Anunciado como uma revolução na defesa do Brasil, o drone tupan sumiu do radar. Será que foi cancelado ou está sendo mantido em sigilo? Veja o que sabemos até agora.
O drone Tupan foi anunciado como uma revolução na tecnologia militar brasileira. Projetado para vigilância, reconhecimento e ataques de precisão, ele prometia colocar o Brasil no cenário global de defesa. No entanto, sem explicações, o projeto desapareceu dos holofotes. Nenhuma grande atualização foi divulgada, e pouco se sabe sobre seu destino.
O que é o drone Tupan e por que ele é tão inovador?
A família de drones Tupan foi desenvolvida pela empresa brasileira Tupan Aircraft e trouxe uma tecnologia promissora. Diferente dos drones convencionais, os modelos possuem decolagem e pouso vertical (VTOL), o que permite operar sem a necessidade de pistas. Isso possibilita missões em locais de difícil acesso, tanto em combate quanto em operações logísticas.
No setor de defesa, os modelos podem ser equipados com armamentos como o míssil Mansup, desenvolvido no Brasil. Com isso, os drones Tupan podem atuar em missões estratégicas, incluindo ataques de precisão contra alvos militares e monitoramento aéreo.
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Os três modelos e suas capacidades
O projeto inclui três versões: Tupan 300, Tupan 1000 e Tupan 2000. Cada um tem características próprias, desenvolvidas para diferentes tipos de missão.
- Tupan 300: Pequeno, ágil e versátil, atinge até 400 km/h e pode carregar 100 kg de carga. Ideal para reconhecimento tático e ataques leves.
- Tupan 1000: Com autonomia de até 6 horas e carga útil de 600 kg, é usado para ataques de médio alcance e guerra eletrônica.
- Tupan 2000: O mais poderoso da linha. Atinge 600 km/h e transporta até 1.500 kg de armamento. Capaz de realizar bombardeios estratégicos a longa distância.
O sumiço do projeto: cancelamento ou segredo militar?
Após o anúncio, os drones Tupan simplesmente desapareceram da mídia. Nenhuma grande atualização foi feita, e imagens de testes são raras. Isso levantou dúvidas: o projeto foi cancelado ou está sendo mantido em sigilo?
Algumas evidências sugerem que os testes continuam. Relatórios apontam que o Tupan 300 passou pelo túnel de vento do CTA, um passo essencial para o desenvolvimento. Fontes do setor militar indicam que o projeto pode estar sendo mantido longe dos holofotes para evitar atenção internacional.
Se os drones Tupan forem oficialmente adotados, o Brasil pode elevar sua capacidade de defesa para outro nível. Mas, até que novas informações surjam, o mistério continua. Afinal, o país está escondendo um grande avanço tecnológico ou esse projeto nunca sairá do papel?