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O país que guarda mais ouro no planeta continua sendo os Estados Unidos, com 8.133 toneladas que sustentam sua liderança financeira global em 2025

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 10/11/2025 às 20:34
O país que guarda mais ouro são os Estados Unidos, com reservas de ouro em bancos centrais que sustentam sua liderança financeira global.
O país que guarda mais ouro são os Estados Unidos, com reservas de ouro em bancos centrais que sustentam sua liderança financeira global.
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O país que guarda mais ouro no mundo segue sendo os Estados Unidos, com reservas de ouro concentradas em bancos centrais e usadas como pilar da liderança financeira global.

O país que guarda mais ouro no planeta continua sendo os Estados Unidos, com cerca de 8.133 toneladas em reservas oficiais de ouro controladas por bancos centrais, o que reforça seu peso como principal referência financeira internacional em 2025. Essas reservas funcionam como um colchão de segurança em meio a ciclos de inflação, crises bancárias e disputas geopolíticas pelo controle de ativos estratégicos.

Ao analisar quem é o país que guarda mais ouro e quais nações ocupam as posições seguintes, é possível enxergar um retrato da arquitetura do poder econômico mundial. As reservas de ouro se tornaram um indicador de confiança e de capacidade de resposta a choques globais, especialmente em um cenário de volatilidade cambial e incertezas sobre a estabilidade de dívidas soberanas. Por isso, o ranking de reservas é menos um dado isolado e mais uma peça central na leitura da liderança financeira global.

Por que o ouro segue como pilar da estabilidade monetária

O ouro mantém, ao longo de décadas, a reputação de ser um ativo de última instância.

Em períodos de inflação alta, desvalorização cambial ou turbulência no sistema bancário, as reservas de ouro tendem a ganhar relevância como proteção de valor.

Diferentemente de títulos de dívida, o metal não depende da capacidade de pagamento de um emissor específico, o que o torna um instrumento de segurança em cenários de estresse extremo.

Na prática, quando se discute qual é o país que guarda mais ouro, discute-se também quem possui maior margem de manobra para enfrentar choques financeiros sem depender exclusivamente de moedas fiduciárias.

As reservas de ouro reforçam a credibilidade de políticas monetárias, funcionam como colateral em operações internacionais e ampliam a confiança de investidores em relação à capacidade de um país honrar compromissos em períodos de crise.

Como são medidas as reservas de ouro dos países

As reservas de ouro são contabilizadas em toneladas e representam o total de metal detido por bancos centrais e, em alguns casos, por instituições públicas ligadas à política monetária e cambial.

Esses estoques são registrados oficialmente, convertidos em valor de mercado e incorporados às estatísticas de reservas internacionais de cada país.

A importância de saber qual é o país que guarda mais ouro não se resume a um ranking simbólico.

Reservas de ouro volumosas podem servir como amortecedor contra choques cambiais e como ferramenta de diversificação das reservas internacionais, ao lado de ativos como dólares, euros e títulos soberanos.

Por isso, decisões de comprar ou manter ouro fazem parte da estratégia de longo prazo de bancos centrais que buscam reduzir vulnerabilidades.

O país que guarda mais ouro: o papel dos Estados Unidos

Em 2025, os Estados Unidos seguem como o país que guarda mais ouro no mundo, com aproximadamente 8.133 toneladas em reservas oficiais.

Esse volume supera com folga o de qualquer outra nação, consolidando os EUA no topo do ranking de reservas de ouro e reforçando a associação entre o país e a noção de segurança financeira em escala global.

Essa posição se conecta diretamente à liderança financeira global norte-americana, ancorada na combinação entre o tamanho da economia, a profundidade dos mercados de capitais e o papel do dólar como principal moeda de reserva.

Ter o maior estoque de ouro não explica sozinho a força da economia dos Estados Unidos, mas atua como um componente adicional de confiança, especialmente em momentos de instabilidade internacional em que investidores buscam ativos considerados mais seguros.

Alemanha, Itália e França: o peso histórico das reservas europeias

Logo atrás do país que guarda mais ouro, a Alemanha ocupa posição de destaque com cerca de 3.350 toneladas, divididas entre depósitos em Nova York e em Frankfurt.

Esse padrão ilustra a natureza híbrida das reservas europeias, que combinam histórico de acumulação interna com guarda em centros financeiros globais.

A permanência alemã entre os principais detentores de ouro reflete tanto a memória de crises passadas quanto a cautela em relação ao futuro da integração monetária.

Itália e França também mantêm quantidades expressivas de ouro sob controle de seus bancos centrais, resultado de políticas adotadas ao longo de décadas.

Conflitos, reconstruções e períodos de instabilidade levaram esses países a reforçar o ouro como eixo da sua segurança financeira, tratando o metal como âncora de valor mesmo após a consolidação do euro.

Nesse grupo, o peso histórico das reservas mostra que a Europa continua a enxergar o ouro como componente estruturante de sua presença no sistema financeiro internacional.

Rússia e China na corrida recente por reservas de ouro

Nos últimos anos, Rússia e China intensificaram suas compras, deslocando parte de suas reservas internacionais para o metal físico.

A Rússia elevou seus estoques para cerca de 2.330 toneladas, com incremento recente de aproximadamente 30 toneladas, em uma estratégia voltada a reduzir a exposição a moedas de países com os quais mantém tensões geopolíticas.

Ao acumular ouro, o país busca maior autonomia em relação a sanções e restrições financeiras, reforçando sua capacidade de operar fora de sistemas dominados por potências ocidentais.

A China, por sua vez, avançou para algo em torno de 2.229 toneladas, acrescentando cerca de 352 toneladas em cinco anos. Esse movimento acompanha a ambição chinesa de ampliar seu protagonismo na governança econômica global.

Para Pequim, elevar reservas de ouro é uma forma de diversificar ativos, fortalecer a posição do yuan em operações internacionais e reduzir o peso exclusivo do dólar.

Ao observar esse cenário, fica claro que o debate sobre o país que guarda mais ouro não se limita ao topo do ranking, mas envolve também a trajetória de países que ampliam estoques em ritmo acelerado.

Relação entre reservas de ouro e liderança financeira global

A presença dos Estados Unidos como país que guarda mais ouro e a concentração de grandes volumes em países europeus e asiáticos revelam um padrão: quem detém reservas robustas tende a ter papel mais relevante na definição das regras do sistema financeiro internacional.

Reservas de ouro atuam como sinal de solidez, influenciam a percepção de risco de títulos soberanos e podem ser utilizadas como componente em negociações financeiras de grande porte, como swaps cambiais e acordos multilaterais.

Ao mesmo tempo, o peso do ouro na composição das reservas varia conforme a estratégia de cada banco central. Economias com moedas bem estabelecidas podem optar por manter uma proporção menor de ouro, compensando com ativos financeiros líquidos.

Já países buscando maior espaço na arena global podem usar o aumento das reservas de ouro como demonstração de força e de compromisso com a estabilidade de longo prazo.

Em ambos os casos, o metal permanece integrado à discussão sobre liderança financeira global e poder de barganha em tempos de crise.

O impacto das reservas de ouro no mercado e na percepção de risco

Quando grandes países ajustam suas reservas de ouro, o mercado acompanha de perto.

Compras adicionais por bancos centrais podem pressionar preços, enquanto eventuais vendas sinalizam reavaliações de estratégia.

Os movimentos do país que guarda mais ouro e dos demais grandes detentores funcionam como termômetros da confiança nas moedas e nos títulos de dívida soberana, refletindo expectativas sobre inflação, juros e estabilidade fiscal.

Para investidores institucionais e gestores de risco, o conjunto de reservas de ouro, reservas cambiais e situação fiscal compõe um quadro único de avaliação da solidez de cada país.

Nesse contexto, saber que os Estados Unidos permanecem como país que guarda mais ouro ajuda a explicar por que, mesmo em crises profundas, a economia norte-americana continua a atrair fluxos de capital, reforçando seu papel de porto seguro relativo em comparação com outras economias.

Conclusão: o país que guarda mais ouro ainda define o centro de gravidade financeiro

O fato de os Estados Unidos seguirem como país que guarda mais ouro em 2025 não é apenas uma curiosidade estatística, mas um indicador de como o poder financeiro global continua concentrado em algumas poucas economias com grande capacidade de acumular ativos estratégicos.

As 8.133 toneladas sob controle americano reforçam a imagem de segurança do país, ao lado da força do dólar e da profundidade de seus mercados, enquanto Europa, Rússia e China ajustam suas próprias reservas para preservar autonomia e relevância.

Ao mesmo tempo, o ouro continua a funcionar como um fio condutor entre o passado das finanças internacionais e o presente marcado por inovações tecnológicas, moedas digitais e novos instrumentos de política monetária.

A forma como países distribuem suas reservas de ouro mostra o quanto ainda confiam no metal como instrumento de proteção em tempos de incerteza, mesmo com alternativas modernas em circulação.

E você, ao olhar para esse cenário em que os Estados Unidos seguem como país que guarda mais ouro, acredita que o ouro continuará sendo o principal pilar de segurança financeira global ou vê espaço para que outros ativos assumam esse papel nas próximas décadas?

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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