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O motor Aerothrust, criado em 1905, virou motor de guerra, transporte urbano e até diversão sobre hélices

Publicado em 08/07/2025 às 20:27
Motor, Motor a combustão
Imagem: Mecum, via Neozone.org – uso editorial
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Inspirado em invenções do século XIX, o Aerothrust atravessou gerações e hoje impulsiona desde caiaques modernos até soluções de mobilidade urbana

O Aerothrust é um exemplo notável de como a tecnologia pode atravessar gerações e ainda manter relevância. Inspirado por experimentos antigos e aprimorado com base em motores de combustão, esse sistema de propulsão marcou presença em diversos campos, desde o transporte pessoal até o uso militar.

Tudo começou com os motores de combustão. Segundo registros do Musée du Moteur, o primeiro modelo surgiu por volta da segunda metade do século XVII.

Mas o grande salto aconteceu em 1876, quando o alemão Nicholaus Otto desenvolveu o primeiro motor voltado para automóveis.

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Essa invenção revolucionou a mobilidade e também abriu caminho para outras tecnologias inovadoras, como o próprio Aerothrust.

O Aerothrust combina um motor de combustão interna com uma hélice. Esse sistema foi um sucesso comercial no século XIX, principalmente nos Estados Unidos. E seu impacto pode ser sentido até hoje, especialmente em áreas como a defesa.

Influência de Alexander Graham Bell

Uma das influências na criação do Aerothrust foi o hovercraft de Alexander Graham Bell, conhecido como Patinho Feio.

Bell, também famoso por inventar o telefone, desenvolveu esse veículo em 1905. O Patinho Feio foi usado como navio de suprimentos durante testes da Aerial Experiment Association.

Em 1910, a ideia de propulsão a hélice despertou interesse. Mas apenas uma empresa americana conseguiu transformar o conceito em um produto vendável.

Surgia então o Aerothrust. Ele era equipado com um motor monocilíndrico de dois tempos e uma hélice. Vendido por US$ 50, podia ser instalado em canoas, trenós, barcos a remo e até bicicletas. Era acessível e prático.

Uso civil e militar

O sucesso do Aerothrust entre navegadores foi imediato. Canoas e barcos a remo ganharam mais velocidade e eficiência.

Mas o sistema também chamou a atenção das forças armadas. Durante a Primeira Guerra Mundial, a Grã-Bretanha usou lanchas blindadas movidas a hélice para patrulhas nos rios Tigre e Eufrates.

Na Rússia, a tecnologia também evoluiu. Lá foi desenvolvido o maior hidrofólio do mundo, o navio classe Zubr.

O Aerothrust também inspirou o Tupolev A-3, um veículo anfíbio criado para resgatar cosmonautas. Depois, passou a transportar pessoas e cargas em regiões com clima extremo.

Mesmo depois de mais de um século, os sistemas de propulsão a hélice seguem em uso. Hoje, aparecem em hovercrafts, veículos militares, caiaques e bicicletas.

Um exemplo moderno são os Thrustpacs, usados por atletas em atividades como ciclismo ou remo.

Já a empresa britânica Dream Propulsion oferece hélices para parapentes e surfistas. Seus equipamentos são capazes de gerar ventos de até 322 km/h.

A proposta vai além do lazer. Graças aos motores elétricos e aos avanços na produção, a tecnologia de hélice pode se tornar uma solução sustentável para o transporte urbano.

Bicicletas equipadas com esse sistema prometem facilitar a mobilidade nas cidades. E tudo isso começou com uma simples ideia movida a hélice.

Com informações de Neo Zone.

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Romário Pereira de Carvalho

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