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O Campo de Polvo (PRIO) segue em operação com 11 poços produtores e um injetor, produção é escoada para o FPSO Bravo por tieback de 11 km

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 16/04/2025 às 15:39
Campo de Polvo (PRIO): veja dados, história e operação atual do ativo offshore que ajuda a sustentar a produção da empresa
Campo de Polvo (PRIO): veja dados, história e operação atual do ativo offshore que ajuda a sustentar a produção da empresa
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Plataforma operada pela PRIO desde 2013 envia óleo a 11 km de distância até o FPSO Bravo, com produção ativa de 11 poços e um injetor

O Campo de Polvo (PRIO) é um dos exemplos mais emblemáticos de reestruturação e inovação operacional no setor offshore brasileiro. Descoberto em 1994, ele passou por diversas operadoras até ser assumido pela PRIO (ex-HRT P3) em 2013, e hoje representa um ativo consolidado na produção independente de petróleo no Brasil.

A história do campo começa em janeiro de 1994 com a perfuração do poço 1-RJS-455, em lâmina d’água de 121 metros, pela sonda semissubmersível Treasure Legend (SS-41), sob operação da então BR. A produção começou oficialmente em 2007, sob gestão da Devon.

Transição operacional e tieback até o FPSO Bravo

Após uma passagem pela BP, o campo foi adquirido pela HRT em 2013, hoje rebatizada como PRIO. Até 2021, o óleo extraído era escoado para o FPSO Polvo, inicialmente da Prosafe e depois da BW. Com o descomissionamento da unidade flutuante, a PRIO implementou uma das soluções logísticas mais ousadas do offshore recente: um tieback submarino de 11 km de extensão.
FPSO Bravo

Após uma passagem pela BP, o campo foi adquirido pela HRT em 2013, hoje rebatizada como PRIO. Até 2021, o óleo extraído era escoado para o FPSO Polvo, inicialmente da Prosafe e depois da BW. Com o descomissionamento da unidade flutuante, a PRIO implementou uma das soluções logísticas mais ousadas do offshore recente: um tieback submarino de 11 km de extensão.

A operação foi conduzida com o navio-lançador de linhas PLSV Sapura Topázio, da empresa Seagems. Com isso, o petróleo produzido pela plataforma fixa de Polvo passou a ser enviado para o FPSO Bravo, localizado no vizinho campo de Tubarão Martelo.

Capacidade de produção e estrutura ativa

Atualmente, a plataforma de Polvo conta com 11 poços produtores e 1 poço injetor, permitindo estabilidade operacional e controle de reservatório. A integração com Tubarão Martelo reforça a estratégia da PRIO de otimizar ativos maduros e manter altos níveis de aproveitamento mesmo em estruturas já consolidadas.

Esse modelo, baseado em inovação técnica e maximização de recursos existentes, posiciona o Campo de Polvo (PRIO) como uma referência de resiliência produtiva na Bacia de Campos.

Histórico do Campo de Polvo (PRIO) em números

  • Descoberta: Janeiro de 1994
  • Lâmina d’água: 121 metros
  • Poços ativos: 11 produtores + 1 injetor
  • Produção iniciada: 2007
  • Tieback para o FPSO Bravo: 11 km de extensão
  • FPSO anterior (descomissionado): FPSO Polvo

Segundo informações publicadas pelo operador de rádio Venicio Viter no LinkedIn, o tieback realizado em 2021 representou um marco de continuidade da produção com redução de custos logísticos e ganho de eficiência energética.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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