1. Início
  2. / Energia Renovável
  3. / O Morro da Babilônia, na Zona Sul do Rio, vai receber a primeira usina de energia solar em uma favela no Brasil
Localização RJ Tempo de leitura 2 min de leitura

O Morro da Babilônia, na Zona Sul do Rio, vai receber a primeira usina de energia solar em uma favela no Brasil

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 20/10/2020 às 10:35
usina de energia solar em favela no rio
O Morro da Babilônia, na Zona Sul do Rio, vai receber a primeira usina de energia solar em uma favela no Brasil

O projeto que vai levar energia solar para favelas no Brasil conta a com parceria de empresas do setor, que vão ceder equipamentos e serviços para o funcionamento do sistema

A luz do sol no Brasil é um recurso abundante e gratuito. Por iniciativa da ONG Revolusolar, trinta famílias do Morro da Babilônia, no Leme, zona sul do Rio, serão beneficiadas com a primeira usina de energia solar em uma favela no Brasil. Raízen, a gigante produtora de etanol do Brasil, abre vagas para candidatos sem experiência em busca do primeiro emprego no seu programa Trainee e Estágio 2021

Leia também

A RevoluSolar, uma associação sem fins lucrativos de base comunitária, produz, pesquisa e gerencia energia renovável nas comunidades do Morro da Babilônia e do Chapéu Mangueira, na Zona Sul do Rio.

Por meio do trabalho voluntário colaborativo envolvendo eletricistas, empreendedores da favela e a Associação de Moradores da Babilônia e Chapéu Mangueira, a RevoluSolar procura educar os moradores sobre os benefícios das energias renováveis.

Serão 58 placas instaladas no telhado da Associação de Moradores. A instalação será realizada por profissionais de elétrica e instalação solar da comunidade, capacitados pela Revolusolar. O público-alvo do projeto será o segmento dos moradores das favelas da Babilônia e do Chapéu Mangueira que paga pela energia de forma regular.

Como vai funcionar

Quando a usina começar a gerar eletricidade, os moradores terão suas contas de luz reduzidas pelo uso dos créditos de energia gerados nas placas solares. Parte das economias obtidas pelos moradores vai para um Fundo Comunitário, de onde sairá a remuneração para os(as) trabalhadores(as) locais. Este Fundo também contribuirá para o financiamento de novas instalações, levando o benefício da energia solar para mais famílias da comunidade.

O projeto conta ainda com parceria de empresas de energia solar, que vão ceder equipamentos e serviços para o funcionamento do sistema. Essas empresas são: LONGi Solar (58 placas solares), Goodwe Solar (1 inversor), Canal Solar e Solarize (bolsas em cursos), LocalPower (equipe de instalação) e Pieta (software para homologação).

Interessados podem fazer uma doação a partir de R$ 20 por meio do site benfeitoria.com/revolusolar. O objetivo é alcançar o montante de R$ 100 mil até a próxima terça-feira.

Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira de Produção pós-graduada em Engenharia Elétrica e Automação, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas da indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos, com mais de 7 mil artigos publicados. Sua expertise técnica e habilidade de comunicação a tornam uma referência respeitada em seu campo. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal.

Compartilhar em aplicativos