O governo do RJ disponibilizou cerca de R$2 milhões para o agronegócio, para produtores de leite do estado do Rio de Janeiro e aumentou o teto para empréstimos com juros baixos 

O Dia Internacional do Queijo é comemorada no dia 20 de janeiro, além do fato de que a iguaria compõe a mesa das pessoas, ela também abre oportunidades para o negócio, emprego, renda e até mesmo o turismo.

Tanto que, o Estado do Rio de Janeiro, a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (SEAPPA) oferece alguns programas de financiamento para que a legalização, expansão e auxílio da capacidade dos produtores da região. 

Apenas com o Programa Rio Leite, que é focado no financiamento de produtores de leite, a secretaria apoiou cerca de 84 projetos fluminenses, fazendo um financiamento de cerca de R$ 2 milhões desde julho de 2020 para a estruturação de suas produções e agregação de valores aos produtos desenvolvidos no estado.

Com a medida, de retorno a curto e médio prazo, deu muito certo, fazendo com que recentemente o teto para investimentos dos empreendedores saísse de R$ 25 mil e agora disponibilizando o limite de R$ 40 mil para a estruturação dos negócios. 

“Em uma fatia de queijo está o sonho e trabalho de muitas pessoas. Investimos R$ 2 milhões em micro e pequenas empresas do setor de laticínios porque sabemos da vocação de diversas cidades, principalmente do interior do estado.

Esses projetos fazem a diferença na vida desses empreendedores, que criam oportunidade de trabalho, renda e estimulam a economia de suas cidades. O planejamento da nossa secretaria, por meio do programa Prosperar, é aportar mais 100 projetos, com o financiamento em torno de R$ 5 milhões os próximos anos”, diz o governador Cláudio Castro. 

Esses valores investidos pelo Projeto Rio Leite são concedidos sob a taxas abaixo das praticadas em bancos e também com a carência de 12 meses para o inicio do pagamento, com parcelas de 48 meses. Todos os valores que são devolvidos para os produtores, são reinvestidos para que consigam atender outros negócios da mesma natureza.

Agora, já o Programa Prosperar financia agroindústrias em cerca de R$ 100 mil e já apoiou mais de 55 unidades de processamento de leite com todas as legalizações, totalizando o investimento de  R$ 2.390.651,46 nos últimos anos. 

Graças a eles que a fábrica de laticínios Manoel Borges, que fica na cidade de Paty do Alferes, fortaleceu as suas vendas no município e expandiu para Petrópolis, Paraíba do Sul, Três Rios, Barra do Piraí, Vassouras, Piracambi, Miguel Pereira e na Capital do Rio de Janeiro.

Rogéria Borges, a filha do fundador da empresa e também sócia da marca com mais de 20 anos no mercado, destaca que o projeto permitiu aumentar a variedade de produtos, empregando 15 pessoas diretamente e mais de 100 indiretamente.  

“Aqui nós temos a produção manual de queijo minas frescal, minas tipo padrão, parmesão, ricota, doce de leite, manteiga, iogurte com vários sabores, além de doce de leite com geleia de maracujá. Tudo feito com a polpa da fruta. Todos os nossos produtores são de Paty do Alferes, Paraíba do Sul e Vassouras. Com a linha de crédito oferecida pelo Prosperar compramos uma desnatadora, um pasteurizador e um resfriador. Iríamos demorar muito para ter esses equipamentos e, com esse investimento, conseguimos comprar e armazenar muito mais leite”, afirma.