Com apenas 15 municípios espalhados por mais de 223 mil km² e fronteiras com dois países, este estado concentra mais de 65% da população em uma única cidade e tem papel estratégico na Amazônia.
Com apenas 15 municípios distribuídos por mais de 223 mil km², Roraima ocupa uma posição singular no mapa político brasileiro. É o estado com menor número de cidades do país, característica que reflete sua história recente, sua baixa densidade populacional e os desafios de ocupação e desenvolvimento em uma das regiões mais isoladas e fascinantes do território nacional.
Um território jovem na federação brasileira
Roraima é o estado mais novo do Brasil, criado oficialmente em 1988, com a promulgação da Constituição Federal. Antes disso, a região era conhecida como Território Federal do Rio Branco, posteriormente rebatizado como Território Federal de Roraima em 1962.
Sua elevação à categoria de estado marcou uma nova etapa no processo de integração da Amazônia ao restante do país, incentivando a migração, a urbanização e a formação de uma economia regional.
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A juventude de Roraima explica em parte a pequena quantidade de municípios. Enquanto estados mais antigos tiveram séculos para desmembrar territórios e criar novas cidades, Roraima ainda está em um processo relativamente inicial de consolidação político-administrativa.
A geografia que dificulta a criação de cidades
Com uma área de 223.644 km², Roraima tem dimensões comparáveis às do Reino Unido. Apesar disso, sua população é de cerca de 650 mil habitantes, a menor do Brasil. Essa baixa densidade populacional – cerca de 2,8 habitantes por km² – é um dos principais motivos pelos quais a divisão administrativa do estado continua limitada.
A capital, Boa Vista, concentra mais de 65% dos habitantes, sendo não apenas o centro político e econômico, mas também o polo urbano dominante.
O restante da população se distribui por pequenas cidades e comunidades isoladas, muitas em áreas de difícil acesso.
A presença de terras indígenas, unidades de conservação ambiental e vastas áreas de floresta amazônica também limita a expansão urbana e dificulta a criação de novos municípios.
Importância estratégica e fronteiriça
Apesar de pequeno em número de cidades, Roraima tem enorme relevância estratégica para o Brasil. O estado faz fronteira com a Venezuela e a Guiana, o que lhe confere papel importante na política externa, no comércio e na segurança nacional. Sua localização também o transforma em rota de entrada para fluxos migratórios, especialmente venezuelanos nos últimos anos.
Além disso, a região possui vasto potencial natural, com destaque para recursos minerais, biodiversidade e áreas adequadas à agricultura e à geração de energia.
Esse potencial tem atraído investimentos e pode, no futuro, impulsionar a criação de novas cidades conforme a infraestrutura se desenvolve.
Curiosidades e cidades emblemáticas
Entre os 15 municípios de Roraima, alguns se destacam por suas particularidades. Pacaraima, por exemplo, está localizada na fronteira com a Venezuela e é um dos principais pontos de entrada de imigrantes. Caracaraí, às margens do rio Branco, foi a primeira cidade do estado e desempenhou papel histórico no processo de ocupação.
Já Uiramutã é conhecido por ser o município mais ao norte do Brasil, marcando o extremo setentrional do território nacional.
Um estado pequeno em número de cidades, grande em potencial
Roraima é, portanto, um caso peculiar no cenário brasileiro. Seu número reduzido de municípios não representa fragilidade, mas sim uma combinação de fatores históricos, geográficos e demográficos que moldaram sua identidade.
Jovem e ainda em processo de expansão urbana, o estado tem diante de si um grande potencial de desenvolvimento sustentável, integração regional e protagonismo estratégico na Amazônia e nas fronteiras do Brasil.
Com apenas 15 cidades, Roraima mostra que tamanho não é sinônimo de importância — e que mesmo a menor divisão administrativa do país pode ter um papel decisivo no futuro nacional.
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