Brasil paga R$ 941 bilhões em juros da dívida em 12 meses, dívida pública já passa de R$ 9,5 trilhões e pode atingir 82% do PIB até 2026
O Times Brasil revelou que o Brasil gasta quase R$ 1 trilhão por ano só em juros da dívida pública, um peso que corrói as contas do país. Somente nos últimos 12 meses, a conta chegou a R$ 941 bilhões, valor que não financia hospitais, escolas ou segurança, mas apenas remunera quem empresta ao governo por meio dos títulos públicos.
Em julho de 2025, o déficit primário foi de R$ 66 bilhões ou seja, o governo gastou mais do que arrecadou, sem contar os juros. Quando esses encargos entram na conta, o déficit nominal dispara para R$ 175 bilhões em apenas um mês, mostrando como o custo da dívida se tornou insustentável.
Dívida em alta e efeito dominó nos juros, conforme CNBC
A dívida bruta do Brasil já ultrapassa R$ 9,5 trilhões, equivalente a 77,6% do PIB, e deve chegar a 82% até 2026 se nada mudar. O maior problema é que 55% dessa dívida está atrelada à Selic. Isso significa que, a cada 1 ponto percentual de aumento na taxa básica, a despesa automática com juros sobe R$ 55 bilhões por ano.
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Esse efeito cria um ciclo vicioso: dívida alta aumenta o risco, que eleva os juros, o que gera mais dívida. Enquanto países como EUA e Japão também têm dívidas gigantes (120% e 220% do PIB, respectivamente), a diferença é que eles pagam juros muito menores cerca de 2% nos EUA e praticamente 0% no Japão. O Brasil, por sua vez, paga em média 11,5% ao ano, o que torna sua dívida muito mais cara.
O contraste com o discurso oficial
Nos últimos meses, o governo tem falado em “apenas 20 ou 30 bilhões” para fechar as contas, mas os números mostram que esse valor é mínimo diante da fatura dos juros. Enquanto o Executivo corta gastos pontuais, a despesa financeira cresce em centenas de bilhões automaticamente, consumindo mais do que todo o orçamento federal de saúde, educação e segurança somados.
Esse contraste evidencia a fragilidade fiscal do país: o problema não está só no corte de despesas ou aumento de arrecadação, mas na estrutura da dívida. Se não houver mudanças profundas, o Brasil seguirá gastando cada vez mais com juros e menos com investimentos sociais.
O que esperar para os próximos anos
O desafio é duplo: segurar a trajetória da dívida e reduzir o peso dos juros. Para isso, especialistas defendem desde reformas estruturais até ajustes na gestão da dívida, de forma a reduzir a dependência de papéis atrelados à Selic.
Por outro lado, a pressão política é grande. Qualquer tentativa de cortar gastos em áreas sensíveis ou aumentar impostos encontra resistência no Congresso e na sociedade. Com isso, o Brasil corre o risco de continuar enxugando gelo, enquanto a conta dos juros só aumenta.
O fato é que o Brasil gasta quase R$ 1 trilhão por ano só em juros, o que limita investimentos em setores essenciais e mantém o país em uma armadilha fiscal. A discussão sobre cortes de “20 ou 30 bilhões” soa pequena diante desse quadro.
E você, acredita que o Brasil precisa enfrentar de frente a questão dos juros da dívida ou que ajustes pontuais no orçamento já são suficientes? Deixe sua opinião nos comentários queremos ouvir quem sente esse impacto na prática.
Governo gasta muito e gasta mal, funcionalismo público gigante com baixa produtividade e com muitos benefícios, muita gente ganhando acima do teto, esfola quem produz e quem trabalha, oferece pouco e com baixa qualidade e engana todos colocando a culpa no banco central porque os juros estão altos. E um monte de **** achando que tudo esta lindo, comerciais falando que o Brasil é lindo e os pobres ajudando elegendo corruptos, se mantem miseráveis e se contentando com a cesta básica.
Vamos enteder por partes, o problema do Brasil é justamente juros cobrados na dívida pública definidos pela SELIC. Como Banco central e definidor da taxa e tem em seu concelho Bancos privados que indicam a definição do juros a ser cobrados.
Ah mais Brasil deveria a gastar menos do que arrecada isso já está sendo feito com teto de gastos.
Por que a dívida aumentou pelo taxa de juros Altas definidas pelo Banco Central.
Vê o Estado emite papéis de dívida compradas por cidadãos e bancos e em sua face e definido juros ser pagos se variável fixo, 55% dos papéis são pela taxa SELIC portanto variáveis em seu resgate podem tanto render muito como pouco.
Só que dívida pública brasileira e de papéis de médio prazo, consequentemente ajustes dos juros a médio prazos são muito ruins para que tende administrar, como os papéis são emitidos e moedas soberanas existe essa relação de qual muitos reclamam que impressão de moeda para pagar dívida.
Deveria ser uma relação que impostos arrecadados paguem dívida oh vê, como argumento e falho de diminuir os Estado e investimentos, não se sustenta mesmo que não tenha nenhum serviço feito pelo Estado a dívida na será sanada magicamente só apertando sinto. Depende e sim de nova política monetária atrelada a capacidade reais que sejam de longo prazo com juros fixos e estipulados na materialidade da produção do país. E não mera especulação!
Já era de se esperar! O descondenado é perito em destruir economia! Ele tem inspiração em Cuba! País comunista socialista falido! Emprestar dinheiro do BNDES para Venezuela, Bolívia e qualquer país que queira dar calote é com ele mesmo! Entregou até uma refinaria da Petrobrás de graça para os bolivianos!
Leu com o bumbum, só pode. A culpa é da Farinha Lima, que manda e desmanda no BC. Brasil gasta pouco.