Entenda como funciona o airbag de cortina, a tecnologia de segurança que se tornou padrão em SUVs e protege os ocupantes em colisões laterais e capotamentos
O airbag de cortina é um dos componentes mais importantes da segurança passiva em um SUV moderno. Projetado para inflar em frações de segundo, ele cria uma almofada protetora ao longo das janelas laterais, protegendo a cabeça dos ocupantes em colisões e, principalmente, em acidentes com capotamento, onde o risco de ejeção é maior.
Com a evolução das regulamentações e a crescente preocupação com a segurança, o airbag de cortina deixou de ser um item de luxo para se tornar padrão em 2025. Sua função é crucial para reduzir lesões graves e salvar vidas, funcionando como um complemento indispensável ao cinto de segurança.
O que é e como funciona o airbag de cortina em um SUV moderno?
Diferente dos airbags frontais, o airbag de cortina fica discretamente armazenado na longarina do teto, acima das janelas. Quando os sensores do veículo detectam um impacto lateral severo ou um capotamento, eles disparam uma reação química. Essa reação libera um grande volume de gás nitrogênio que infla a bolsa.
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O processo todo é extremamente rápido. A bolsa de ar pode sair de seu compartimento a uma velocidade de até 300 km/h, inflando completamente em cerca de 25 milissegundos. Em SUVs modernos, ele é projetado para cobrir toda a área das janelas, protegendo os passageiros de todas as fileiras de assentos.
A proteção crucial em capotamentos, evitando a ejeção dos ocupantes
Acidentes com capotamento são particularmente perigosos, especialmente em SUVs, que possuem um centro de gravidade mais alto. O airbag de cortina é equipado com sensores específicos de capotamento para identificar esse tipo de acidente. Sua principal função nesse cenário é evitar que os ocupantes sejam ejetados do veículo.
Para garantir essa proteção durante múltiplos giros, o airbag de cortina é projetado para permanecer inflado por mais tempo, cerca de 10 segundos ou mais. Estudos baseados em dados de campo dos EUA mostram que essa tecnologia é aproximadamente 23% eficaz na redução de fatalidades para ocupantes de cinto de segurança em capotamentos.
A eficácia em impactos laterais, uma redução de 50% em lesões graves na cabeça
Em colisões laterais, o tempo de reação é ainda menor, pois há pouco espaço entre o ocupante e o ponto de impacto. Por isso, o airbag de cortina é projetado para inflar ainda mais rápido, entre 10 e 20 milissegundos. Ele cria uma barreira vital entre a cabeça do passageiro e a janela ou o objeto que atinge o carro.
A eficácia é comprovada. A presença do airbag de cortina reduz o risco de lesões fatais na cabeça em cerca de 50% em impactos laterais. Agências de segurança como o IIHS e o Euro NCAP realizam testes rigorosos de impacto lateral e de poste para avaliar e impulsionar o desempenho dessa tecnologia.
O padrão de 2025, por que o airbag de cortina se tornou item obrigatório
O mercado de airbag de cortina está em forte crescimento, impulsionado por regulamentações de segurança cada vez mais rigorosas e pela demanda dos consumidores. Normas como a americana FMVSS 226, que foca na mitigação de ejeção, tornaram a tecnologia um padrão global de proteção contra capotamento.
Em 2025, o airbag de cortina já é considerado um item de série na maioria dos SUVs novos. Fabricantes como a Honda, no Pilot 2025, e a Chevrolet, no Trailblazer 2026, já o incluem como padrão em todas as fileiras de assentos, refletindo a importância da tecnologia para obter as classificações máximas de segurança.
Suplementar, não primário, a importância do cinto de segurança e as tecnologias do futuro
É fundamental entender que os airbags não substituem os cintos de segurança. Eles são um Sistema de Retenção Suplementar (SRS), projetado para funcionar “melhor em combinação com os cintos de segurança”. Um airbag pode causar ferimentos se acionado desnecessariamente ou se o ocupante não estiver usando o cinto.
A tecnologia continua a evoluir. Os próximos passos incluem airbags adaptativos, que se ajustam ao tamanho e à posição do ocupante, e até mesmo airbags externos, que inflam milissegundos antes de um impacto para proteger pedestres. Essa integração de sistemas de segurança ativos e passivos representa o futuro da proteção veicular.