O Departamento de Estado dos Estados Unidos autorizou a venda de doze helicópteros militares Black Hawk para o Brasil, em uma negociação avaliada em 950 milhões de dólares, aproximadamente 5 bilhões de reais. No entanto, essa venda vem com algumas limitações importantes que podem impactar a autonomia do Brasil.
O helicóptero Black Hawk, modelo UH-60M, dos Estados Unidos, é um dos mais famosos do mundo, amplamente utilizado em diversas operações militares. Ele é conhecido por sua versatilidade, podendo transportar até 11 passageiros e 4 tripulantes, além de cargas de até 4 mil quilos. Equipado com tecnologia avançada, o Black Hawk pode ser usado para transporte de tropas, evacuações médicas, e até como helicóptero de ataque.
Atualmente, a Força Aérea Brasileira já utiliza alguns helicópteros Black Hawk. Os novos modelos serão destinados ao Exército Brasileiro, caso a negociação seja finalizada. No entanto, esses helicópteros são modelos básicos, sem equipamentos avançados de vigilância, contramedidas eletrônicas, ou lançadores de mísseis e foguetes.
A venda dos helicópteros ocorre através do programa Foreign Military Sales dos Estados Unidos, que não inclui contrapartidas comerciais para o Brasil
Isso significa que os helicópteros serão entregues prontos, sem qualquer participação de empresas brasileiras na montagem ou manutenção dos equipamentos. Essa falta de contrapartida comercial pode aumentar a dependência do Brasil em relação aos Estados Unidos para peças de reposição e manutenção.
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Especialistas destacam a importância de um processo de compra que inclua suporte logístico, capacitação e produção local. A ausência desses elementos pode ser prejudicial, considerando que esses helicópteros serão utilizados por décadas. O portal especializado DefesaNet alerta que o Brasil precisa de uma frota de helicópteros totalmente equipada para enfrentar cenários modernos de combate.
A venda dos Black Hawk também tem um forte componente geopolítico
Em um mundo onde a China está aumentando sua influência na América Latina, incluindo o Brasil, os Estados Unidos buscam reafirmar sua presença e manter seus interesses na região. Recentemente, os Estados Unidos impediram a Argentina de comprar caças chineses, oferecendo caças F-16 em troca. Com o Brasil, a estratégia é similar: garantir que o país continue alinhado com os interesses americanos.
Embora a venda dos helicópteros Black Hawk possa parecer uma vitória para a modernização das forças armadas brasileiras, as limitações logísticas impostas pelos Estados Unidos revelam uma dependência maior do Brasil em relação aos equipamentos americanos. Em um cenário geopolítico em constante mudança, essa negociação reflete a batalha pela influência entre Estados Unidos e China na América Latina.
Brasil tinha que tomar vergonha e abandonar os EUA se eu fosse presidente não deixava o porta avião deles passar Aki
O estados unidos, sempre bota uma bola de ferro no tornozelo do Brasil,a pergunta é porque insistir em comprar de um amigo da onça desse? não está na hora de comprar de outro país?
Estadunidenses, se somos Americanos como podemos ter dependencia de nos mesmo seu jornaleco imundo