Criminosos usam “capetinha” para burlar rastreadores e Polícia: em 2025, risco de perder carro cresce mesmo com seguro e GPS, alerta especialista.
O uso de bloqueador de sinal barato e fácil de adquirir, apelidado de “capetinha”, já se tornou rotina entre criminosos brasileiros especializados em furto e roubo de veículos. A tecnologia, que deveria proteger motoristas por meio de rastreadores via GPS, está sendo neutralizada com um simples aparelho portátil.
Segundo alerta recorrente do canal Não Caia na Roubada, a popularização desse equipamento coloca em xeque a eficácia dos rastreadores e aumenta o risco de perda definitiva do carro, mesmo para quem paga seguro ou investe em monitoramento eletrônico.
O que é o “capetinha” e como funciona
O “capetinha” é um dispositivo eletrônico criado originalmente para bloquear sinais de celular e GPS.
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Vendido em lojas físicas e plataformas online sem grandes restrições, ele custa pouco e pode ser carregado discretamente em mochilas ou bolsos.
Ao ser ligado, o aparelho emite ondas de interferência que impedem que o rastreador do veículo envie informações de localização para a central de monitoramento.
O resultado é imediato: a polícia perde a chance de rastrear o automóvel, que costuma ser levado para desmanches ou usado em esquemas de clonagem de placas, os chamados “dublês”.
Quanto custa e onde é encontrado
De acordo com investigações citadas por especialistas e conteúdos do canal Não Caia na Roubada, o bloqueador pode ser encontrado por valores que variam de R$ 200 a R$ 800, dependendo da potência e do alcance.
Embora a importação e a venda de bloqueadores de sinal não sejam regulamentadas no Brasil, sites estrangeiros e marketplaces nacionais acabam oferecendo o produto sem fiscalização efetiva.
Isso facilita o acesso de quadrilhas organizadas, que já adaptaram a tecnologia para uso em roubos de carros e caminhões.
Por que os rastreadores perderam força
Durante muitos anos, os rastreadores GPS foram considerados a principal arma contra o roubo de veículos.
Sua eficiência permitia localizar carros em tempo real, resultando em prisões e recuperações rápidas.
No entanto, o avanço dos bloqueadores mostrou uma fragilidade.
O “capetinha” não só anula o rastreador como também interfere em celulares próximos, evidenciando o poder de sua atuação.
Segundo o canal Não Caia na Roubada, a tecnologia criminosa evoluiu no mesmo ritmo que as soluções de segurança, tornando indispensável o uso combinado de diferentes métodos de proteção.
Alternativas para proteger o veículo
Especialistas em segurança veicular reforçam que depender apenas de rastreadores já não é suficiente. Barreiras físicas continuam sendo uma das opções mais eficazes.
A trava de câmbio, por exemplo, exige tempo e ferramentas para ser rompida, algo incompatível com a pressa dos ladrões.
Além disso, práticas preventivas ainda fazem diferença.
Estacionar em locais bem iluminados, evitar deixar o carro em ruas desertas e usar dispositivos adicionais, como travas de volante ou correntes reforçadas, podem reduzir significativamente a chance de o veículo ser levado.
Impactos para motoristas e seguradoras
O avanço do uso do “capetinha” também preocupa o mercado de seguros.
Com o aumento do risco, o valor das apólices pode subir, especialmente para veículos mais visados.
Para motoristas que não conseguem arcar com esse custo, a perda de um carro representa um golpe financeiro e emocional difícil de superar.
A questão revela um dilema: a tecnologia que deveria trazer tranquilidade para os donos de veículos agora é colocada em xeque por uma versão criminosa, barata e acessível.
O resultado é que o risco de perder o carro cresce mesmo para quem investiu em GPS ou seguro.
O “capetinha” mostra como criminosos conseguem explorar brechas na segurança e desafiar soluções que antes pareciam infalíveis.
Para o motorista, a lição é clara: combinar medidas eletrônicas com barreiras físicas ainda é a forma mais eficaz de se proteger.
E você, já sabia da existência do bloqueador de sinal barato e fácil conhecido como “capetinha”? Acredita que o uso desse aparelho pode mudar a forma como protegemos nossos carros?
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