Você sabia que o Uruguai já pertenceu ao Brasil? E que, em 1971, o Brasil tinha um plano secreto para invadir o Uruguai em menos de 30 horas? Vamos entender melhor essa história cheia de reviravoltas.
No início dos anos 70, o mundo estava dividido entre os capitalistas, liderados pelos Estados Unidos, e os socialistas, liderados pela União Soviética, na chamada Guerra Fria. O Brasil, governado por militares e aliado dos EUA, temia a expansão do socialismo na América Latina.
Em 1971, o Uruguai enfrentava uma eleição presidencial com grandes chances de vitória por uma coalizão socialista. Isso preocupava muito o governo militar brasileiro, que não queria um país socialista na sua fronteira. O presidente brasileiro Emílio Médici, junto com seus generais, elaborou um plano de invasão chamado “Operação 30 Horas” ou “Operação Charrua”.
O plano consistia em mobilizar tropas do Brasil de Porto Alegre, Uruguaiana, Santana do Livramento e Bagé
Essas tropas cruzariam a fronteira e tomariam Montevidéu, a capital uruguaia, e a hidrelétrica de Ricón del Bonete, crucial para o fornecimento de energia do país. Tudo isso deveria acontecer em menos de 30 horas para evitar repercussões internacionais.
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Documentos secretos revelaram que o presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, apoiava o plano brasileiro. Havia um temor real de que o socialismo se espalhasse pelo Uruguai, principalmente após o sequestro de um diplomata brasileiro e de um oficial americano por guerrilheiros uruguaios.
Em novembro de 1971, as tropas brasileiras estavam prontas para invadir o Uruguai
No entanto, o resultado da eleição acabou sendo favorável aos interesses do Brasil e dos Estados Unidos, evitando a necessidade da invasão. Essa história revela como a política internacional e os interesses geopolíticos moldaram a relação entre o Brasil e o Uruguai. Embora a invasão nunca tenha ocorrido, o episódio mostra que o Brasil esteve disposto a tomar medidas drásticas para impedir a expansão do socialismo na América Latina, naquela época.