas.

Também não se entende completamente como as memórias são armazenadas e recuperadas, nem como o genoma humano codifica trilhões de sinapses.

E, diferentemente de um computador, o cérebro não separa hardware e software: estrutura e função são uma coisa só, integradas de forma única e impossível de replicar até o momento.

O objeto mais complexo do universo continua sendo também o mais misterioso.

Mesmo com todos os avanços da ciência, o cérebro humano ainda desafia a lógica da engenharia e da computação moderna, mostrando que a verdadeira inteligência talvez dependa de algo além do cálculo.

E você, acha que as máquinas algum dia conseguirão igualar a eficiência e a consciência humana? Ou acredita que o cérebro permanecerá insuperável? Deixe sua opinião nos comentários queremos ouvir como você enxerga essa disputa entre a biologia e a tecnologia.

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Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

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