Um total de 100 quilômetros quadrados foram reflorestados, uma parte da vegetação nativa, no estado de São Paulo
O estado de São Paulo conseguiu recuperar uma parte da vegetação nativa. O antes e o depois da Serra do Mar, em Cubatão, são um retrato de que o homem pode, sim, corrigir os erros cometidos na natureza. Em matéria publicada pelo Jornal Nacional, mostrou que o projeto tinha como objetivo a semeadura aérea, com as sementes embaladas por cápsulas de gel.
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A bióloga Renata Mendonça diz: “Eu me sinto bem orgulhosa. Cubatão era conhecida, na época, como a cidade mais poluída do mundo”.
O geógrafo Roney Santos e a bióloga Renata estavam na equipe que coletou as sementes para o reflorestamento na época. O geógrafo fala que “Aqui a gente fez um processo de pesquisa aplicada. Começamos praticamente do zero e chegamos a resultados que hoje vemos aqui, 30 anos depois”.
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100 quilômetros de mata atlântica foram reflorestados na cidade de Cubatão. O projeto é um marco do movimento ambiental, que fez com que outras decisões do mesmo cunho fossem tomadas para os próximos anos. O Inventário Florestal do estado veio mudando sua fisionomia ao longo do reflorestamento.
Um mapa da área nos anos 2000 mostra o local completamente desmatado. Já o mapa mais atual mostra que ao longo de dez anos, a mata nativa teve um aumento de 4.340.000 para 5.670.000 hectares, um total de cobertura florestal de 22,9%. Marco Aurélio Nalon que é físico e o coordenador do inventário diz que teve um aumento de cinco pontos percentuais.
Marco Aurélio diz “Esse aumento pode parecer pequeno a princípio, mas ele é muito significativo, dado a dinâmica econômica e social do estado de São Paulo, que é muito intensa. O mais importante é que ele tem se dado nas regiões do estado onde a gente tem, historicamente, as maiores perdas de cobertura vegetal nativa”.
João Paulo Capobianco, que é biólogo e vice-presidente do Instituto Democracia e Sustentabilidade disse na época que “Esse replantio é muito significativo. É uma iniciativa importante”. Ele completou dizendo “O que ocorreu ali foi uma reversão total de uma situação dramática para uma situação muito positiva. Isso é uma demonstração de que a ação da sociedade de forma organizada gera resultado”.
Outro fator que foi bem representativo, além da participação de ONGs e de política pública, foi a preservação do meio ambiente no agronegócio.
João ressalta “Não há agronegócio sem meio ambiente preservado. Não há polinização. Não há água em abundância e em quantidade necessária à produção. Não há biodiversidade associada. Não há conservação de solo. A proteção ambiental é parte da produção agropecuária”.