Vazamentos, registros de patentes e a evolução natural da tecnologia nos dão pistas claras do que esperar do drone mais aguardado do ano. Analisamos o que deve mudar na câmera, nos sensores e na autonomia.
O silêncio da DJI é o som mais alto na indústria de drones no momento. Com o sucesso estrondoso do Mini 4 Pro, a expectativa para seu sucessor, o muito aguardado DJI Mini 5 Pro, atingiu níveis estratosféricos. Enquanto a empresa líder mundial mantém segredo, uma trilha de vazamentos, registros de patentes e análises de mercado nos permite montar o quebra-cabeça do que está por vir.
Uma análise de engenharia baseada em evidências para traçar o retrato mais fiel possível do que será o drone que, mais uma vez, promete redefinir a categoria de drones ultraleves. Vamos fazer um raio-x no futuro.
O maior desafio: mais tecnologia no mesmo peso de 249 gramas
A regra de ouro da linha Mini é seu peso: manter-se abaixo de 250 gramas. Este número mágico é o que livra o drone de regulamentações mais rígidas em muitos países, incluindo o Brasil. O principal desafio da engenharia da DJI é, portanto, como adicionar mais tecnologia (sensores melhores, uma câmera maior) sem ultrapassar esse limite. Isso exige inovações em materiais mais leves e na miniaturização de componentes, uma área onde a DJI é especialista.
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A câmera: o provável salto para um sensor de 1 polegada
A maior aposta para o lançamento do DJI Mini 5 Pro está na câmera. O Mini 4 Pro já possui um excelente sensor de 1/1.3 polegada. No entanto, seguindo a trajetória de evolução da DJI e a demanda do mercado, a expectativa mais forte é que o Mini 5 Pro incorpore um sensor CMOS de 1 polegada.
- O que isso significa na prática? Um sensor maior captura significativamente mais luz. Isso se traduz em um salto de qualidade de imagem, especialmente em condições de baixa luminosidade (amanhecer e anoitecer), com menos ruído e uma faixa dinâmica muito superior. Seria o mesmo nível de qualidade de imagem de drones bem maiores e mais caros, como o Air 2S.
A evolução da visão: o esperado sistema APAS 5.0 (ou superior)
O Mini 4 Pro já possui um sistema omnidirecional de detecção de obstáculos. A expectativa para o Mini 5 Pro não é apenas manter, mas refinar essa tecnologia. É altamente provável que ele venha equipado com o sistema APAS 5.0, o mesmo presente em drones mais caros como o Mavic 3.
Isso permitiria não apenas detectar obstáculos em todas as direções, mas também calcular rotas de desvio mais complexas e suaves, tornando os modos de voo autônomo, como o ActiveTrack, muito mais confiáveis e cinematográficos, mesmo em ambientes complexos como florestas.
Transmissão O4 e autonomia: voando mais longe e (um pouco) mais tempo
A tecnologia de transmissão de vídeo é um dos pilares da DJI. É esperado que o Mini 5 Pro adote o sistema OcuSync 4.0 (O4), já presente no Air 3. Isso garantiria um sinal de vídeo mais robusto, com menor latência e maior alcance, mesmo em áreas com interferência.
Quanto à bateria, a engenharia química e de design busca otimizações marginais. Não se espera um salto gigantesco, mas, com base em novas eficiências de motor e software, é plausível esperar que a autonomia de voo supere a marca dos 34 minutos do seu antecessor, talvez chegando mais perto dos 40 minutos em condições ideais.
Lançamento e preço no Brasil: o que os rumores indicam?
Analisando o histórico da DJI, os lançamentos da linha Mini costumam ocorrer no segundo semestre. Portanto, uma janela entre setembro e novembro de 2025 é a aposta mais segura (se o ciclo for mantido).
Quanto ao preço do DJI Mini 5 Pro no Brasil, a lógica é clara: mais tecnologia significa um custo maior. É esperado que ele seja lançado com um preço de 15% a 25% superior ao valor de lançamento do Mini 4 Pro. O investimento será justificado pelos saltos em qualidade de imagem e inteligência de voo, consolidando a linha Mini não mais como um drone de entrada, mas como uma ferramenta profissional ultracompacta.
Com base nessas projeções, qual inovação você mais espera no DJI Mini 5 Pro? O sensor de 1 polegada, o sistema anti-colisão aprimorado ou mais autonomia de voo? Deixe sua aposta!