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O “capetinha”, um bloqueador de sinal barato e fácil de comprar, já é usado por criminosos no Brasil para anular rastreadores e sumir com carros roubados

Publicado em 08/09/2025 às 12:29
Criminosos usam bloqueador de sinal barato e fácil para burlar rastreadores no Brasil
Criminosos usam bloqueador de sinal barato e fácil para burlar rastreadores no Brasil
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Criminosos usam “capetinha” para burlar rastreadores e Polícia: em 2025, risco de perder carro cresce mesmo com seguro e GPS, alerta especialista.

O uso de bloqueador de sinal barato e fácil de adquirir, apelidado de “capetinha”, já se tornou rotina entre criminosos brasileiros especializados em furto e roubo de veículos. A tecnologia, que deveria proteger motoristas por meio de rastreadores via GPS, está sendo neutralizada com um simples aparelho portátil.

Segundo alerta recorrente do canal Não Caia na Roubada, a popularização desse equipamento coloca em xeque a eficácia dos rastreadores e aumenta o risco de perda definitiva do carro, mesmo para quem paga seguro ou investe em monitoramento eletrônico.

O que é o “capetinha” e como funciona

O “capetinha” é um dispositivo eletrônico criado originalmente para bloquear sinais de celular e GPS.

Vendido em lojas físicas e plataformas online sem grandes restrições, ele custa pouco e pode ser carregado discretamente em mochilas ou bolsos.

Ao ser ligado, o aparelho emite ondas de interferência que impedem que o rastreador do veículo envie informações de localização para a central de monitoramento.

O resultado é imediato: a polícia perde a chance de rastrear o automóvel, que costuma ser levado para desmanches ou usado em esquemas de clonagem de placas, os chamados “dublês”.

Quanto custa e onde é encontrado

De acordo com investigações citadas por especialistas e conteúdos do canal Não Caia na Roubada, o bloqueador pode ser encontrado por valores que variam de R$ 200 a R$ 800, dependendo da potência e do alcance.

Embora a importação e a venda de bloqueadores de sinal não sejam regulamentadas no Brasil, sites estrangeiros e marketplaces nacionais acabam oferecendo o produto sem fiscalização efetiva.

Isso facilita o acesso de quadrilhas organizadas, que já adaptaram a tecnologia para uso em roubos de carros e caminhões.

Por que os rastreadores perderam força

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Durante muitos anos, os rastreadores GPS foram considerados a principal arma contra o roubo de veículos.

Sua eficiência permitia localizar carros em tempo real, resultando em prisões e recuperações rápidas.

No entanto, o avanço dos bloqueadores mostrou uma fragilidade.

O “capetinha” não só anula o rastreador como também interfere em celulares próximos, evidenciando o poder de sua atuação.

Segundo o canal Não Caia na Roubada, a tecnologia criminosa evoluiu no mesmo ritmo que as soluções de segurança, tornando indispensável o uso combinado de diferentes métodos de proteção.

Alternativas para proteger o veículo

Especialistas em segurança veicular reforçam que depender apenas de rastreadores já não é suficiente. Barreiras físicas continuam sendo uma das opções mais eficazes.

A trava de câmbio, por exemplo, exige tempo e ferramentas para ser rompida, algo incompatível com a pressa dos ladrões.

Além disso, práticas preventivas ainda fazem diferença.

Estacionar em locais bem iluminados, evitar deixar o carro em ruas desertas e usar dispositivos adicionais, como travas de volante ou correntes reforçadas, podem reduzir significativamente a chance de o veículo ser levado.

Impactos para motoristas e seguradoras

O avanço do uso do “capetinha” também preocupa o mercado de seguros.

Com o aumento do risco, o valor das apólices pode subir, especialmente para veículos mais visados.

Para motoristas que não conseguem arcar com esse custo, a perda de um carro representa um golpe financeiro e emocional difícil de superar.

A questão revela um dilema: a tecnologia que deveria trazer tranquilidade para os donos de veículos agora é colocada em xeque por uma versão criminosa, barata e acessível.

O resultado é que o risco de perder o carro cresce mesmo para quem investiu em GPS ou seguro.

O “capetinha” mostra como criminosos conseguem explorar brechas na segurança e desafiar soluções que antes pareciam infalíveis.

Para o motorista, a lição é clara: combinar medidas eletrônicas com barreiras físicas ainda é a forma mais eficaz de se proteger.

E você, já sabia da existência do bloqueador de sinal barato e fácil conhecido como “capetinha”? Acredita que o uso desse aparelho pode mudar a forma como protegemos nossos carros?

Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir quem vive essa realidade no dia a dia.

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Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

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