Conheça a história de Drake “Styropyro” Anthony e seu laser caseiro mais potente do mundo. Uma análise da engenharia, dos perigos e do legado desta criação DIY extrema.
A busca por ultrapassar os limites da tecnologia “faça você mesmo” (DIY) culminou na criação de um dispositivo que capturou a atenção do mundo. Trata-se de um laser portátil de 250 watts (W), proclamado como o laser caseiro mais potente do mundo. Sua força é aproximadamente 50.000 vezes maior que a de um apontador laser comum.
Este artigo explora a fundo esta notável criação. Veremos a engenharia por trás do dispositivo, quem é seu criador, suas incríveis capacidades e os significativos perigos e implicações legais de se ter tanto poder em um formato portátil e caseiro.
O que é o laser caseiro mais potente do mundo?
O laser caseiro mais potente do mundo é um dispositivo portátil de 250W criado por Drake Anthony, mais conhecido no YouTube como “Styropyro”. Sua potência excede largamente os lasers de consumo e os limites legais para apontadores, aproximando-o de ferramentas de corte industriais.
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O projeto se tornou viral, com vídeos acumulando milhões de visualizações. A criação de Styropyro não é apenas uma curiosidade, mas um estudo de caso sobre o que é possível alcançar com conhecimento técnico, engenhosidade e componentes reutilizados, mesmo fora de um laboratório tradicional.
Quem é Styropyro?
O criador do laser caseiro mais potente do mundo é Drake Anthony. Com formação em química e largamente autodidata em lasers e eletricidade, ele se tornou uma figura conhecida no YouTube por suas experiências científicas extremas.
Ativo na plataforma desde 2006, Styropyro busca “inspirar os espectadores a ver a magia do mundo da ciência e da engenharia”. Sua jornada, desde a modificação de simples apontadores laser até a construção de uma “bazuca laser” de 200W e, agora, o modelo de 250W, demonstra uma clara evolução em sua perícia técnica e ambição.
Como o dispositivo foi construído?
A construção de um laser portátil de 250W é um feito de engenharia DIY. O coração do dispositivo são múltiplos diodos de laser azul de alta potência. Estes componentes foram, em sua maioria, retirados de projetores de cinema antigos.
Para atingir a potência total, os feixes dos diversos diodos são combinados em um único feixe superpotente através de uma técnica de “combinadores de borda de faca” (knife-edge). O laser é alimentado por um sistema de baterias de polímero de lítio (LiPo) de alta descarga. Para lidar com o calor intenso gerado, foi utilizado um sistema de refrigeração a água de CPU modificado.
O que o laser de 250W é capaz de fazer?
As demonstrações do laser caseiro mais potente do mundo são impressionantes. O dispositivo é capaz de cortar aço e fundir metais como tungstênio, titânio, cobre e alumínio. Ele também incendeia instantaneamente madeira, papel e plástico.
De forma surpreendente, o laser também foi usado para queimar e fragmentar diamantes sintéticos. Em uma demonstração de controle fino, Styropyro utilizou o laser para sintetizar rubis, fundindo óxido de alumínio e óxido de crômio. Apesar de seu poder destrutivo, alguns materiais, como espelhos, conseguem resistir ao feixe devido à sua alta capacidade de reflexão.
Os perigos reais e a legalidade de um laser de 250W
Especialistas em segurança e regulamentação de lasers são unânimes: um dispositivo como este é extremamente perigoso. Com 250W, ele é inequivocamente um laser de Classe 4, a mais alta e perigosa classificação. Os riscos incluem:
- Danos oculares: pode causar cegueira instantânea e permanente por exposição direta ou até mesmo por reflexos.
- Queimaduras na pele: o feixe pode queimar seriamente o tecido humano.
- Risco de incêndio: pode iniciar fogo em materiais inflamáveis à distância.
Do ponto de vista legal, a situação é complexa. Nos EUA, é legal possuir um laser de qualquer potência para uso privado, mas é ilegal vender ou promover lasers com mais de 5mW como “apontadores”. Embora Styropyro afirme usar seu laser para fins educacionais em ambiente controlado, a disseminação de como construir tal dispositivo levanta sérios dilemas éticos e de segurança, pois a informação pode ser replicada por pessoas sem o mesmo conhecimento ou cautela.
Mas existem pistolas de solda a laser no mercado que além de soldar também cortam chapas.