Uma investigação divulgada pela Globonews revelou que o ataque cibernético chinês expôs dados de praticamente todos os americanos, incluindo Donald Trump, o vice-presidente e candidatos à Casa Branca, em uma operação que se estendeu a mais de 80 países.
O relatório apresentado em setembro de 2025 detalha como o grupo hacker conhecido como “Tufão de Sal” conseguiu se infiltrar em sistemas de telecomunicações nos Estados Unidos por décadas. A abrangência foi tão ampla que especialistas afirmam ser impossível imaginar que algum cidadão americano tenha ficado fora do alcance da operação.
Entre os atingidos estão nomes de destaque da política americana, como Donald Trump e o candidato à vice-presidência J. Vence, além de figuras do Partido Democrata.
O que foi descoberto pela investigação
Segundo a Globonews, a apuração durou mais de um ano e concluiu que o ataque cibernético chinês não foi pontual, mas estruturado e persistente, com foco em redes de comunicação, transportes, hospedagem, sistemas militares e infraestruturas críticas.
-
A grande aposta da BMW: a marca investe pesado em um sistema de hidrogênio próprio que será 25% menor e produzido em série em 2028
-
O fim do rádio? Teste com feixe de laser conecta avião a satélite e transmite dados a 1 Gbps, uma revolução para a comunicação militar
-
B-2 Spirit: bombardeiro invisível de US$ 2 bilhões, com alcance de 11 mil km e autonomia de 37 horas, segue exclusivo dos EUA após 35 anos em operação
-
Data centers queimam energia no ar — novo sistema solar transforma desperdício em eletricidade limpa e barata
O grupo “Tufão de Sal” teria expandido sua atuação para mais de 80 países, configurando um dos episódios mais graves de espionagem digital já documentados.
A ex-agente do FBI, Cyntia Keiser, afirmou que a operação se destacou pela sofisticação técnica, paciência e perseverança, traços que diferenciam essa ação de ataques anteriores atribuídos à China.
Para ela, o episódio inaugura uma nova fase das capacidades ofensivas cibernéticas do governo de Pequim.
Envolvimento direto da China
As autoridades americanas apontaram vínculos do “Tufão de Sal” com três empresas chinesas ativas desde 2019, associadas a órgãos de inteligência militar e civil.
Essas empresas seriam responsáveis por executar operações internacionais em nome do Estado chinês.
A embaixada da China em Londres foi questionada sobre o caso, mas não respondeu até o fechamento da reportagem.
O silêncio reforça a percepção de que o episódio pode elevar ainda mais a tensão diplomática entre Washington e Pequim, especialmente em um contexto de disputas comerciais e estratégicas.
Impacto global do ataque
Especialistas ouvidos destacam que a invasão representa uma ameaça não apenas à privacidade individual, mas também à segurança nacional dos EUA e à estabilidade internacional.
A infiltração em infraestruturas críticas de dezenas de países coloca em risco sistemas financeiros, transporte aéreo, redes de energia e comunicações governamentais.
O New York Times classificou o ataque como “um divisor de águas na guerra cibernética”, reforçando a percepção de que a China caminha para uma posição de domínio nesse campo.
O episódio mostra que o ataque cibernético chinês expôs a fragilidade de sistemas antes considerados seguros e ampliou o debate sobre a soberania digital.
Para analistas, a tendência é de escalada das disputas geopolíticas em torno da cibersegurança, com impactos diretos em diplomacia, comércio e defesa.
Você acredita que esse tipo de ataque deve ser tratado como um ato de guerra digital ou como espionagem tradicional? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir quem vive esse tema no dia a dia.