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The Line: A cidade linear de 170 km planejada no deserto saudita, promete abrigar 9 milhões de pessoas, funcionar 100% com energia renovável e eliminar carros, enquanto enfrenta desafios tecnológicos, éticos e ambientais.
Imagine uma Manhattan futurística no meio do deserto saudita, estendendo-se por 170 km, com uma altura de 500 metros e uma largura de 200 metros. Parece cena de filme, não é? Mas essa é a proposta do megaprojeto The Line, parte da cidade futurística de Neom, que promete revolucionar o conceito de urbanização sustentável. E agora, novos detalhes sobre essa empreitada audaciosa foram revelados, incluindo como será a vida dentro da do The Line.
O que é o megaprojeto The Line?
The Line é uma verdadeira reinvenção do que entendemos por cidade. Planejada como a capital de Neom, essa estrutura linear funcionará como uma megacidade empilhada verticalmente, onde todas as necessidades diárias estarão a poucos minutos de distância. Imagine um arranha-céu que se estende por 170 km! É como se toda a cidade de Nova York fosse colocada dentro de um único edifício.
O projeto faz parte do plano saudita de diversificar sua economia e reduzir a dependência do petróleo. A proposta é criar um modelo sustentável de urbanização que funcione 100% com energia renovável, utilizando inteligência artificial para gerenciar energia, resíduos e outros aspectos urbanos. Ambicioso? Sem dúvida. Realizável? Esse é o grande desafio.
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Detalhes impressionantes da construção
Com 500 metros de altura, The Line será uma das maiores estruturas do mundo. A primeira fase já está em andamento e deve ser concluída até 2030, com 2,4 km habitáveis que receberão 300 mil pessoas inicialmente. Para dar uma ideia da escala, a construção está consumindo grande parte do aço disponível no mercado global.
A cidade será completamente integrada à tecnologia, com sistemas de vigilância baseados em IA para monitorar desde a capacidade energética até os níveis de resíduos. Cada detalhe foi pensado para criar uma experiência urbana eficiente e futurista.
A vida dentro da ‘linha’
A ideia não é que as pessoas fiquem confinadas 24 horas por dia dentro da estrutura. Assim como os nova-iorquinos têm o Central Park, os residentes de The Line poderão explorar os arredores do deserto saudita. É uma forma de equilibrar a modernidade com a natureza.
Mesmo sendo uma cidade futurística, The Line foi projetada para interagir com o ecossistema local. Essa integração pretende incentivar o turismo e proporcionar uma qualidade de vida diferenciada para seus moradores.
Sustentabilidade e energia renovável
Uma das promessas do projeto é eliminar o uso de carros. Toda a locomoção será feita por meio de transporte público de alta velocidade, garantindo deslocamentos em minutos e reduzindo drasticamente as emissões de carbono.
Embora a meta seja operar completamente com energia solar e eólica, muitos especialistas questionam se isso será viável em uma estrutura tão gigantesca. De qualquer forma, a proposta é um passo significativo rumo à sustentabilidade.
Críticas e controvérsias
Como todo grande projeto, The Line não está imune a críticas. Relatos de violações de direitos humanos na área de construção têm gerado debates sobre os custos éticos de uma obra dessa magnitude.
Outra preocupação é como a cidade será preenchida. A estimativa de 9 milhões de moradores pode levar até 100 anos para ser alcançada, levantando dúvidas sobre a viabilidade econômica e social do projeto.
Bem vindo a cidade do futuro,parabens aos construtores