Com preço de R$ 239.800, SUV atualiza seu principal ponto forte, a autonomia elétrica, mas como o novo híbrido da BYD se posiciona diante da forte concorrência?
O novo híbrido da BYD, o Song Plus DM-i, chegou à linha 2025 com uma missão clara: reforçar sua liderança no mercado de SUVs. A principal mudança é uma bateria significativamente maior, que aumenta a capacidade de rodar no dia a dia usando apenas eletricidade. Lançado em junho de 2025 com preço de R$ 239.800, o modelo continua sua aposta em um acabamento interno de luxo e muita tecnologia para conquistar o consumidor.
Essa atualização, no entanto, veio com algumas contrapartidas. A nova bateria deixou o carro mais pesado, o que impactou diretamente seu consumo de combustível quando o motor a gasolina entra em ação. A estratégia da BYD define o Song Plus 2025 como um carro ainda mais especializado para quem busca o conforto e a economia do modo elétrico no uso urbano.
O que realmente mudou na linha 2025?
A alteração mais importante no novo híbrido da BYD foi no seu coração energético. A bateria, que antes tinha 8,3 kWh, mais do que dobrou de capacidade, passando para 18,3 kWh. Essa mudança, segundo dados do INMETRO, resultou em uma autonomia no modo puramente elétrico de 68 quilômetros. Na prática, muitos motoristas conseguirão fazer seus trajetos diários sem gastar uma gota de gasolina.
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Por outro lado, o aumento do peso da bateria teve um impacto no consumo. Testes da imprensa especializada, como os da revista Quatro Rodas, mostraram que, quando o carro roda em modo híbrido (com a bateria descarregada), o consumo piorou em relação ao modelo anterior. Os números foram de 18,1 km/l na cidade e 16,1 km/l na estrada, enquanto o modelo 2024 era mais econômico nessas condições.
A engenharia por trás da suavidade, como funciona o sistema DM-i
A sensação de dirigir o Song Plus é muito parecida com a de um carro 100% elétrico, e isso se deve ao seu sistema híbrido inteligente, o DM-i. Ele combina um motor 1.5 a gasolina de 105 cv com um motor elétrico de 194 cv, resultando em uma potência combinada de 235 cv.
A grande diferença desse sistema é que, na maior parte do tempo, a tração das rodas é feita pelo motor elétrico. O motor a gasolina funciona principalmente como um gerador, produzindo energia para a bateria e para o motor elétrico. Ele só se conecta diretamente às rodas em velocidades de estrada mais altas e constantes, buscando a máxima eficiência. Isso garante uma condução extremamente suave e silenciosa.
A cabine é o ponto forte, luxo e tecnologia
Onde o Song Plus realmente brilha e justifica sua fama é no interior. A qualidade do acabamento é um ponto de destaque unânime, com materiais de toque macio e montagem cuidadosa que dão uma sensação de carro de categoria superior. O painel é dominado por duas grandes telas, incluindo a icônica central multimídia giratória de 15,6 polegadas.
O espaço interno é outro trunfo. Com um assoalho traseiro totalmente plano, o conforto para quem viaja no meio é garantido. O porta-malas, com 574 litros de capacidade, é um dos maiores do segmento, tornando o SUV uma opção muito prática para famílias.
A briga dos SUVs, o novo híbrido da BYD contra o GWM Haval H6
A escolha por um novo híbrido da BYD passa, inevitavelmente, pela comparação com seu maior rival, o GWM Haval H6 PHEV. Os dois têm preços quase idênticos, mas oferecem propostas bem diferentes.
O Haval H6 foca em desempenho, com 326 cv de potência combinada, sendo muito mais rápido que o Song Plus. Já o BYD prioriza o conforto, com uma suspensão mais macia e uma cabine mais silenciosa. A maior vantagem do Haval, no entanto, é a presença de uma porta de recarga rápida (DC), que permite carregar a bateria em viagens de forma muito mais veloz, uma conveniência que o Song Plus não oferece. A decisão entre os dois se resume ao que o comprador mais valoriza: a performance e a praticidade de recarga do GWM ou o luxo e o conforto de rodagem do BYD.